Júlia Farias escreve - Transição energética e ESG: a importância do âmbito social e da governança

Opinião da Comunidade

Júlia Farias escreve - Transição energética e ESG: a importância do âmbito social e da governança

Por: Júlia Garcia Farias* A transição energética é o processo por meio do qual as matrizes energéticas de um local são alteradas, tanto no curto quanto no longo prazo. Ela se baseia, inclusive, no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 07 da ONU: “Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos”. Nessa linha, embora o Brasil já possua uma matriz energética marcada pelas hidrelétricas há mais de quarenta anos, tem se aberto ao diálogo para outras fontes renováveis e discutido transição energética, em busca de atender ao ESG - Environmental, Social and Governance. Ocorre, contudo, que isso deve ser feito não apenas na medida da sustentabilidade ambiental envolvida, mas também com relação ao âmbito social e de governança, que compõem o ESG.

Fundo Clima aprova R$ 10,4 bi para áreas como mobilidade verde e transição energética

Economia e Política

Fundo Clima aprova R$ 10,4 bi para áreas como mobilidade verde e transição energética

O comitê gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) aprovou nesta quarta-feira, 13 de março, o plano de aplicação de recursos para o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável no país e combate à crise climática. O fundo poderá financiar até R$ 10,4 bilhões em projetos do setor público, privado ou do terceiro setor em seis áreas prioritárias, que incluem indústria verde; logística de transporte, transporte coletivo e mobilidade verde e transição energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros).

Eletrobras e Paul Wurth vão explorar potencial fornecimento de hidrogênio para indústrias

Empresas

Eletrobras e Paul Wurth vão explorar potencial fornecimento de hidrogênio para indústrias

A Eletrobras e a Paul Wurth Brasil, empresa SMS group, formalizaram nesta terça-feira, 12 de março, um Memorando de Entendimento (MoU) para colaboração no mercado de produção e utilização de hidrogênio renovável (H2R) em processos industriais. Trata-se da construção e operação de uma planta de 10 MW para a produção de hidrogênio renovável e oxigênio (O2), localizada nas proximidades de uma usina siderúrgica. A produção será disponibilizada para oferta mediante consumo medido, por meio de um contrato de off-take de longo prazo, de sete a dez anos.

Rio de Janeiro – Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Biocombustíveis

Projetos de biometano e SAF devem ser materializar antes do hidrogênio no Brasil, defende BNDES

Os projetos brasileiros de biometano e de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) devem ser materializados antes do hidrogênio verde, segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com mapeamento apresentado pela instituição financeira em evento promovido pela Clean Energy Latin America (Cela) em São Paulo, o Brasil conta com cerca de US$ 10 bilhões em projetos voltados aos biocombustíveis nos próximos anos.

MegaExpresso

Itaipu atingiu 3 bilhões de MWh de energia acumulada no sábado, suficiente por suprir o planeja por 43 dias – Edição do Dia

A usina hidrelétrica de Itaipu Binacional atingiu no sábado (9/3) a produção de 3 bilhões de megawatts-hora (MWh) de energia acumulada desde o início de sua operação, em maio de 1984, e tornou-se a maior geradora de energia do planeta. Em equivalência energética, o volume de energia seria suficiente para abastecer a Terra por mais […]

Governo define que leilão de reserva terá termelétricas flexíveis e ampliações de hidrelétricas

Destaques do Diário

Governo define que leilão de reserva terá termelétricas flexíveis e ampliações de hidrelétricas

O Ministério de Minas e Energia divulgou para consulta pública a minuta da portaria contendo as diretrizes para a realização do leilão para contratação de reserva de capacidade, previsto para acontecer em 30 de agosto. A proposta ficará em consulta até 28 de março e prevê a contratação de três produtos de geração, dois para termelétricas novas ou existentes, e um para ampliação em hidrelétricas existentes.

Tubes running in the direction of the setting sun. Pipeline transportation is most common way of transporting goods such as Oil, natural gas or water on long distances.

Óleo e Gás

Manutenção do gasoduto Rota 1 reduzirá a atividade de quatro termelétricas em março

Quatro termelétricas da Petrobras terão sua atividade reduzida em março, em função de parada para manutenção do gasoduto Rota 1, também operado pela estatal e que abastece as usinas com gás natural do campo de Mexilhão e de outros ativos da bacia de Santos. O gasoduto, que tem capacidade de escoar 10 milhões de m³ por dia, estará em manutenção entre os dias 3 e 23 de março.

Centro de Operação do Sistema/Crédito: divulgação ONS

Planejamento

Consulta discute padronizar processos do ONS em modelo semelhante ao da CCEE

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública, com prazo de 47 dias, de 7 de março e 22 de abril, para aperfeiçoamento dos processos decisórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), assim como existe na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A expectativa é que após o fechamento da consulta as contribuições sejam analisadas e dentro de um prazo de 120 dias ocorra a revisão dos procedimentos de rede. Inclusive, sobre as contribuições, os diretores Ricardo Tili e Hélvio Guerra pediram para constar em ata a discussão sobre permitir sustentações orais na abertura de consultas.

Crédito: Viktor-Mogilat-on-Unsplash

Eólica

Em investigação de apagão, TCU pode apertar regras de comissionamento de renováveis

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai aprofundar a análise sobre o apagão que deixou quase o país todo no escuro em agosto de 2023, a fim de inspecionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e o Ministério de Minas e Energia (MME), quando será avaliado o mérito dos fatos levantados pelas entidades como causas do evento. A investigação atende um pedido do Ministério Público junto ao TCU. O relator será o ministro Antonio Anastasia.