Câmara aprova PL com subsídios que atendem desde renováveis até carvão mineral

Congresso

Câmara aprova PL com subsídios que atendem desde renováveis até carvão mineral

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 11.247/2018, que originalmente criava um marco legal para a exploração de energia eólica offshore, mas recebeu diversas emendas, incluindo postergação de subsídios para renováveis, novas condições que vão viabilizar a contratação de termelétricas a gás natural, incentivos à pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e até mesmo novos incentivos ao carvão mineral. O texto será agora encaminhado ao Senado.

Da Faria Lima aos consumidores: setor se manifesta contra alterações em PL das eólicas offshore

Congresso

Da Faria Lima aos consumidores: setor se manifesta contra alterações em PL das eólicas offshore

Com emendas que podem representar R$ 28 bilhões anuais de custos, representantes da indústria e dos consumidores se manifestaram contra proposições incluídas no parecer do projeto de lei 11.274/2018, do deputado Zé Vitor (PL-MG), que prevê a regulação da geração offshore. O assunto foi incluído na pauta da Câmara dos Deputados, com votação esperada para esta terça-feira, 28 de novembro, e chegou ao mercado financeiro.

Parecer do PL da eólica offshore tem emendas para GD, PCHs e térmicas da Eletrobras

Congresso

Parecer do PL da eólica offshore tem emendas para GD, PCHs e térmicas da Eletrobras

O parecer do projeto de lei (PL) nº 11.247/2018, que até então tratava do aproveitamento de potencial energético offshore, foi apresentado neste fim de semana pelo deputado Zé Vitor (PL/MG), contando em seu relatório com o apensamento, para apreciação conjunta, de 179 proposições ampliando o escopo do texto, que passou a incluir emendas voltadas para geração distribuída, ampliação de subsídios e até mesmo mudanças no rateio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) entre os consumidores.

Geração de bioeletricidade da cana para a rede cresce mais de 8% até setembro

Biocombustíveis

Geração de bioeletricidade da cana para a rede cresce mais de 8% até setembro

A bioeletricidade sucroenergética ofertada para a rede entre janeiro e setembro foi de 15.228 GWh, crescimento de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram ofertados 14.063 GWh. As informações constam em boletim divulgado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), elaborado com base em dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Empregos no setor de renováveis crescem 15% em três anos, diz AIE

Planejamento

Empregos no setor de renováveis crescem 15% em três anos, diz AIE

A quantidade de empregos no setor de energia aumentou mais de 5% entre 2019 e 2022, com 67 milhões de trabalhadores no mundo – o equivalente a 3% de toda a força de trabalho. O crescimento foi puxado pelo segmento de renováveis, que teve aumento de 15% no período, somando 35 milhões de postos de trabalho. Com isso, o número de pessoas atuando em renováveis já supera em 4,7 milhões os níveis pré-pandemia.

“Não vamos sair correndo para retomar market share”, diz Vibra após queda no volume de vendas

Empresas

“Não vamos sair correndo para retomar market share”, diz Vibra após queda no volume de vendas

Com estratégia de focar em produtos de maior valor agregado, a Vibra apresentou redução de 8,7% no volume de vendas no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado, entretanto, não impactou o lucro líquido da companhia, que somou R$ 1,25 bilhão, revertendo um prejuízo de R$ 61 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

Brasil pode antecipar net zero com a mistura de combustíveis, aponta CEO da Cosan

Biomassa

Brasil pode antecipar net zero com a mistura de combustíveis, aponta CEO da Cosan

Com uma grande quantidade de combustíveis “drop-in” (que não necessitam de adaptação nas máquinas para uso), como etanol e biodiesel, que já estão maduros, o Brasil deve apostar numa transição energética que aproveite a infraestrutura já existente, em vez de “copiar o que está acontecendo no resto do mundo”. A opinião é do CEO da Cosan, Luiz Henrique Guimarães, que participou do evento “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, organizado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).