Política Energética

Transição energética está afetando padrões de investimentos e não há receita universal, diz ministro

Brasília-DF 27/03/2019 Bento Albuquerque, Ministro de Estado de Minas e Energia, participa de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia. Câmara dos Deputados. Foto: Saulo Cruz/MME
Brasília-DF 27/03/2019 Bento Albuquerque, Ministro de Estado de Minas e Energia, participa de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia. Câmara dos Deputados. Foto: Saulo Cruz/MME

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reconheceu que os padrões de comércio e investimento internacionais estão relacionados ao interesse dos países em transição energética. Para esse processo, segundo ele, o Brasil se destaca, com mais de 50% das energias renováveis na participação do fornecimento total de energia primário, enquanto a média mundial é de quase 20%.

“A transição energética é um processo complexo que varia em ritmo e estágio de acordo com as realidades nacionais, regionais e locais. Não existe escolha tecnológica única, não há receita universal”, disse o ministro em vídeo de abertura do Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase), evento online do CanalEnergia.

Dessa forma, para o Brasil, a experiência de planejamento energético de longo prazo, busca múltiplas alternativas, de forma a evitar estratégias rígidas que limitem o benefício da diversidade, e do potencial de soluções tecnologias de recursos energéticos e naturais.

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“Há um amplo leque de soluções e combinações possíveis e cabe a cada país identificar suas vantagens competitivas e aproveitá-las ao máximo, ao mesmo tempo que contribui para os esforços coletivos no sentido de um futuro de baixo carbono”, completou Albuquerque.

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Para o ministro, a modernização do setor elétrico é passo necessário para que o desenvolvimento de novos modelos de negócio, atração de investimentos e adequação dos marcos regulatórios e inovações tecnologias e comportamentais em curso no setor.

“Há uma grande diversidade das fontes renováveis tradicionais. Vamos continuar com grande participação de hidrelétricas e PCHs, de biomassa. As fontes eólica e solar vão se expandir fortemente nos próximos dez anos, e ainda fontes limpas e menos tradicionais que estão recebendo grande atenção para sua viabilização, como os resíduos sólidos urbanos, a eólica offshore e o hidrogênio”, concluiu Bento Albuquerque.

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