A geração térmica e importação do Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou o menor montante desde setembro de 2021, alcançando 6.573 MW médios em março. Neste mês, não houve importação de energia da Argentina e do Uruguai, e a geração térmica por garantia energética fechou em 2.994 MW médios.
Também houve redução de despacho por ordem de mérito, que saiu de quase 12,6 mil MW médios em setembro para 9 MW médios em março. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira, 24 de março, durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO), realizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Segundo a apresentação do ONS, a geração térmica fora da ordem de mérito tem sido mantida para permitir o replecionamento dos reservatórios, principalmente do submercado Sul, onde a política operativa prevê explorar a geração hidráulica o mínimo possível.
Notícias Relacionadas
Conta de luz
Após Aneel retomar discussão sobre bônus de Itaipu, MME defende repasse
Após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicar que iria retomar a discussão sobre o bônus da tarifa de Itaipu, de mais de R$ 1,3 bilhão na próxima semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou nesta sexta-feira, 22 de novembro, um ofício ao diretor-geral da Aneel pedindo que os valores sejam […]
GD
Brasil tem 2,3 milhões de residências com sistemas fotovoltaicos
Brasil alcançou a marca de 3 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados
A previsão de armazenamento para o Sul em 25 de março é de 37,8%, e o subsistema já reduziu a sua geração de 4,2 GW médios em fevereiro, para 2,9 GW médios em março.
Dessa forma o Norte deve manter a exportação mais acentuada, devido à elevação da geração hidráulica, e auxiliar o Sudeste e o Sul. O mesmo deve ocorrer com o submercado Nordeste, mantendo-se exportador dada à elevada geração hidráulica e eólica, a última, que deve manter a tendência de alta dos últimos meses.
Os reservatórios do Norte e Nordeste permanecem acima de 90% em março, enquanto o Sudeste deve fechar a semana em 62,5%.
