Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Política Energética

Reforma do setor será 'naturalmente polêmica' e deve prever contrapartidas sociais, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 27 de maio, que o projeto de lei para reformular o setor elétrico em elaboração pelo governo será “naturalmente polêmico” e deve conter exigências de contrapartidas sociais das fontes intermitentes. Previsto para ser encaminhada ao Congresso Nacional até setembro deste ano, o projeto terá como objetivo resolver problemas envolvendo a distribuição de subsídios, encargos e as distorções entre o ambiente regulado e livre.

MME inclui projetos híbridos e térmicas a biogás em leilões A-4 e A-6 de 2024

Destaques do Diário

MME inclui projetos híbridos e térmicas a biogás em leilões A-4 e A-6 de 2024

O Ministério de Minas e Energia divulgou para consulta pública a minuta da portaria contendo as diretrizes para a realização dos Leilões de Energia Nova A-4 e A-6 de 2024, previstos para acontecerem sequencialmente em dezembro de 2024. A proposta ficará em consulta até 3 de junho e prevê a compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração híbridos e das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica a biomassa ou a biogás.

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Destaques do Diário

MME inclui projetos híbridos e térmicas a biogás em leilões A-4 e A-6 de 2024

O Ministério de Minas e Energia divulgou para consulta pública a minuta da portaria contendo as diretrizes para a realização dos Leilões de Energia Nova A-4 e A-6 de 2024, previstos para acontecerem sequencialmente em dezembro de 2024. A proposta ficará em consulta até 3 de junho e prevê a compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração híbridos e das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica a biomassa ou a biogás.

Compra da AES diminui exposição no mercado livre e gera previsibilidade, diz CEO da Auren

Empresas

Compra da AES diminui exposição no mercado livre e gera previsibilidade, diz CEO da Auren

O preço acordado na aquisição da AES Brasil pela Auren prevê muitos ganhos com sinergias corporativas, incluindo otimizações em estrutura e despesas de serviços e sistemas. Em teleconferência realizada nesta quinta-feira, 16 de maio, para comentar a operação, o presidente da Auren, Fábio Zanfelice, presidente da Auren, destacou outras vantagens da incorporação da AES, como a redução da exposição do seu braço de comercialização de energia elétrica e o maior equilíbrio entre as fontes renováveis do seu portfólio.

Inserção de baterias na matriz exige aprimoramentos regulatórios, diz ONS

Inovação

Inserção de baterias na matriz exige aprimoramentos regulatórios, diz ONS

As oportunidades para uso baterias para armazenamento de energia envolvem serviços de geração, como atendimento à ponta, serviços de transmissão e distribuição, e serviços ancilares, mas ainda são necessários avanços regulatórios para que a tecnologia se insira no mercado brasileiro. A conclusão é de um boletim regulatório elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o tema de armazenamento.

Complexo Eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento, Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. Foto Hermínio Nunes

Empresas

Com industrialização, PwC prevê aumento da carga e viabilidade para novos projetos de geração

Com uma matriz elétrica majoritariamente renovável, e que com grande potencial para expansão, o Brasil deve atrair investimentos de indústrias eletrointensivas interessadas em descarbonizar a sua produção. “Daqui três, cinco anos, eu vejo a gente com um crescimento de demanda muito forte. A gente tem energia sobrando e barata, o mercado livre, enquanto lá fora você ainda tem uma pressão muito grande. A maioria dos lugares não tem esse potencial que a gente tem de trazer um investimento e oferecer boas condições”, diz o sócio da PwC Brasil Adriano Correia, que conversou com a MegaWhat junto do sócio e líder da regional Rio de Janeiro da PwC, Rafael Alvim.

Eneva - Divulgação

Resultados

Eneva prevê despachos de térmicas no 2º semestre e espera 8 GW de demanda em leilão de reserva

A Eneva voltou a incluir em suas projeções para o fim do ano o despacho térmico por razão de energia, embora acredite ser menos provável do que o despacho por razão de potência. Segundo o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da empresa, Marcelo Cruz Lopes, o fenômeno La Niña provocou um mês de abril mais seco, sobretudo no Sudeste, tendência que pode abrir a possibilidade para maior necessidade de despacho por energia.

Cemig prepara leilão para PCHs e ainda avalia venda de Taesa e Belo Monte

Empresas

Cemig prepara leilão para PCHs e ainda avalia venda de Taesa e Belo Monte

Ao mesmo tempo em que executa um plano de investimentos de mais de R$ 6 bilhões em 2024, a Cemig continua buscando alternativas para vender seus ativos não estratégicos, como o caso da participação na Aliança Energia, vendida à Vale, sócia no negócio, e que deve render R$ 2,7 bilhões à estatal mineira, em valores de junho de 2023. A companhia prepara um leilão para venda de quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em julho, com valor mínimo de R$ 29,1 milhões, e ainda olha alternativas para desinvestimentos em ativos maiores e mais complexos, como sua participação na hidrelétrica de Belo Monte e no capital social da Taesa.

Saldo de eficiência energética e Conta Itaipu estão entre medidas analisadas para o RS

Política Energética

Saldo de eficiência energética e Conta Itaipu estão entre medidas analisadas para o RS

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse que a pasta está pensando em soluções criativas para destinar recursos do setor de energia para a retomada do fornecimento de energia ou isenções tarifárias aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Entre as propostas analisadas, está a utilização de recursos do próprio setor de energia, como os do Programa de Eficiência Energética e do saldo da Conta de Comercialização de Itaipu, que somariam cerca de R$ 1,2 bilhão.