Consulta discute contratação de serviço ancilar em regiões com forte de crescimento da solar

Geração

Consulta discute contratação de serviço ancilar em regiões com forte de crescimento da solar

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de uma consulta pública, entre 7 de dezembro e 22 de janeiro de 2024, para discutir a contratação do serviço ancilar de suporte de reativos para controle de tensão em ambiente experimental (sandbox).  Atualmente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem usado a abertura de linhas de transmissão, processo considerado de último recurso, para fazer esse controle em regiões como o norte de Minas Gerais, onde a geração solar fovoltaica aumenta a complexidade da operação.

GD solar deve ter ano de expansão em cenário de altas tarifárias e regulação de baterias

Micro e minigeração distribuída

GD solar deve ter ano de expansão em cenário de altas tarifárias e regulação de baterias

A geração distribuída (GD) pode apresentar uma expansão significativa no Brasil em 2024, impulsionada pelos debates políticos, regulatórios e econômicos. Entre as discussões, Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), destaca o aumento das tarifas, previstos principalmente para região Norte, e a regulamentação do uso de baterias para armazenamento de energia.

Gargalos na cadeia global de suprimento colocam metas de expansão eólica em risco

Eólica

Gargalos na cadeia global de suprimento colocam metas de expansão eólica em risco

Gargalos na cadeia global de suprimentos da indústria de geração eólica poderão impedir a viabilização de 650 GW em projetos necessários para cumprimento das metas climáticas até 2030, segundo um estudo realizado pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec, na sigla em inglês) em parceria com o Boston Consulting Group. O estudo considera diversos cenários de crescimento econômico, além da premissa de que para conter o aquecimento global a 1,5°C será necessário atingir d

Governo prorroga até janeiro análise de sustentabilidade de distribuidoras no Amazonas e Rio

Destaques do Diário

Governo prorroga até janeiro análise de sustentabilidade de distribuidoras no Amazonas e Rio

O Ministério de Minas e Energia (MME) prorrogou, até 15 de janeiro de 2024, o prazo das atividades do grupo de trabalho consultivo para tratar das concessões de distribuição dos estados do Amazonas e do Rio de Janeiro outorgadas às empresas Amazonas Energia, Light e Enel Distribuição Rio. A coordenação do GT é de Gentil Nogueira, secretário Nacional de Energia Elétrica do MME. O grupo foi instituído em julho, com prazo de 90 dias, para apresentar o relatório de situação das concessões e as propostas de medidas visando a sustentabilidade das concessões de serviço público de distribuição de energia elétrica outorgadas as empresas.

Fábio Castellini escreve: Por que as empresas de eletricidade deveriam se tornar verdes

Opinião da Comunidade

Fábio Castellini escreve: Por que as empresas de eletricidade deveriam se tornar verdes

Por: Fábio Bombana Castellini* A demanda por eletricidade está em crescimento contínuo, e entende-se que a tendência é o aumento do consumo para os próximos anos. Além disso, a partir de janeiro de 2024, todos os clientes de alta e média tensão, independente do nível de consumo, poderão escolher o próprio fornecedor de energia com a ampliação da Abertura do Mercado Livre de Energia, aumentando a competitividade entre empresas do setor.

Leilões A-1 e A-2 negociam 751 MW médios; Enel e Equatorial são maiores compradoras

Leilões

Leilões A-1 e A-2 negociam 751 MW médios; Enel e Equatorial são maiores compradoras

Os leilões de energia existente realizados nesta pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta sexta-feira, 1º de dezembro, negociaram um total de 751 MW médios, uma demanda maior que a média dos últimos leilões do tipo A-1 e A-2, indicando que as distribuidoras estão ajustando seus portfólios para a demanda projetada com menor antecipação devido às incertezas futuras.

Transição energética do setor de petróleo e gás deve seguir estratégias individuais, defende Opep

Óleo e Gás

Transição energética do setor de petróleo e gás deve seguir estratégias individuais, defende Opep

A redução de gases de efeito estufa na transição energética deve ocorrer nos setores de petróleo e gás natural, mas seguindo as estratégias traçadas por cada país, afirmou o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais. O comunicado foi publicado nesta segunda-feira, 27 de novembro, antecedendo o encontro da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), que acontecerá em Dubaí, nos Emirados Árabes Unidos.  

Close up of crystal globe resting on grass in a forest – environment concept

Regulação

Projetos de CCUS precisam ser descentralizados e ter regulações dedicadas, diz AIE

A Agência Internacional de Energia (AIE) avalia que a captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês) desempenhará um papel relevante para a descarbonização, respondendo por cerca de 8% das reduções em um cenário de emissões zero. Mas é preciso acelerar o ritmo, já que, mesmo com o anúncio de 400 novos projetos de CCUS nos últimos três anos, as iniciativas atualmente em desenvolvimento responderiam por apenas um terço do necessário até 2030 para alcançar emissões zero em 2050.

Geração de bioeletricidade da cana para a rede cresce mais de 8% até setembro

Biocombustíveis

Geração de bioeletricidade da cana para a rede cresce mais de 8% até setembro

A bioeletricidade sucroenergética ofertada para a rede entre janeiro e setembro foi de 15.228 GWh, crescimento de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram ofertados 14.063 GWh. As informações constam em boletim divulgado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), elaborado com base em dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Foto ilustrativa de finanças, com moedas e um gráfico

Empresas

Enel reduz investimentos na América Latina e faz alerta para volatilidade na região

O grupo italiano Enel divulgou seu plano estratégico 2024-2026, que prevê investimentos totais de 35,8 bilhões de euros, montante inferior que os investimentos do plano anterior, do período de 2023 a 2025, de 37 bilhões de euros. Dos recursos totais a serem investidos no próximo triênio, 19% devem ser destinados à América Latina e 7% para a América do Norte, o que representa uma redução frente aos 45% destinados às regiões entre 2020 e 2022. Segundo executivos da companhia, a redução do investimento na América Latina busca o reequilíbrio, após anos de investimento intenso na região.

UTE Marlim Azul é inaugurada com planos de expansão à espera do leilão de reserva

Empresas

UTE Marlim Azul é inaugurada com planos de expansão à espera do leilão de reserva

Após cinco anos de obras, a usina térmica Marlim Azul será inaugurada nesta quarta-feira, 22 de novembro, em Macaé, no Rio de Janeiro. O empreendimento é construído pela Arke Energia, joint-venture do Pátria Investimentos (51%), Shell Brasil (29,9%) e Mitsubishi Power (20%), com investimento inicial de US$ 500 milhões e 80% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

MDIC anuncia R$ 270 milhões em recursos do Rota 2030 para setores estruturantes automotivos

Economia e Política

MDIC anuncia R$ 270 milhões em recursos do Rota 2030 para setores estruturantes automotivos

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou o investimento de R$ 270 milhões destinados as áreas de inovação, pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética da cadeia de autopeças e demais fornecedores automotivos, conhecidos pelo governo como setores estruturantes. Os recursos fazem parte do programa Rota 2030, em fundos administrados pelo Senai e pela Embrapii para transformação tecnológica do setor.

Camila Martins escreve: o armazenamento como oportunidade de negócio na transição energética no Brasil

Opinião da Comunidade

Camila Martins escreve: o armazenamento como oportunidade de negócio na transição energética no Brasil

Por: Camila C. Martins* Não há o que discutir quanto à principal motivação da transição energética global ser um misto das necessidades associadas à redução do volume dos resíduos poluentes no planeta para a descarbonização e a sustentabilidade sistêmica. E, o requisito primordial para trilhar o desenvolvimento econômico sustentável com a mitigação dos efeitos danosos ao meio ambiente, em prol do cumprimento da meta de desaquecimento global em 1,5°C, é determinado pela transformação do abastecimento de energia através de mecanismos eficientes.