A usina solar fotovoltaica Pirapora 3 teve a operação comercial suspensa da unidade geradora UG1, de 1 MW, após princípio de incêndio. A planta, de titularidade da EDF Power Solutions, está localizada no município de Pirapora, estado de Minas Gerais.
O despacho suspendendo a geração foi publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 21 de agosto, após indisponibilidade prolongada. A companhia não deu prazo para o retorno da unidade geradora.
A usina integra o Complexo Solar Pirapora, com capacidade instalada de 400 MWp. A energia solar gerada é integralmente contratada por meio de acordos de compra de energia de 20 anos.
Notícias Relacionadas
Política Energética
Trump chama fontes renováveis de 'golpe do século' e promete barrar projetos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar as fontes eólicas e solares, chamando-as de “o golpe do século”. Em publicações em sua rede social, o republicano destacou que não permitirá projetos eólicos e solares no país, alegando que essas tecnologias “destroem fazendeiros”. Ele também afirmou que os altos custos da energia elétrica […]
Leilão
MP pede que TCU investigue indícios de irregularidades em adiamento do LRCap
Em representação assinada nesta semana, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU), Lucas Furtado, solicitou que a Corte analise indícios de irregularidades na condução do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCap) pelo Ministério de Minas e Energia (MME), principalmente em relação ao atraso na realização do certame e ao fato de que […]
Motivo da suspensão
Em 4 de julho deste ano, a EDF comunicou à Aneel a indisponibilidade prolongada não programada da unidade geradora UG01, após princípio de incêndio no inversor.
Contudo, para a empresa, a UG1 não deveria ser motivo de suspensão por não causar “impacto relevante ao empreendimento, na medida em que a energia originalmente alocada à referida unidade está sendo integralmente compensada por outras UGs”. Adicionalmente, a companhia justiçou o “cenário elevado dos níveis de curtailment na planta” e que “a condição de operação comercial da UG01, ainda que temporariamente indisponível, não compromete a entrega do montante contratado”, alegou à Aneel.
Em resposta, a agência destacou que a argumentação apresentada “não merece prosperar”, uma vez que a avaliação trata da origem do evento de indisponibilidade.
