Piora do resultado financeiro pesa e AES tem prejuízo no 1º trimestre

Empresas

Piora do resultado financeiro pesa e AES tem prejuízo no 1º trimestre

A AES Brasil terminou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 102,4 milhões, ante um lucro de R$ 60,4 milhões obtido no mesmo período do ano passado. O resultado refletiu, entre outros fatores, a menor geração eólica dos ativos da companhia no período, e a piora do resultado financeiro do trimestre, que veio negativo em R$ 245,4 milhões, aumento de 69,5% em relação ao resultado financeiro do primeiro trimestre de 2023, que foi negativo em R$ 144,8 milhões.

Depois de Bahia e Brasília, Neoenergia anuncia investimento de R$ 5 bilhões em Pernambuco

Distribuição

Depois de Bahia e Brasília, Neoenergia anuncia investimento de R$ 5 bilhões em Pernambuco

A Neoenergia Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira, 29 de abril, investimentos de R$ 5,1 bilhões até 2028 em obras de expansão, modernização e reforço do sistema elétrico em todas as regiões do estado. O valor é 31% superior ao quinquênio anterior e tem a finalidade de disponibilizar mais energia e apoiar variados setores da economia. Apenas no decorrer de 2024, serão R$ 928 milhões investidos.

TCU pede análise do Ministério da Fazenda sobre "gravidade" de déficit de pessoal na ANP

Óleo e Gás

TCU pede análise do Ministério da Fazenda sobre "gravidade" de déficit de pessoal na ANP

O Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou um pedido de análise ao Ministério da Fazenda para verificar o nível de “gravidade” do déficit de pessoal na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em seu relatório, a corte afirma que, ao longo desses três anos da Lei 14.134, conhecida como a Nova Lei do Gás, a falta de profissionais foi apontada pela agência como um de seus principais problemas para a realização de atribuições que lhe foram imputadas pela nova legislação, prejudicando o desenvolvimento do mercado de gás natural no país.

O novo passo da Shell Energy para o setor de energia elétrica no Brasil

Conteúdo de Marca

O novo passo da Shell Energy para o setor de energia elétrica no Brasil

A marca Shell Energy está dando um novo passo no mercado de energia elétrica no mês de maio para expandir o seu público. A expansão será por meio da Prime Energy, adquirida em 2023, que vai disponibilizar o acesso aos produtos e serviços com preços competitivos e acesso à energia renovável para empresas consumidoras de energia de pequeno, médio e grande portes, tanto do ambiente de contratação livre quanto do regulado – o que significa um mercado de 14 milhões de consumidores. A Shell Energy é a marca da gigante Shell que oferece comercialização de energia elétrica, produtos ambientais e gás natural. Neste novo passo, a ideia é juntar a experiência brasileira de 15 anos da Prime Energy, que veio com 170 colaboradores e uma oferta completa de produtos, com a confiabilidade e a robustez da Shell, que completou 111 anos no Brasil em abril, e assim dar mais segurança para que os consumidores empresariais busquem alternativas para suas soluções de energia elétrica.

Estudo aponta caminhos para ampliar mercado de gás e Alckmin sugere ‘pente fino’ em preços

Mercado energético

Estudo aponta caminhos para ampliar mercado de gás e Alckmin sugere ‘pente fino’ em preços

Diagnóstico sobre a abertura do mercado de gás natural no Brasil aponta que a diversificação do mercado acontece de forma desigual entre as regiões do país, com o Nordeste menos concentrado do que o Sudeste – e que, na região com maior concorrência, a diferença de preços com a Petrobras pode chegar a 30%. O estudo também aponta gargalos nas regulações estaduais e indica caminhos para que a abertura do mercado se intensifique nos próximos anos.

Auditório da Aneel

Mercado Livre

Aneel discute adequação de regras para varejista e prevê 27 mil migrações em 2024

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da segunda fase da consulta pública 28/2023, que trata da alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização diante da regulamentação do comercializador varejista. Durante a leitura do voto, o diretor Ricardo Tili, relator do processo, defendeu a simplificação das informações que serão enviadas pelos consumidores enquadrados em varejo, dado o grande volume potencial. Até o momento, a Aneel registrou mais de 19 mil processos de migração de consumidores com demanda inferior a 0,5 MW, e Tili disse que a expectativa é que cheguem a 27 mil este ano, num horizonte de mais de 200 mil consumidores enquadrados no Grupo A, de alta e média tensão.

Usinas da Copel batem recorde de geração pelo terceiro ano consecutivo. Na foto, usina governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Foz do Areia. Curitiba, 26/01/2017. Foto: Divulgação Copel

Destaques do Diário

Aneel suspende operação de turbina de hidrelétrica da Copel indisponível desde março de 2023

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a suspensão da operação comercial da unidade geradora UG3, de 419 MW, da hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz de Areia), localizada entre os municípios de Guarapuava, Mangueirinha e Pinhão, no Paraná. A usina tem 1.676 MW de capacidade divididos em quatro turbinas, e a unidade suspensa está indisponível há mais de 400 dias, com previsão para retorno da operação em 15 de maio.

CNPE aprova nova governança para modelos do setor elétrico

Mercado Livre

CNPE aprova nova governança para modelos do setor elétrico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou, nesta sexta-feira, 19 de abril, a resolução nº 1/2024 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), estabelecendo as diretrizes para governança da formação de preço por modelos no setor elétrico. Os dados de entrada, parâmetros, metodologias e modelos computacionais incluem, dentre outros, os utilizados sob a ótica energética para o planejamento da expansão, definição e cálculo da garantia física dos empreendimentos de geração; planejamento e programação da operação; e formação de preço de curto prazo. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), a vigência dos principais dispositivos iniciará em 1º de agosto de 2024, de tal forma que as mudanças atualmente em discussão seguirão rito de aprovação pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp) até 31 de julho desse ano.

Coelba diz estar confiante em processo de renovação e anuncia R$ 13,3 bilhões até 2027

Distribuição

Coelba diz estar confiante em processo de renovação e anuncia R$ 13,3 bilhões até 2027

A Neoenergia Coelba lançou, nesta quarta-feira, 17 de abril, um plano de investimento que prevê R$ 13,3 bilhões em obras de expansão e reforço do sistema elétrico da Bahia até 2027. Até o final de 2024 serão investidos R$ 3 bilhões na concessão. No horizonte do plano, o aporte é 40% maior do que o investido nos últimos quatro anos e prevê a construção ou expansão de 71 subestações e mais de 4,3 mil quilômetros de rede de alta e média tensão.

Saulo Cruz

Distribuição

Intenção do Congresso de legislar sobre concessões de distribuidoras fez TCU liberar renovações

As iniciativas do Congresso Nacional em relação à renovação das concessões das distribuidoras motivaram o Tribunal de Contas da União (TCU) a “abandonar” a análise das diretrizes encaminhas pelo Ministério de Minas e Energia, disse Alexandre Figueiredo, secretário da SecexEnergia do tribunal, durante participação em audiência pública para debater as mudanças nas leis do setor elétrico na Câmara dos Deputados.

Alex Mariano escreve: Modelo de maturidade tecnológica para a abertura de mercado

Opinião da Comunidade

Alex Mariano escreve: Modelo de maturidade tecnológica para a abertura de mercado

A abertura de mercado vem acumulando muitos ensinamentos às equipes das comercializadoras, gestoras, distribuidoras e da própria Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), dado o grande volume de unidades consumidoras migrando do ambiente de contratação regulado para o livre. Os processos desenhados para suportar a migração de consumidores atacadistas ou de clientes varejistas antes de 2024 precisam ser rapidamente adaptados à nova realidade, considerando um investimento relevante em tecnologia para trazer mais eficiência às operações entre os agentes envolvidos.