Leilão de reserva de capacidade e terceiro leilão de transmissão devem ficar para 2024, diz EPE

Leilões

Leilão de reserva de capacidade e terceiro leilão de transmissão devem ficar para 2024, diz EPE

Um eventual leilão de reserva de capacidade, se confirmado pelo governo, deve acontecer no início de 2024, segundo Angela Livino, presidente interina da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ela também sinalizou que o terceiro leilão de transmissão deste ano, que seria em dezembro, ainda não está confirmado e pode ser adiado para 2024, e não confirmou a realização dos leilões de energia nova do tipo A-4 e A-5.

Neoenergia desenvolve nova tecnologia e aposta em inteligência artificial na gestão de pás eólicas

Empresas

Neoenergia desenvolve nova tecnologia e aposta em inteligência artificial na gestão de pás eólicas

A Neoenergia desenvolveu um novo sistema para padronizar os processos de gestão da manutenção e inspeção de pás eólicas dos parques da companhia no Brasil. Apelidado de Smartblade, o projeto piloto contou com um investimento de R$ 1,6 milhão e deve ser implementado até o fim de 2023.  O Smartblade utiliza tecnologia digital, como drones, que fazem a inspeção externa das pás por meio da captura de imagens autônomas, que serão compiladas para a identificação de padrões com a ajuda de uma inteligência artificial (IA).

MME enquadra projeto de leilão de transmissão em regime prioritário

Destaques do Diário

MME enquadra projeto de leilão de transmissão em regime prioritário

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou incentivos fiscais para novos projetos transmissão e geração de energia solar fotovoltaica, enquadrando-os no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) e no regime prioritário. Para financiamento a partir do regime prioritário, com a possibilidade de emissão de debêntures, foi aprovado o projeto da linha de transmissão 230 kV Porto Velho - Abunã, com 188 quilômetros de extensão, da EDP. O empreendimento faz parte do lote 2 do leilão de transmissão de dezembro de 2022.

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Consumo

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Perspectivas macroeconômicas incertas, inflação em alta, preços de energia e o sobreendividamento estão mantendo o mundo fora do caminho para atingir o acesso universal a eletricidade do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, estabelecido pelas Nações Unidas, até 2030, aponta novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), em parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês), com a Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD), e com a Organização mundiais da Saúde (OMS).

Curitiba, 19 de outubro de 2022 – Carregamento de carro elétrico no Palácio Iguaçu. (Foto: Roberto Dziura Jr./AEN)

Congresso

Governo publica MP que subsidia compra de veículos sustentáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.175, que dispõe sobre mecanismo de desconto patrocinado para aquisição de veículos sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no país, pelo prazo de quatro meses. A MP foi publicada na edição desta terça-feira, 6 de junho, do Diário Oficial da União. Pelo prazo da medida, que tem eficácia a partir de sua publicação, não há necessidade de aprovação do Congresso. Isso porque, o prazo para os descontos é de quatro meses, justamente o período que a MP perderia a validade se não fosse aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Em coletiva realizada na segunda-feira, 5 de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a publicação se daria nesta terça para dar o prazo necessário para habilitação dos fabricantes, de 30 dias. Com a entrada em vigor da MP, cada montadora poderá conceder R$ 10 milhões em descontos. De acordo com o texto, são considerados sustentáveis os veículos leves, de transportes de carga e de passageiros movidos de forma híbrida (gasolina/etanol ou etanol/elétricos), com consumo energético menor ou igual a 1,40 Megajoule por quilômetro (MJ/km) e entre 1,41 até 2 MJ/km, nas quais se tem diferentes faixas de pontuação para descontos. Além disso, a MP estabelece a faixa de preços de venda dos automóveis com descontos, que deve ser menor ou igual a R$ 70 mil, e entre R$ 70 mil até R$ 120 mil, bem como a sua densidade produtiva.  No momento da venda, os subsídios para veículos leves vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, já para veículos de carga e transporte o valor será entre de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Inicialmente, as aquisições serão possíveis nos 15 primeiros dias de funcionamento do programa, com possibilidade prorrogação do prazo por 60 dias.  Com a entrada em vigor da MP, cada montadora estará habilitada a conceder o montante de R$ 10 milhões em descontos para aquisição de veículos. O prazo para habilitação das fabricantes de automóveis é de 30 dias.  O subsídio foi autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, observadas a impessoalidade, a ordem cronológica e o estímulo à livre concorrência, e deve obedecer ao limite de R$ 1,5 bilhão de disponibilidade orçamentária. Do total, R$ 500 milhões serão destinados para aquisição de veículos leves, R$ 700 milhões para transporte de cargas e R$ 300 milhões para transporte de passageiros, como ônibus.  Conforme o texto, os descontos foram disponibilizados por meio de reduções de receitas tributárias decorrentes da diminuição da base de cálculo de tributos em razão da concessão de desconto incondicional. O impacto fiscal será coberto pela oneração do diesel em R$ 0,11 por meio do PIS/Cofins, entre os meses de setembro a dezembro.  O ministério deverá estabelecer os modelos e as versões dos automóveis e dos veículos comerciais sustentáveis que farão jus ao desconto patrocinado, a forma e os requisitos para a apresentação e o processamento dos requerimentos de habilitação, os instrumentos de monitoramento e avaliação da MP. A pasta e a Receita Federal também poderão editar normas complementares para execução do que está previsto na medida provisória, dentro de suas competências.

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

Eficiência energética

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

A Cemig vai lançar nesta terça-feira, 6 de junho, uma chamada pública voltada a projetos de eficiência energética que envolvendo projetos para a indústria, residências, comércios e serviços, poder e serviço públicos, atividades rurais e iluminação pública. No total, serão disponibilizados R$ 50 milhões por meio de recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   “O edital representa uma importante oportunidade para que toda a sociedade possa reduzir o desperdício de energia, modernizar equipamentos obsoletos e, ainda, economizar na conta, democratizando o acesso ao recurso”, afirma a engenharia de Eficiência Energética e coordenadora do processo, Aline Pimenta. Todo o processo de publicação, análises, avaliações técnicas e contratação dos projetos deve ocorrer até novembro de 2023.  

MegaExpresso

ONS vai participar de grupo que estudará envio de energia elétrica da Venezuela para o Brasil – Edição do dia

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse na última sexta-feira (2/6) que a instituição foi chamada para participar de um grupo de estudos para avaliar a retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para o Brasil. Segundo ele, a infraestrutura que interliga os dois países está deteriorada, com […]

ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

Consumo

ONS assina contrato para medir impactos financeiros da sua atuação

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assinou um contrato com a consultoria PSR e com o Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta para criar ferramentas que consiga medir, em termos financeiros, os impactos positivos da atuação do ONS no setor elétrico e, consequentemente, na população. A ação faz parte do subprojeto Valor Agregado, do Operador, dentro da segunda etapa do Projeto META II, estabelecido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Empresas

Ampere Consultoria lança nova versão de ferramenta para atender demanda do ACL

Para atender a demanda crescente do setor de energia em meio à abertura do mercado livre, a Ampere Consultoria lançou uma nova versão da plataforma Sagace Gestão, responsável por integrar operações de comercializadoras e gestoras com foco na eficiência dos processos e mitigação de risco operacional. A nova versão conta com ferramentas para a gestão dos contratos dos clientes livres por gestoras e comercializadoras varejistas, mas mantendo as funcionalidades já implantadas para comercializadoras voltadas ao trading.  “O Sagace Gestão possibilita uma atuação mais estratégica dos analistas das empresas, que podem se dedicar ao controle e análise dos resultados, agregando mais valor ao seu trabalho e deixando as operações manuais e repetitivas como o download de relatórios, tarifas do ACR a cargo do sistema, bem como, facilitando a comunicação entre as equipes de front, middle e back office”, afirma o sócio da Ampere Bruno Soares.

Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

Biomassa

Brasil, Índia e Indonésia responderão por grande parte da demanda de biocombustíveis

O Brasil, a Índia e a Indonésia devem liderar o crescimento da demanda de biocombustível no mundo entre 2023 e 2024. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os países utilizam como base a ampla disponibilidade de matéria-prima na capacidade de produção, no baixo custo de produção e em políticas públicas para expandir a demanda – fatores que devem compensar parte das importações de derivados de petróleo.   “A segurança energética voltou a ser a principal justificativa para a expansão de políticas voltadas aos biocombustíveis este ano. Nossa previsão é de 18 milhões de litros até 2024, com quase dois terços desse crescimento em economias emergentes, principalmente da Índia, Brasil e Indonésia”, diz o documento.