Regulação

GT do Mdic sugere associar eólica e baterias para leilões e fala em exportação de componentes

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) finalizou relatório com demandas e propostas do setor eólico. O documento foi encaminhado nesta sexta-feira, 14 de junho, à Casa Civil, onde deve servir como subsídio para trabalhos já em andamento para promoção do setor eólico e da economia verde.

GT do Mdic sugere associar eólica e baterias para leilões e fala em exportação de componentes

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) finalizou relatório com demandas e propostas do setor eólico. O documento foi encaminhado nesta sexta-feira, 14 de junho, à Casa Civil, onde deve servir como subsídio para trabalhos já em andamento para promoção do setor eólico e da economia verde.

O relatório foi produzido pelo Grupo de Trabalho (GT) de Energia Eólica no âmbito do Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono, e teve relatoria da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). O GT teve como objetivo fazer a interlocução entre os setores público e privado para diagnosticar gargalos e oportunidades para o desenvolvimento industrial da cadeia de energia eólica onshore e offshore no Brasil.

O documento sugere a inclusão das baterias associadas a geração renovável no leilão de reserva de capacidade deste ano e traz propostas para o plano de exportação de turbinas eólicas e seus componentes. Além disso, sugere adequações nas linhas de crédito para financiamento de bens de capital e de projetos de geração de energia eólica e propõe fomento ao setor de serviços dedicados exclusivamente à indústria de instalação, comissionamento e manutenção de turbinas eólicas e aerogeradores.

“Nós ratificamos a importância da celeridade na aprovação dos projetos de lei do hidrogênio verde, do marco legal das eólicas offshore e do mercado de carbono”, declarou em nota o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg. “Com esses instrumentos, garantiremos segurança jurídica para atrair mais investimentos e evitar a desindustrialização do setor”, finalizou.