Descarbonização da China deve elevar pressão sobre preços internacionais de gás

Carvão

Descarbonização da China deve elevar pressão sobre preços internacionais de gás

As crises energéticas recentes na Europa e na Ásia serviram de alerta para os desafios da transição energética, devido à demanda ainda existente por combustíveis fósseis, mas sobretudo sinalizaram uma disputa mais acirrada pelo gás natural, entre o mercado europeu e a China, o que deve resultar em preços mais elevados do energético. “A China, daqui para a frente, cada vez mais vai querer mais gás [natural], porque ela quer reduzir a participação do carvão [na matriz energética]. O carvão é essencial para a China. Mas, daqui para frente, quanto mais ela puder transitar para o gás natural, ela vai fazer”, afirma Rodrigo Novaes, analista da consultoria PSR que fez um amplo acompanhamento da crise ocorrida nos últimos meses na Europa e na Ásia. Segundo ele, as crises nos dois continentes ocorreram por fatores diferentes, mas foram provocadas por problemas de mercado, basicamente menor oferta e maior demanda. O fato de elas terem se agravado no último trimestre, em paralelo às discussões da 26ª

Gás é favorito em leilão de reserva de capacidade, enquanto carvão tem chance limitada

Empresas

Gás é favorito em leilão de reserva de capacidade, enquanto carvão tem chance limitada

O inédito e aguardado leilão de reserva de capacidade, marcado para 21 de dezembro, terá potencial de contratação principalmente para projetos de geração termelétrica a gás natural, de acordo com especialistas ouvidos pela MegaWhat. Na avaliação deles, os projetos a gás se enquadram melhor nos limites de preços do leilão e no teto do custo de operação dos empreendimentos, enquanto as usinas a carvão têm possibilidades mais limitadas de negociação. Na última segunda-feira, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria com a definição dos montantes de garantia física

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Óleo e Gás

PetroReconcavo mira mercado livre de gás no Nordeste

Seis meses após lançar ações na B3, em operação que movimentou R$ 1 bilhão, a PetroReconcavo, uma das mais longevas operadoras petrolíferas do país, planeja expandir suas operações no mercado de gás natural brasileiro. A expectativa da companhia é que o gás responda por 35% da produção total da empresa entre 2024 e 2025. A partir de janeiro de 2022, a PetroReconcavo fornecerá gás natural para a Potigás, distribuidora do Rio Grande do Norte, com um volume contratado de 236 mil m³/dia. A companhia também negocia o contrato de suprimento de gás para a PBGás, após ter vencido a chamada pública para o atendimento da distribuidora paraibana. O contrato, de dois anos de duração, prevê o fornecimento de 50 mil m³/dia de gás, em 2022, e de 150 mil m³/dia, em 2023.

MegaExpresso

Gaspetro: Comitê recomenda que Cade obrigue Compass a se desfazer de parte de distribuidoras – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que a venda da fatia de 51% detida pela Petrobras na Gaspetro, para a Compass, envolve “riscos elevados de práticas anticoncorrenciais”, segundo o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural (CMGN). Em nota técnica enviada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o comitê recomenda que sejam implementados […]

MegaExpresso

“Queremos transformar postos de gasolina em postos de energia”, diz presidente da Vibra Energia – Edição da Tarde

O presidente da Vibra Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse que a empresa busca novas parcerias para a transição do negócio de distribuição, hoje ainda concentrado em combustíveis fósseis. A antiga Petrobras Distribuidora, privatizada via mercado de capitais, tem estratégia de diversificação do portfólio que passa pelo reforço das frentes de gás natural e combustíveis verdes, […]

Presidência aprova grupos de trabalho para óleo e gás e metas de descarbonização

Destaques do Diário

Presidência aprova grupos de trabalho para óleo e gás e metas de descarbonização

A presidência da República aprovou três resoluções do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que tratam da criação de grupos de trabalhos para o licenciamento ambiental da exploração e produção de petróleo e gás natural, e das metas de Crédito de Descarbonização (CBIO). Os despachos da presidência foram publicados na edição desta segunda-feira, 8 de […]

Navio-plataforma FPSO Cidade de Paraty no campo de Lula Nordeste na Bacia de Santos *** Local Caption *** O FPSO Cidade de Parati está ancorado em profundidade d`água de 2.120 metros, a cerca de 300 quilômetros da costa

Óleo e Gás

Nova resolução do Conama pode reduzir emissões de gases na geração de energia em plataformas

Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que entrou em vigor nesta semana pode permitir a redução em cerca de 20% das emissões de gases do efeito estufa na geração de energia em plataformas marítimas de produção de petróleo e gás natural. A norma entra em vigência no momento em que governos, empresários e entidades discutem formas de conter o aquecimento global, durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climática (COP 26), no fim deste mês, em Glasgow, na Escócia. A resolução número 501/2021 do Conama, publicada em outubro e que entrou em vigor na última quarta-feira, 3 de novembro, altera a resolução número 382/2006. O novo texto permite que plataformas de produção de petróleo e gás totalmente eletrificadas fiquem