Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

Biomassa

Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

O Brasil, a Índia e a Indonésia devem liderar o crescimento da demanda de biocombustível no mundo entre 2023 e 2024. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os países utilizam como base a ampla disponibilidade de matéria-prima na capacidade de produção, no baixo custo de produção e em políticas públicas para expandir a demanda – fatores que devem compensar parte das importações de derivados de petróleo.   “A segurança energética voltou a ser a principal justificativa para a expansão de políticas voltadas aos biocombustíveis este ano. Nossa previsão é de 18 milhões de litros até 2024, com quase dois terços desse crescimento em economias emergentes, principalmente da Índia, Brasil e Indonésia”, diz o documento.

wind turbines in Oiz eolic park. Basque Country

Destaques do Diário

Aneel registra pedidos de outorgas para 711 MW em eólicas e solares

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os pedidos de requerimento de outorga (DRO) de 711,4 MW das fontes eólicas e solar fotovoltaica. Os DROs são um passo anterior à outorga e têm a finalidade de permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias.

Comissão da Câmara aprova proposta que obriga substituição de medidores com recursos da CDE

Congresso

Comissão da Câmara aprova proposta que obriga substituição de medidores com recursos da CDE

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que cria o Plano Nacional de Redes Elétricas Inteligentes (PNREI), caracterizado pela aplicação da tecnologia da informação aos sistemas elétricos, com dispositivos que permitem a comunicação entre as concessionárias de distribuição de energia elétrica e as unidades consumidoras. A proposição seguirá para votação do Senado, a menos que haja recurso para votação, antes, pelo Plenário.

Urca Gás assina acordo para injeção de biometano em rede de gasodutos da NTS

Empresas

Urca Gás assina acordo para injeção de biometano em rede de gasodutos da NTS

A Urca Gás, comercializadora do grupo Urca Energia, e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) assinaram memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para viabilizar a injeção de biometano, produzido a partir de aterro sanitário da Gás Verde, empresa do grupo Urca, por meio de uma rede de gasodutos de transporte.  Segundo o documento, as empresas devem concluir os estudos técnicos no período de quatro meses. Após essa etapa, o projeto deve entrar em fase de implantação, para que a operação se concretize em 2024. O acordo permite que a Urca Gás injete até 120 mil metros cúbicos de gás/dia no duto da NTS, que fica em Japeri, no município do Rio de Janeiro, a 23 quilômetros do Aterro de Seropédica, onde o biometano é produzido pela Gás Verde.

'Nossa caneta tem limites', diz Sandoval Feitosa em audiência no Senado

Regulação

'Nossa caneta tem limites', diz Sandoval Feitosa em audiência no Senado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem a obrigação de incluir diversos custos na tarifa de energia, e é necessária uma atuação do Congresso junto do governo para "refazer" a política tarifária e acabar com as distorções na tarifa de energia elétrica, disse Sandoval Feitosa, diretor-geral da agência reguladora, durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira, 30 de maio. "Nossa caneta tem limites. Precisamos dos senadores, dos deputados, do Ministério, para refazer a política tarifária e corrigir as distorções", disse Feitosa.

Tereos aposta em consumidor varejista e eletromobilidade para 2023

Biomassa

Tereos aposta em consumidor varejista e eletromobilidade para 2023

Com um modelo de negócio voltado principalmente ao setor açucareiro, a Tereos pretende aumentar sua participação no setor elétrico por meio da comercialização de energia destinada ao mercado livre e da eletromobilidade. O objetivo da companhia é iniciar, ainda neste ano, sua atuação no segmento de eletromobilidade por meio da instalação de eletropostos em diversas regiões do país, principalmente em São Paulo, onde há a maior concentração de carros elétricos.  

Advogados denunciam desvinculação entre política de preços e matriz de custos da Petrobras

Combustíveis

Advogados denunciam desvinculação entre política de preços e matriz de custos da Petrobras

Os advogados Adilson Bolico e Rafael Mortari, sócios do escritório Mortari Bolico, especializado na defesa de investidores pessoas físicas no mercado de capitais, entraram com um pedido de liminar em caráter de urgência junto à Justiça Federal de São Paulo reivindicando que a Petrobras revogue a nova metodologia para a formulação dos preços dos combustíveis e retome como parâmetro para este fim o Plano de Paridade Internacional (PPI).

Maria Fernanda Soares e Guilherme Vidal escrevem: A longa caminhada da estocagem subterrânea de gás no Brasil

Opinião da Comunidade

Maria Fernanda Soares e Guilherme Vidal escrevem: A longa caminhada da estocagem subterrânea de gás no Brasil

Por: Maria Fernanda Soares e Guilherme Vidal Nogueira de Miranda* Em tempos de reflexão sobre o Novo Mercado do Gás, é necessário chamar a atenção para uma atividade que ganha cada vez mais espaço no Brasil: a estocagem subterrânea de gás natural (ESGN), que consiste no seu armazenamento em formações geológicas como os reservatórios depletados de petróleo e gás. A grande vantagem da ESGN é que o gás estocado pode ser liberado sob demanda, o que gera flexibilidade para o mercado, por meio de uma gestão mais eficiente das oscilações da demanda do gás (peak-shaving), da intermitência da geração elétrica e do preço do gás importado. Isso permite a redução da sazonalidade tarifária e contratos de fornecimento de gás mais flexíveis, com alternativas às cláusulas de Take-or-Pay.

Primeiras usinas do complexo fotovoltaico da Eneva são liberadas para operação comercial

Destaques do Diário

Primeiras usinas do complexo fotovoltaico da Eneva são liberadas para operação comercial

A Eneva (ENEV3) recebeu autorização para iniciar a operação comercial de seis usinas solares fotovoltaicas, somando 188,9 MW, do complexo Futura, localizado em Juazeiro, na Bahia. O complexo Futura I, de 671 MW, foi adquirido pela Eneva junto à Focus Energia, em março de 2022, e trouxe em pipeline da Futura II e Futura III, já licenciados e que poderão adicionar 2,3 GW de capacidade instalada.

Brasília, DF 17/05/2023 A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e posse dos novos conselheiros. Foto:José Cruz/ Agência Brasil

Óleo e Gás

Marina Silva: decisão contra licença da Petrobras será respeitada

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (23) que o governo federal vai respeitar a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de indeferir o pedido da Petrobras para realizar atividade de perfuração marítima na bacia da Foz do Rio Amazonas, entre o Pará e o Amapá. A licença foi oficialmente negada na semana passada, e o caso gerou grande repercussão política, com críticas de aliados do governo, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Senado.

Justiça derruba liminar que suspendia licenças ambientais do campo Azulão, da Eneva

Empresas

Justiça derruba liminar que suspendia licenças ambientais do campo Azulão, da Eneva

O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1) derrubou a liminar que suspendia as licenças ambientais para exploração e produção de gás natural no campo de Azulão, no Amazonas, pela Eneva. O ativo é responsável pelo abastecimento da termelétrica Jaguatirica II (141 MW), contratada no primeiro leilão para atendimento aos sistemas isolados, realizado em 2019.  Segundo a companhia, a decisão do TRF-1 atendeu aos argumentos que a suspensão na produção colocava em risco o abastecimento de energia elétrica de Roraima e a segurança energética do estado, essenciais para o funcionamento da economia e de serviços emergenciais locais.