Daniel Brodbekier escreve: O potencial do hidrogênio verde no Brasil e sua relação com a energia renovável

Opinião da Comunidade

Daniel Brodbekier escreve: O potencial do hidrogênio verde no Brasil e sua relação com a energia renovável

Por: Daniel Brodbekier* O hidrogênio verde (H2V) vem sendo considerado, em todo o mundo, como a principal aposta energética do momento, já que é classificado como uma energia limpa por possuir emissão zero de carbono. O H2V é obtido por meio de um processo químico conhecido como eletrólise, em que se utiliza a corrente elétrica de fonte renovável para separar o hidrogênio do oxigênio que existe na água. O clima e o meio ambiente vêm sofrendo os efeitos negativos do uso de combustíveis fósseis, com isso, a produção e discussão sobre o uso do hidrogênio verde é uma das alternativas para a descarbonização do planeta, já que sua produção e utilização não emitem dióxido de carbono (CO2) ou outros gases de efeito estufa.

Contando com aprovação do PL, MME já estuda desdobramentos de eólicas offshore

Eólica

Contando com aprovação do PL, MME já estuda desdobramentos de eólicas offshore

O projeto de lei 576/2021, que trata da regulamentação das eólicas offshore e que está na Câmara dos Deputados sob a relatoria do deputado Zé Vitor (PL/MG), recebeu as assinaturas necessárias para que possa tramitar em regime de urgência. “Neste momento, nós da eólica e juntamente com o IBP, estamos fechando as nossas contribuições que vamos entregar ao deputado Zé Vitor, que está preparando esse texto e, muito em breve, estará pronto. Provavelmente, daqui uma semana ou duas semanas, a gente estará em Brasília conversando para aprovação desse projeto”, disse a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, em painel do Brazil WindPower, nesta quinta-feira, 14 de setembro.

Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica)

Economia e Política

Brasil precisa entender que jogo das renováveis mudou, diz Élbia Gannoum

Em meio aos debates envolvendo a transição energética e a sua reindustrialização, o Brasil carece de políticas estruturais que possam aumentar a sua competitividade frente a outros países. A visão foi compartilhada por Élbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), enquanto falava sobre como o país precisa parar de se "aventurar" e entender que o jogo das renováveis, principalmente o das eólicas, mudou.  

CNI mapeia viabilidade da eólica offshore na costa que conta com 3,6 vezes a capacidade instalada do país

Eólica

CNI mapeia viabilidade da eólica offshore na costa que conta com 3,6 vezes a capacidade instalada do país

A zona costeira dos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, além das regiões Sudeste e Sul são as mais atrativas para exploração da eólica offshore no Brasil, que possui um potencial energético inexplorado de 700 GW, volume 3,6 vezes superior à capacidade de energia já instalada no país. No país, esse potencial inexplorado possui pedidos para licenciamento de quase 190 GW.

Green energy with hand holding an environmental light bulb background

Hidrogênio

Brasil deve analisar IRA para não ficar assinando série de MoUs de hidrogênio, avalia VP da Yara Brasil

O Brasil precisa entender os subsídios do Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos para não ficar ‘apenas’ assinando memorandos de entendimento (MoU) relacionados a produção de amônia e fertilizantes com hidrogênio, perdendo a oportunidade de ser líder na transição energética. A avaliação é do vice-presidente da Yara Brasil Fertilizantes, Daniel Hubner.  

Itaú BBA aposta na exportação de energia e projeta valorização das ações da Eneva

Economia e Política

Itaú BBA aposta na exportação de energia e projeta valorização das ações da Eneva

O Itaú BBA atualizou suas projeções sobre a Eneva e aumentou o preço-alvo das ações da companhia, ao mesmo tempo em que elevou a recomendação de neutra para compra. Os analistas do banco apostam que a empresa continuará exportando energia para a Argentina nos próximos anos, reduzindo a dependência da sua geração de caixa da situação hidrológica do Brasil. O relatório, assinado pelos analistas Marcelo Sá, Fillipe Andrade, Luiza Candiota, Matheus Botelho Marques e Victor Cunha, aposta que as ações da Eneva chegarão a R$ 17,30 em 2024, contra o preço anteriormente estimado, de R$ 16,80. A nova projeção envolve um potencial de valorização de mais de 40% em relação ao fechamento da ENEV3 ontem, 5 de setembro, de R$ 11,78.

TotalEnergies vai investir R$ 1,5 milhão em projeto de captura de carbono da Unicamp

Destaques do Diário

TotalEnergies vai investir R$ 1,5 milhão em projeto de captura de carbono da Unicamp

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) autorizou a TotalEnergies EP Brasil a investir R$ 1,53 milhão nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação dos contratos de engenharia e seleção de novos sólidos adsortivos para captura de dióxido de carbono (CO₂) usando uma abordagem computacional multiescalada no Centro de Estudo de Energia e Petróleo (Cepetro), da Unicamp.

Eólicas da Engie e da EDN Renováveis são enquadradas em regime de incentivos

Destaques do Diário

Eólicas da Engie e da EDN Renováveis são enquadradas em regime de incentivos

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou incentivos fiscais para 1.169,5 MW em novos projetos de geração de energia eólica e solar, enquadrando-os no regime prioritário.   Para a Engie, os incentivos fiscais foram aprovados para as eólicas Serra do Assurua I a Assurua XXIV, que somam 882 MW, situadas em Gentio do Ouro, na Bahia.  Também no estado, a EDN Renováveis também recebeu o enquadramento no prioritário para as UFVs Missagra I a Missagra III, somando 144,35 MW de capacidade instalada, e para as UFVs Orquídea I a Orquídea VI, num total de 227,5 MW, localizadas na cidade de Barreiras.