Sede EDP Brasil foto divulgação.jpeg

Distribuição

EDP Brasil se diz confiante sobre renovação da concessão da distribuidora do Espírito Santo

A EDP Brasil, cuja concessão de distribuição de energia do Espírito Santo vence em julho de 2025, não está preocupada com a evolução do processo de renovação. O presidente da empresa na América Latina, João Marques da Cruz, avalia que as autoridades brasileiras entendem a importância do assunto. “Estive ontem em um evento com o ministro Alexandre Silveira e achei o discurso dele extremamente pertinente”, disse Marques da Cruz, a respeito do Fórum Distribuição de Qualidade para a Inclusão e Transição Energética, realizado nesta quarta-feira, 17 de abril.

AES Brasil vê alta dos preços e retomada de busca por contratos de longo prazo para renováveis

Empresas

AES Brasil vê alta dos preços e retomada de busca por contratos de longo prazo para renováveis

Os preços de energia elétrica, atualmente no piso regulatório de R$ 61,07/MWh, devem voltar a apresentar volatilidade no segundo semestre do ano, devido à situação dos reservatórios, deplecionados após um período chuvoso decepcionante neste início de 2024, e à expectativa de temperaturas elevadas e picos de consumo de energia. A aposta é de Rogério Jorge, presidente da AES Brasil, que conversou com a MegaWhat durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, quando contou também que espera uma retomada dos novos projetos de geração renovável, na esteira desse aumento dos preços. "Acho que veremos esses eventos de volatilidade acontecendo cada vez mais, principalmente no segundo semestre, quando não temos o Norte girando", disse Jorge, se referindo à sazonalidade da geração por hidrelétricas na região Norte do país. Confira a entrevista na íntegra no canal da MegaWhat no YouTube.

Eletrobras e Petrobras estudam projetos de ‘gigas’ para leilão de reserva de capacidade

Empresas

Eletrobras e Petrobras estudam projetos de ‘gigas’ para leilão de reserva de capacidade

Com a previsão de contratação de três produtos de geração, dois para termelétricas novas ou existentes, e um para ampliação em hidrelétricas existentes, o primeiro leilão de reserva de capacidade de 2024 pode atrair gigas” em projetos de ambas as fontes, afirmaram executivos da Petrobras e da Eletrobras em entrevista à MegaWhat durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia. As térmicas são a aposta da Petrobras em uma possível participação. Segundo Mauricio Tomalsquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, a empresa está se preparando para participar por meio de térmicas com contratos próximos ao fim. Confira a entrevista na íntegra no canal da MegaWhat no YouTube.

Com ou sem baterias, leilão de reserva de capacidade acontece em 2024, garante ministro

Inovação

Com ou sem baterias, leilão de reserva de capacidade acontece em 2024, garante ministro

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira garantiu, em entrevista à MegaWhat, que o leilão de reserva de capacidade será realizado em 2024, com ou sem a inclusão dos sistemas de armazenamento. Apesar de a minuta colocada em consulta pública não contemplar a tecnologia, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estariam estudando a possibilidade de inclusão no certame deste ano, já que não há regulamentação para o tema.

MegaExpresso

Justiça de SP suspende presidente do conselho de administração da Petrobras por conflito de interesse – Edição do Dia

A Justiça de São Paulo determinou a suspensão de Pietro Mendes da presidência do conselho da Petrobras. Segundo o juiz Paulo Cezar Neves Junior, a permanência de Mendes no cargo de secretário do Ministério de Minas e Energia (MME) afronta o estatuto social da companhia “com potencial ocorrência de amplo conflito de interesses”. O juiz […]

Mudança no encargo por uso hídrico pode onerar o setor em R$ 1,7 bilhão, segundo a ANA

Hídrica

Mudança no encargo por uso hídrico pode onerar o setor em R$ 1,7 bilhão, segundo a ANA

Em audiência pública para debater o projeto de lei (PL) 2.918/2021 que altera o cálculo de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (CFURH) para produção de energia, a diretora-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Verônica Sánchez da Cruz Rios, declarou que a proposta deve onerar o setor em R$ 1,7 bilhão. Segundo ela, isso poderia causar um aumento das contas de luz no país e dificultar a implementação do Plano Nacional de Segurança Hídrica.

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Opinião da Comunidade

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Por: Amanda Lamachão Cardoso* Sabe-se que a maior parte da matriz energética mundial ainda é composta por fontes não renováveis, nas quais os combustíveis fósseis possuem significativa participação. Apesar dessa realidade, atualmente, o Brasil possui mais de 87% de toda sua matriz elétrica composta por fontes renováveis,[1] com predomínio das hidrelétricas,[2] que ainda são responsáveis por mais da metade do suprimento elétrico nacional. Nesse contexto, servindo de referência internacional, a política interna brasileira tem incentivado a geração de fontes limpas, renováveis e com baixo impacto ambiental, tais como a eólica e a solar. Como decorrência, a geração solar pelos próprios consumidores, tecnicamente chamada de “geração distribuída”, tem se destacado como uma solução inovadora, com vantagens que podem ser sentidas não apenas pelos investidores, mas também por toda sociedade.

Curtailment e frustração de geração eólica levam UBS a rebaixar recomendação da AES Brasil

Empresas

Curtailment e frustração de geração eólica levam UBS a rebaixar recomendação da AES Brasil

O desempenho aquém do esperado dos parques eólicos da  AES Brasil e a maior incidência de curtailment, termo usado no setor elétrico para a redução deliberada da geração das renováveis para equilibrar oferta e demanda, levaram o UBS BB a reduzir as projeções de geração de caixa da companhia nos próximos anos. Essa piora do cenário levou o banco suíço a rebaixar a recomendação das ações ordinárias da AES Brasil de neutra para venda,

Vale compra fatia da Cemig na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões

Empresas

Vale compra fatia da Cemig na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões

A Vale fechou acordo para adquirir os 45% que a Cemig detém na Aliança Energia, joint venture dona de 1.438 MW em empreendimentos de geração hídrica e eólica, por R$ 2,7 bilhões. A estatal mineira tinha informado a intenção de se desfazer da participação em 2020, e a Vale exerceu o direito de preferência de aquisição. Após a conclusão do negócio, a mineradora pretende buscar potenciais parceiros para a plataforma.

Energia nuclear é alternativa limpa e estável em meio às mudanças climáticas, diz Associação Nuclear Mundial

Geração

Energia nuclear é alternativa limpa e estável em meio às mudanças climáticas, diz Associação Nuclear Mundial

A energia nuclear é uma forma de garantir energia limpa e estável em meio às mudanças climáticas recentes, já que as hidrelétricas, que usualmente têm esse papel, têm enfrentado problemas ligados ao clima, como falta de chuvas e redução dos níveis dos reservatórios, disse Sama Bilbao y León, diretora-geral da Associação Nuclear Mundial. A executiva participa do AtomExpo 2024, evento que reúne a indústria nuclear e acontece essa semana em Sochi, na Rússia.

MegaExpresso

Novas linhas de transmissão ampliam a capacidade de escoamento de energia da região Nordeste – Edição do Dia

A capacidade de transmissão de energia renovável proveniente do Nordeste terá ganhos significativos a partir de abril. A conclusão dos empreendimentos, que fizeram parte do leilão de transmissão nº 02 de 2018, permitirá que mais energia renovável seja transmitida, aumentando o aproveitamento do potencial de energia limpa e sustentável gerado na região Nordeste e ampliando […]

Aurélien Maudonnet escreve: Eficiência energética, nossa aliada rumo à descarbonização

Opinião da Comunidade

Aurélien Maudonnet escreve: Eficiência energética, nossa aliada rumo à descarbonização

Por: Aurélien Maudonnet* Na jornada pela descarbonização do planeta, as fontes de energia renováveis vão aos poucos tomando a liderança. Com dias que parecem estar contados, os combustíveis fósseis vêm perdendo sua predominância na matriz energética global. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) vislumbra que em 2025, as fontes renováveis já se tornem as maiores fontes de geração de energia no planeta. As fontes eólicas e fotovoltaicas por sua vez devem superar as hidrelétricas já neste ano, conforme demonstra a publicação “Renewables 2023 - Analysis and Forecast to 2028” da IEA. O panorama desenhado para o Brasil, principal gerador de energia renovável na América Latina, não é diferente, com as fontes solares na dianteira, seguidas por eólicas.

Plenário da Câmara / Crédito: Pablo Valadares

Congresso

Projeto de transição energética segue para o Senado com gás natural e sem combustível nuclear

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 20 de março, a proposta que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) para incentivar projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas perante a União. O texto, que prevê que cerca de R$ 3,5 trilhões - 35% do PIB brasileiro de 2022 - em créditos tributários da União e dos contribuintes podem ser utilizados na transição, segue para o Senado. O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), ao projeto de lei 327/21, que previu a Política Nacional da Transição Energética (Ponte), e que aproveitou o conteúdo do PL 5174/23 (apensado), do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).