Governo quer reestruturar leilões de PPPs de iluminação pública que já somam R$ 27 bi em 2024

Eficiência energética

Governo quer reestruturar leilões de PPPs de iluminação pública que já somam R$ 27 bi em 2024

Cerca de 116 contratos de parcerias público privadas (PPPs) destinados à modernização de parques de iluminação pública foram assinados entre janeiro e abril de 2024, gerando cerca de R$ 27 bilhões em investimentos. Os dados constam no estudo Panorama da Participação Privada na Iluminação Pública, da Associação das Concessionárias de Iluminação Pública (Abcip).

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Empresas

Engie vê curtailment como nova realidade do setor e fruto de subsídios alongados

Se inicialmente a Engie Brasil apostava numa recorrência do curtailment por restrições do sistema de transmissão ou no escoamento da geração do Nordeste para o centro da carga, hoje a empresa vê que a questão chegou para ficar em função da capacidade da carga em absorver toda a geração centralizada e distribuída. O curtailment é um termo utilizado pelo setor para a redução deliberada da geração das renováveis para equilibrar a oferta e a demanda, seja por falta de demanda, seja por gargalo de transmissão.

Setor aguarda formalização de acordo de Itaipu e critica adiamento de benefícios

Governança

Setor aguarda formalização de acordo de Itaipu e critica adiamento de benefícios

O anúncio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre um acordo com o governo do Paraguai a respeito do preço da energia da hidrelétrica de Itaipu Binacional e da renegociação do Anexo C levantou uma série de questionamentos entre especialistas do mercado de energia, uma vez que não há nada formalizado até o momento. Além disso, os benefícios reais aos consumidores só serão sentidos a partir de 2027, e até lá a conta de luz continuará custeando gastos da usina não relacionados ao setor de energia.

Brasília (DF) 17/04/2024, O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa da abertura do “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, O evento é promovido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Planejamento

Medidas estruturantes planejadas pelo MME terão ‘sinergia’ com PL 414, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que as medidas estruturantes planejadas pelo governo podem ter sinergia com o Projeto de Lei (PL) 414/21, que trata de dispositivos para modernização do setor elétrico e amplia o acesso ao mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros, inclusive os de baixa tensão. A afirmação foi feita durante do “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, realizado nesta quarta-feira, 17 de abril.

MME determina que Aneel abra processo que pode levar Enel SP a perder sua concessão

Distribuição

MME determina que Aneel abra processo que pode levar Enel SP a perder sua concessão

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse que a pasta determinou nesta segunda-feira, 1º de abril, que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abra um processo disciplinar para apurar as transgressões da Enel São Paulo, que poderá resultar em um processo de caducidade da concessão da distribuidora. Em entrevista ao programa Em Ponto, da GloboNews, Silveira disse que a Enel terá direito ao contraditório e à ampla defesa, mas também afirmou que acha que empresa terá poucas “condições” de defesa no processo. “Depois de uma longa discussão, semana passada, com toda a área técnica do ministério, com toda a área jurídica, nós estamos tomando uma medida extremamente rigorosa e singular: é a primeira vez que o ministério, como formulador da política pública do setor elétrico brasileiro, toma uma medida com esse nível de rigor que é determinar a abertura de um processo que possa levar a Enel à caducidade”, disse Silveira.

Pátria e ex-sócios da Targus entram em comercialização e lançam a Tria Energia

Empresas

Pátria e ex-sócios da Targus entram em comercialização e lançam a Tria Energia

Depois de investir por quase duas décadas em ativos ligados ao setor de energia, o Pátria deu mais um passo e está lançando uma comercializadora de energia, que terá como diferencial a possibilidade de realizar operações de crédito relacionadas com energia, aproveitando a expertise da gestora. A Tria Energia recebeu em torno de R$ 120 milhões em investimento, a maior parte vindos da gestora e parte minoritária dos sócios Daniel Lima, Thiago Natacci, Rodrigo Pelizzon e Heloy Rudge. Os quatro executivos são ex-sócios da Targus, comercializadora que foi comprada pela Vibra Energia em novembro de 2020 e mais tarde incorporada à Comerc Energia quando esta teve 50% de seu capital arrematada pela antiga BR Distribuidora.

MegaExpresso

Incorporação de Furnas pela Eletrobras prioriza ganhos e descarta conhecimentos, diz especialista – Edição do Dia

A incorporação de Furnas pela Eletrobras representa a prioridade do ganho de eficiência financeira em detrimento da segurança de abastecimento e da operação com foco regional, avalia Clarice Ferraz, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora do Instituto Ilumina. Ao Valor Econômico, ela explica que existe uma lógica de regionalização das […]