MME recomenda relicitar distribuidora do Amazonas e novas medidas legislativas

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MME recomenda relicitar distribuidora do Amazonas e novas medidas legislativas

O grupo de trabalho Concessões de Distribuição dos estados do Amazonas e do Rio de Janeiro (GT CDAR) do Ministério de Minas e Energia (MME) recomendou a edição de medidas legislativas e a escolha de um novo concessionário de distribuição para o estado do Amazonas. A análise consta em relatório de conclusão da equipe publicado quinta-feira, 22 de fevereiro, e segue recomendação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Retomada de preços e extensão de descontos devem gerar nova demanda para indústria eólica, aponta Aeris

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Retomada de preços e extensão de descontos devem gerar nova demanda para indústria eólica, aponta Aeris

Ressaltando anos desafiadores, a Aeris Energy está confiante na retomada da indústria eólica, mais fortemente das Américas. No Brasil, a empresa vê que os preços de energia de longo prazo acima de R$ 190/MWh viabilizam novos projetos da fonte, e acredita em uma demanda extra que pode ser criada com a extensão das tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (Tust e Tusd), em discussão pelo governo.

Acumulando dívida de R$ 4,2 bi, Unigel aprova plano de recuperação extrajudicial

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Acumulando dívida de R$ 4,2 bi, Unigel aprova plano de recuperação extrajudicial

A Unigel apresentou nesta terça-feira, 20 de fevereiro, o pedido de homologação para seu plano de recuperação extrajudicial, prevendo a reestruturação de R$ 9 bilhões, com a emissão de novos títulos de dívida e títulos participativos, em troca do cancelamento das dívidas atuais. A ação, que dar mais tempo para companhia reorganizar seus passivos, foi aprovada por credores que representam mais de 1/3 do total da dívida, de R$ 4,2 bilhões, conforme informações divulgadas no balanço financeiro do 3° trimestre de 2023.

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Casa dos Ventos entra no mercado de geração solar e quer alcançar 1 GW até 2026

De olho em painéis solares mais competitivos, a Casa dos Ventos planeja investir cerca de R$ 3,5 bilhões para entrar no segmento de geração solar centralizada e alcançar 1 GW da fonte até 2026. Segundo o diretor-executivo da companhia, Lucas Araripe, o modelo ajudará a companhia a otimizar custos e aproveitar a infraestrutura de transmissão, já que prevê a hibridização com parques eólicos já consolidados.

Arthur Sousa escreve: Reidi é novo impulso para GD

Opinião da Comunidade

Arthur Sousa escreve: Reidi é novo impulso para GD

Por: Arthur Sousa* O Ministério de Minas e Energia publicou em 17 de janeiro a portaria nº 765, iniciativa que pode representar um novo capítulo da chamada geração distribuída, tornando-a uma fonte de investimentos ainda mais relevante no Brasil. Pela portaria, o MME abriu por 30 dias a coleta de sugestões e propostas para a regulamentação do artigo 28 da Lei nº 14.300 de 2022. O artigo enquadrava a geração distribuída para o incentivo previsto no Reidi (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura), embora isso nunca tenha acontecido. Com algum atraso, o governo federal pode, enfim, dar aos investidores da geração distribuída aquilo que já está previsto em lei. Se a descentralização da produção de energia solar fotovoltaica ajudou a tornar essa fonte renovável a segunda mais importante da matriz de geração elétrica do país, responsável hoje por 17% da base instalada, imagine o efeito que veremos após o MME concluir a coleta de propostas e publicar oficialmente a regulamentação do artigo 28.

Vanessa Gonçalves escreve - LCOE: Análise e assertividade na migração e adoção de energia

Opinião da Comunidade

Vanessa Gonçalves escreve - LCOE: Análise e assertividade na migração e adoção de energia

Por: Vanessa Gonçalves* Muito tem se falado sobre a transição para fontes renováveis e próprias. O sistema de energia que eu utilizo ainda é compensatório? O investimento feito para a adoção de uma fonte própria retornará posteriormente? Consigo integrar diferentes fontes de energia dentro de um único sistema? Ainda que essas e outras dúvidas sejam comumente encontradas, as respostas para elas ainda são bem complexas. Com a Lei 14.300, que entrou em vigor em janeiro deste ano e altera o sistema de compensação de crédito de energia, a complexidade aumenta ainda mais - principalmente em relação à tarifa sobre Fio B e Fio A, como projetos de autoconsumo remoto maiores que 500 kW e geração compartilhada quando um consumidor tiver 25% ou mais dos créditos.

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Micro e minigeração distribuída

Consulta sobre 'inversão de fluxo' em GD pode ajudar a solucionar problemas do setor

Está aberta a partir de hoje, 8 de fevereiro, uma consulta pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que vai discutir a regulamentação da inserção de sistemas de geração distribuída no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), além dos problemas relacionados às negativas das distribuidoras de novas conexões por conta da chamada "inversão de potência". A abertura da consulta pública foi discutida por mais de três horas na reunião da Aneel de terça-feira, 6 de fevereiro, quando os diretores criticaram as distribuidoras por estarem descumprindo as regras ao rejeitarem os pedidos de conexão dos consumidores de menor porte. O colegiado concordou que era preciso, além de regulamentar o MCMV, solucionar de certa forma o problema das negativas de conexões, mas as propostas dos diretores divergiam sobre como tratar o fato neste momento.

Auren trabalha para incluir hidrelétricas no leilão de reserva, diz Zanfelice

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Auren trabalha para incluir hidrelétricas no leilão de reserva, diz Zanfelice

Na expectativa da abertura de uma consulta pública para discutir as diretrizes do leilão de reserva de capacidade previsto para este ano, a Auren Energia está trabalhando para que as hidrelétricas também sejam consideradas no certame. O atraso no início da discussão do edital, contudo, deve levar a disputa para o segundo semestre do ano. Segundo Fábio Zanfelice, presidente da companhia, esse é o momento de adicionar capacidade sem ter que adicionar garantia física, dada a sobreoferta considerável existente no sistema.

Rio de Janeiro (RJ), 15/06/2023 – Maurício Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, fala durante debate “Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono: competências e visão de futuro”, promovido pela Coppe/UFRJ, na Cidade Universitária. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil . Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Petrobras poderá ser seu próprio cliente nos investimentos em energias renováveis

Disposta a alcançar 5 GW em potência solar e eólica onshore com investimentos que somam US$ 5,2 bilhões até 2028, a Petrobras deverá usar a própria demanda em PPAs iniciais para os projetos. “A gente quer usar parte da nossa demanda como PPA para dar contrato aos projetos e como maneira de descarbonizar nossas operações”, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim, em entrevista à MegaWhat nesta terça-feira, 6 de fevereiro.