UHE Porto Primavera - Foto: Divulgação

PMO

ONS muda operação e vai ‘usar estoques’ dos reservatórios

Em um cenário de chuvas muito abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas do Norte, Nordeste e Sudeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai alterar a política de operação energética do Sudeste/Centro-Oeste para julho, quando contará com a adoção de defluência mínima na hidrelétrica Porto Primavera para preservação dos reservatórios da Bacia do Paraná. Além disso, o operador vai “usar os estoques” da cabeceira de Furnas e do Bacia do Parnaíba.

Amazonas Energia / Crédito: Divulgação

Distribuição

Emenda à MP da Amazonas Energia limita troca de controle acionário 

O Congresso Nacional busca acrescentar, até o momento, 74 emendas na Medida Provisória 1.232 de 2024, que altera duas leis relacionadas aos serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados e às concessões de geração, transmissão e distribuição. Entre os dispositivos, o deputado Altineu Côrtes (PL/RJ) incluiu texto que pode interferir na transferência de controle da Amazonas Energia.

Sede Eletrobras - Crédito: Divulgação

Empresas

Eletrobras recebe aval de regulador para incorporação de Furnas

A incorporação de Furnas pela sua controladora Eletrobras recebeu anuência prévia nesta terça-feira, 18 de junho, da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além da transferência de controle societário, a agência ainda aprovou a transferência da titularidade de projetos de geração e transmissão e na composição societária de Sociedades de Propósito Específico (SPE) e consórcio, além da celebração de termos aditivos aos contratos de concessão. Em seu voto, a diretora Agnes da Costa, relatora do processo, concluiu que a operação foi integralmente analisada pelas áreas técnicas e está em conformidade com os requisitos jurídicos, econômico-financeiros, de regularidade fiscal e de compromisso de manutenção da capacidade técnica, portanto, sem impedimentos para o deferimento do pleito de incorporação de Furnas por Eletrobras.

Tarifas da RGE Sul são postergadas em dois meses; Aneel vai estudar diferimentos

Distribuição

Tarifas da RGE Sul são postergadas em dois meses; Aneel vai estudar diferimentos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, por unanimidade, a postergação por dois meses do reajuste tarifário anual da RGE Sul, em razão dos danos causados pelas enchentes na sua área de concessão. A data de aniversário contratual da distribuidora é 19 de junho, portanto, os valores aprovados em 2023 serão válidos até 19 de agosto. O reajuste aprovado no ano passado conduziu a um efeito médio de 1,1% nas contas de cerca de 3,14 milhões de unidades consumidoras atendidas pela distribuidora, sendo de 3,72% para as atendidas na baixa tensão, e de -3,99% para a alta tensão.  

Homem diante de tanque de hidrogênio

Congresso

Plenário do Senado deve apreciar PL do hidrogênio na terça-feira com emendas

Tramitando em regime de urgência, o Projeto de Lei (PL) 2308/2023, que estabelece o marco legal para a produção do hidrogênio de baixa emissão de carbono e determina incentivos fiscais e financeiros para o setor, deve ir a votação no plenário do Senado na próxima terça-feira, 18 de junho, incluindo emendas que foram desconsideradas no texto aprovado pela Comissão Especial do Hidrogênio Verde nesta semana.

Térmica - Pixabay

Regulação

Sem regulação para baterias e UHEs reversíveis, emissões de CO2 podem aumentar 54% até 2060

O Brasil precisará de novas formas de resiliência para garantir o fornecimento de energia, como as baterias e hidrelétricas reversíveis, e a neutralidade das emissões. Segundo estudo da consultoria Aurora Energy, a falta de uma estrutura regulatória para esses sistemas pode elevar as emissões de carbono do setor elétrico em 54% entre 2024 e 2060, chegando a 7,7 gramas de CO₂/kWh.