Empresas

Pleito de Furnas é aceito para cálculo do GSF em CGHs; demais ficam para reunião de 6 de abril

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou por maioria, o requerimento administrativo apresentado por Furnas quanto à disponibilização de cálculo para a inclusão das centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) no mecanismo de repactuação do risco hidrológico. Todos os diretores do colegiado estavam presentes na votação, tendo sido contrários à proposta do relator diretor […]

Empresas

Apesar de decisão judicial, Alupar mantém interesse em viabilizar linhão Manaus-Boa Vista

Em teleconferência com analistas nesta terça-feira, 23 de março, a Alupar disse que mantém as negociações “da melhor forma possível” para tentar executar o contrato da Transnorte Energia (TNE) na construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista – obra de interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A TNE é composta pela Alupar, com 51%, e os outros 49% são da Eletronorte, controlada da Eletrobras. O interesse foi questionado uma vez que a empresa acaba de receber uma decisão favorável, em primeira instância da Justiça do Distrito Federal, para rescisão do contrato. O empreendimento foi arrematado pela empresa em 2011, mas por questões de licenciamento ambiental do projeto, que passa por uma comunidade indígena, não foi possível a sua execução. “O que a gente quer é viabilizar o projeto, mas para que a gente viabilize, tem uma série de condições que precisam ser atingidas. Vamos ver como as coisas caminham”, disse José Luiz de Godoy Pereira, vice-presidente da empresa. Entre as condições, está o que ele chamou de dependências de reequilíbrio econômico e financeiro, mas de nada adiantam se a questão da licença ambiental não for resolvida. Sobre notícias veiculadas de uma possível relicitação do projeto, o executivo enfatizou o problema de licenciamento. “Passa pelo mesmo problema da licença ambiental, então enquanto não se resolver esse impasse com as comunidades indígenas e com a Funai não vai adiantar relicitar, porque licita e ainda não tem licença. Tudo isso vai ter que ser avaliado”, disse Pereira. Quanto à avaliação das perdas materiais da empresa nesses quase dez anos, o cálculo do valor se dará por meio de perícia contábil em função dos gastos. “Isso é uma decisão de primeira instância e estamos negociando uma decisão. Lógico que as coisas têm que andar na paralela, mas continuamos trabalhando para viabilizar entendimento”, contou o executivo. Resultado A Alupar registrou lucro líquido de 509,6 milhões no quarto trimestre de 2020, um crescimento de 206,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando apurou R$ 166,3 milhões. O Ebitda (lucro antes do resultado) foi de quase R$ 1,69 bilhão, crescimento de 154,7% em relação ao valor apurado no quarto trimestre de 2019. A companhia possui saldo remanescente referente a liminares de proteção do risco hidrológico (GSF) de R$ 182,1 milhões, referente às liminares pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) Queluz e Lavrinhas. Segundo o presidente da empresa, “como ainda não assinamos o acordo e não desistimos da liminar” os valores não foram reconhecidos nos resultados da empresa. “Ainda tem essa questão burocrática, nós não reconhecemos a receita em relação à extensão do prazo de concessão, isso vai acontecer no ano de 2021, quando tivermos o acordo”, disse. Com a atualização monetária das liminares do GSF o passivo a ser liquidado com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) leva a um saldo de R$ 60,1 milhões. Os contratos das usinas se encerram em 2025, com energia descontratada até o final da concessão. O período excedente, de quatro anos, contará com a comercialização da energia no mercado livre, no qual as usinas já comercializam seus contratos.

Hídrica

Tucurui, Itumbiara, Agua Vermelha e Porto Primavera envolvem maiores ganhos na repactuação do GSF

As hidrelétricas de Tucuruí (Eletronorte), Itumbiara (Furnas), Água Vermelha (AES) e Porto Primavera (Cesp) serão as que contabilizarão maior ganho com a nova repactuação do GSF, de acordo com dados disponibilizados hoje pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Apenas Tucuruí, cuja concessão vence em agosto de 2024, terá direito a um ativo de […]

MegaExpresso

Bolsonaro eleva impostos de carros, indústria química e bancos, para isentar diesel e gás – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o presidente Jair Bolsonaro aumentará tributos de carros para pessoas portadoras de deficiências, da indústria química e de instituições financeiras para compensar a isenção de impostos federais sobre o óleo diesel e o gás de cozinha, informou o Palácio do Planalto na noite de ontem (01/03). Bolsonaro disse mais cedo […]

MegaExpresso

Elétrica gaúcha CEEE abre ‘data room’ para privatização de unidade de geração – Edição da Tarde

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) informou nesta sexta-feira (26/02) que abriu a Sala de Informações/Data Room para os potenciais investidores interessados no processo de desestatização da empresa. O preço mínimo para a alienação do controle acionário e demais condições de negociação serão divulgados oportunamente. Além do preço do ativo, […]