A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 27 de agosto, os reajustes tarifários anuais das distribuidoras Neoenergia Elektro e Energisa Paraíba.
A Neoenergia Elektro, que atende aproximadamente 2,96 milhão de unidades consumidoras, terá reajuste tarifário a partir de 27 de agosto, com efeito médio negativo, de -5,64%.
Para os consumidores atendidos na alta tensão, a queda será, em média, de 5,72%, enquanto para os consumidores de baixa tensão, será de -5,6%.
Conforme decisão no reajuste do ano anterior, a Aneel reconheceu para 2024 o valor adicional de R$ 226.922,35, a preços de agosto/2023, a ser corrigido pela taxa Selic, referente ao descasamento de tarifas da TUSDg da hidrelétrica Paraibuna.
Os encargos setoriais variaram -12,7% em relação ao processo anterior, impactando o efeito tarifário em -2,94%. Os custos de transmissão tiveram uma variação de -11,5% e contribuíram para um efeito médio de -1,95%, enquanto os custos com compra de energia representaram um efeito tarifário de 1,47%.
Os componentes financeiros representaram 0,78% da composição tarifária, com destaque para a neutralidade dos encargos setoriais, com efeito de -1,65%; e reversão de risco hidrológico, com efeito de -2,93%.
Energisa Paraíba
A Energisa Paraíba, prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica que atende aproximadamente 1,84 milhão de unidades consumidoras, teve seu reajuste tarifário anual aprovado em -1,35% a partir de 28 de agosto.
Para os consumidores atendidos na alta tensão, o impacto é positivo, de alta de 3,22%, enquanto para a baixa tensão, está prevista uma redução média de 2,39%.
O valor total dos encargos setoriais variou -3,64%, em relação ao processo anterior e correspondeu a um efeito tarifário médio de -0,49%.
Os custos de transmissão, que tiveram uma variação de -12,4%, impactaram o efeito médio em -1,23%, enquanto os custos com compra de energia elétrica considerados para a Energisa Paraíba, em função do mercado de referência e das perdas regulatórias, levaram a um impacto no efeito médio de 1,35%.
Os componentes financeiros totalizaram -9,33%, com destaque para a reversão dos créditos de PIS/Cofins, contribuindo com o efeito de -4,06%