Nova governança da CCEE tem decisão adiada na Aneel

Mercado Livre

Nova governança da CCEE tem decisão adiada na Aneel

Com dúvidas levantadas durante a deliberação da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 9 de abril, o processo que trata regulamentação da nova governança da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) teve sua decisão adiada após pedido de vista do diretor Fernand Mosna. A consulta pública ficou aberta por um período mais curto que o usual, de 29 de fevereiro a 18 de março, devido aos prazos da própria CCEE, já que em abril vencem os mandatos de três dos cinco conselheiros da entidade.

São Paulo – Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza leilão para a construção, operação e manutenção de 4.919km de linhas de transmissão, na Bolsa de Valores B3 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Destaques do Diário

MME estabelece calendário de leilões de transmissão até 2026

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou o calendário dos leilões de transmissão até 2026, assim como os prazos para a celebração do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (Cust) entre as concessionárias e o Operador Nacional do Sistema (ONS). Segundo a portaria normativa nº 73 do MME, publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU), os leilões ocorrerão semestralmente, sempre nos meses de março e setembro, até o segundo semestre de 2026. A celebração dos Custs entre as distribuidoras e o ONS é pré-requisito para a participação nos leilões, e os acordos precisam estar firmados até seis meses antes dos certames.

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Opinião da Comunidade

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Por: Amanda Lamachão Cardoso* Sabe-se que a maior parte da matriz energética mundial ainda é composta por fontes não renováveis, nas quais os combustíveis fósseis possuem significativa participação. Apesar dessa realidade, atualmente, o Brasil possui mais de 87% de toda sua matriz elétrica composta por fontes renováveis,[1] com predomínio das hidrelétricas,[2] que ainda são responsáveis por mais da metade do suprimento elétrico nacional. Nesse contexto, servindo de referência internacional, a política interna brasileira tem incentivado a geração de fontes limpas, renováveis e com baixo impacto ambiental, tais como a eólica e a solar. Como decorrência, a geração solar pelos próprios consumidores, tecnicamente chamada de “geração distribuída”, tem se destacado como uma solução inovadora, com vantagens que podem ser sentidas não apenas pelos investidores, mas também por toda sociedade.

Ministro não apresenta dados e revela motivação político-ideológica contra setor privado, diz Acende

Distribuição

Ministro não apresenta dados e revela motivação político-ideológica contra setor privado, diz Acende

As declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a qualidade dos serviços e do processo de privatização das distribuidoras, “não apresentam dados que a suportem e demonstram motivação político-ideológica-eleitoral contra a iniciativa privada”. Esse é o posicionamento do Instituto Acende Brasil, que aponta que “em vez de ajudar, por gerar insegurança, atrapalham o setor elétrico na promoção de melhorias reais para o consumidor”. Das 52 concessionárias nacionais, apenas duas permanecem estatais: a Cemig, em Minas Gerais, e a Celesc, de Santa Catarina. “As manifestações do ministro contra as privatizações são anacrônicas e já deveriam ter sido superadas – até mesmo pelos mais ideologicamente arraigados – uma vez que a distribuição de eletricidade no Brasil é predominantemente privada”, disse o instituto.

Пленарная сессия «Чистая энергетика: создавая будущее вместе». 25 марта 2024

Empresas

Rosatom diversifica produtos e reforça que energia nuclear está no futuro da transição energética

A perspectiva de descomissionamento de plantas nucleares nos próximos anos, aliada à necessidade de triplicar a geração de renováveis no mundo até 2030, para combater as mudanças climáticas, traz perspectivas para que uma nova capacidade de geração nuclear seja adicionada. “O futuro nuclear está nos esperando. Estamos fazendo esforços e contribuições para esse futuro”, disse Kirill Komorov, primeiro vice-diretor-geral da Rosatom State Atomic Energy em entrevista coletiva ao final do Atomexpo 2024, realizada entre os dias 25 e 26 de março em Sochi, na Rússia.

Produção de petróleo e gás cai pelo terceiro mês seguido

Óleo e Gás

Produção de petróleo e gás cai pelo terceiro mês seguido

Em fevereiro de 2024, a produção de petróleo e gás natural no Brasil foi de 4,382 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O montante representa um aumento de 4,8% na comparação anual, mas também significa o terceiro mês consecutivo de queda na produção após o pico de 4,696 milhões de barris de óleo equivalente por dia atingido em novembro de 2023. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Gasoduto / crédito: Engie - TAG

Empresas

Azevedo & Travassos confirma gasoduto onshore para Equinor e nomeia diretor de E&P

A Azevedo & Travassos comunicou a assinatura definitiva de contrato entre sua subsidiária Azevedo & Travassos Infraestrutura e a Equinor para a construção do gasoduto onshore e instalações para recebimento do gás produzido no Projeto Raia (BM-C-33), na Bacia de Campos. O negócio tem valor aproximado de R$ 505 milhões e o prazo de execução é de 46 meses, contados a partir de dezembro de 2023. O contrato confirma carta de intenções assinada entre as empresas em dezembro de 2023, quando os trabalhos foram iniciados na modalidade EPCIC (Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Materiais, Construção, Instalação e Comissionamento).

MegaExpresso

MME determina abertura de processo contra Enel SP que pode levar à cassação do contrato, diz ministro à TV – Edição do Dia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou nesta segunda-feira (1º), em entrevista à Globonews, que determinou a abertura de processo disciplinar contra a distribuidora Enel SP que pode levar à cassação (caducidade) do contrato de concessão. Silveira afirmou que a iniciativa foi tomada diante dos “episódios reiterados” de interrupção do fornecimento de energia […]

Angra 3 - Divulgação: Eletronuclear

Empresas

Setor nuclear vai ao MME cobrar uma 'sinalização política clara' sobre a Eletronuclear

Representantes da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan) estarão reunidos nesta terça-feira, 2 de abril, com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Arthur Valério, para pedir uma sinalização política clara para o segmento no Brasil. Na pauta estão a prorrogação da vida útil da usina termonuclear de Angra 1 e a retomada das obras de Angra 3. “O que falta é definição das obras de Angra 3 e um maior envolvimento do ministério com a extensão de vida da usina de Angra 1. Os CEOs envolvidos com isso, tanto da Eletronuclear quanto da ENBPar, estão trabalhando para que isso aconteça. Contudo, o governo precisa fazer sua parte e dar sinalizações mais forte do que está fazendo”, disse à MegaWhat Celso Cunha, presidente da Abdan.