O RenovaBio emitiu 4,3 milhões de créditos de descarbonização (CBIOs) em novembro de 2023, aumento de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a ANP, 2023 já é o ano com o maior número de CBIOs emitidos – 32,3 milhões, superando os 31,4 milhões de CBIOs emitidos em todo ano de 2022.
Um CBIO equivale a uma tonelada de gases estufa não emitidos devido ao uso de biocombustível em substituição aos combustíveis fósseis. Os CBIOs são emitidos por produtores de biocombustíveis em quantidade proporcional à eficiência de sua produção certificada e ao volume de biocombustível comercializado. Atualmente, há 318 produtores certificados para emissão de CBIOs, o que equivale a cerca de 75% do total autorizado pela ANP.
Os CBIOs são comercializados na Bolsa de Valores brasileira (B3) e adquiridos pelas distribuidoras para cumprimento de suas metas individuais de compensação de carbono. Outros agentes também podem adquirir CBIOs de forma voluntária.
O RenovaBio foi instituído pela Lei nº 13.576, de 2017, como parte integrante da política energética nacional.
