Reajuste

Conta de luz sobe 4,67% para consumidores da CEEE Equatorial

Para os consumidores atendidos na alta tensão, o aumento será de 5,39%, em média, e de 4,42%, em média, para os conectados na baixa tensão.

Eletricista em rede de distribuição da CEEE-D
Eletricista em rede de distribuição da CEEE-D | CEEE-D

Os consumidores da CEEE Equatorial terão aumento médio nas contas de energia de 4,67% a partir da próxima sexta-feira, 22 de novembro, conforme deliberação da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) do reajuste tarifário anual da distribuidora. A empresa atende aproximadamente 1,95 milhão de unidades consumido no Rio Grande do Sul.

Para os consumidores atendidos na alta tensão, o aumento será de 5,39%, em média, e de 4,42%, em média, para os conectados na baixa tensão. Os novos índices já consideram os diferimentos tarifários aprovados para regiões afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, a fim de garantir neutralidade de efeito tanto para consumidores quanto para os distribuidores.

A CEEE Equatorial apresentou proposta de diferimento no valor total de R$ 372,5 milhões, de forma que o efeito médio ficasse próximo ao IPCA no período de 12 meses (4,76%). 

Esses valores estão distribuídos em itens de energia, no valor de R$ 263,5 milhões, e Fio B – distribuição, no valor de R$ 109 milhões. Com isso, implicou num impacto direto no efeito médio de -7,36%, sendo -5,21% e -2,15% para cada um dos itens citados. 

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A empresa também formalizou proposta de recomposição do financeiro para os processos futuros até 2027. Segundo a distribuidora, esse perfil de recomposição dos montantes tem como objetivo melhorar a acomodação dos impactos tarifários entre os anos de 2025 e 2027.

Componentes tarifários

Na composição do efeito médio, a variação dos custos de Parcela A contribuiu para o efeito médio em -0,63%, enquanto a variação de custos de Parcela B foi responsável por 1,69%.

Os custos de transmissão tiveram uma variação de -8,54%, impactando o efeito médio em -1,47%. Em função do mercado de referência e de perdas regulatórias, os custos de compra de energia elétrica levaram a um impacto no efeito médio de 0,48%, decorrente, principalmente, do aumento dos custos relacionados às cotas das usinas com garantia físicas.

A atualização da Parcela B representou 1,69% na composição do efeito médio, refletindo a variação acumulada do IPCA, de 4,76%. Os financeiros apurados, para compensação nos 12 meses subsequentes, contribuíram com o efeito de -6,45% no atual reajuste tarifário.