Horário de verão

Ministro diz ter cancelado férias para decidir sobre horário de verão

O ministro ainda declarou que foram três semanas de reuniões intensas com os ministérios da Fazenda e Planejamento, para entender os impactos da decisão,

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira - Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom (Agência Brasil)
Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira - Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom (Agência Brasil)

Próximo do prazo final para seu período de maior importância para o Sistema Interligado Nacional (SIN) – até 30 de novembro –, o horário de verão deve ser decidido na próxima terça-feira, 15 de outubro. A entrada em vigor, no entanto, deve ocorrer em 20 dias, caso aprovado.

“Hoje eu estou aqui [evento do grupo Esfera] de férias. Saí ontem, ia ficar a semana que vem, mas já mandei suspender para voltar segunda-feira, porque eu chamei uma reunião na terça, sob a imprescindibilidade de ser agora [horário de verão]. E, se for agora, tem que ser de imediato para que os setores se planejem, apesar que eu tive o cuidado de conversar com setores muito importantes para que eles se planejassem”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a jornalistas após sua participação em evento do grupo Esfera.

Caso o horário seja aprovado, haverá um prazo de, no mínimo, 20 dias para que os setores se planejem, explicou o ministro, citando o setor aéreo, por causa das conexões internacionais e a segurança pública.

“Defendo o horário de verão como uma política pública, e que só use mão dessa política pública se ela for imprescindível para assegurar energia para o Brasil e diminuir custos que não impactem negativamente e tragam a economia para o consumidor”, completou Silveira.

Risco energético

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O ministro ainda declarou que foram três semanas de reuniões intensas com os ministérios da Fazenda e Planejamento, para entender os impactos da decisão.

“O resumo da ópera é o seguinte: se houver risco energético, não resta outro assunto a não ser fazer horário de verão. Se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que eu terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil”, ponderou o chefe da pasta.