Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

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Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

A Eneva alcançou os 1.418 GWh de geração em todas as suas operações no segundo trimestre de 2023, alta de 52,8% na comparação anual, conforme prévia operacional divulgada nesta semana pela companhia.   No período, o despacho médio cresceu de 10% para 14%, sendo impulsionado pela exportação da geração termelétrica do Complexo Parnaíba para a Argentina e Uruguai. Já a demanda média total por importação de energia dos dois países registrou média de 1,4 GW médio por dia no trimestre, atingindo maiores picos de demanda no mês de abril e a partir da segunda semana de junho  

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Micro e minigeração distribuída

Crescimento da MMGD tem provocado gargalos sistêmicos em rede da Cemig, aponta ONS

O crescimento da mini e microgeração distribuída (MMGD), principalmente da fonte solar, está restringindo o escoamento da geração e causando gargalos sistêmicos no sistema da rede básica das regiões norte e do Triângulo de Minas Gerais, segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Não há capacidade remanescente para o escoamento de novas plantas de geração em condições normais de operação e/ou em situações de contingência, notadamente na condição de carga média que representa o período diurno e, portanto, de geração fotovoltaica elevada”, afirma o documento.

Crescimento de economia asiática e queda nos preços deve aumentar consumo de carvão em 2023, prevê IEA

Carvão

Crescimento de economia asiática e queda nos preços deve aumentar consumo de carvão em 2023, prevê IEA

Com o forte crescimento das economias asiáticas e as reduções nos preços de venda do carvão, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) prevê que o consumo de carvão deve se manter próximo ao recorde registrado no ano passado, de 8,3 bilhões de toneladas, alta de 3,3% em relação ao período anterior.   “O carvão é a maior fonte única de emissões de carbono do setor de energia e, na Europa e nos Estados Unidos, o crescimento da energia limpa colocou o uso de carvão em declínio estrutural”, disse diretor de mercados de energia e segurança da IEA, Keisuke Sadamori. Apesar desse declínio estrutural, o relatório da AIE, intitulado Coal Market Update, afirma que a redução nos preços do carvão tornou sua compra mais atrativa para alguns compradores “sensíveis a preço”.  

Celso Cunha escreve - Angra 3: sua conclusão é urgente para o setor energético brasileiro

Opinião da Comunidade

Celso Cunha escreve - Angra 3: sua conclusão é urgente para o setor energético brasileiro

Por: Celso Cunha*  No âmbito do setor elétrico brasileiro, a conclusão da Usina Termonuclear Angra 3 (UTN Angra 3) tornou-se uma questão urgente. O Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle do sistema elétrico nacional, já manifestou formalmente ao Ministério de Minas e Energia (MME) a importância estratégica da UTN Angra 3 nos estudos de planejamento da operação do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB).

Equatorial, EDP e Neoenergia registram alta na energia distribuída no 2º tri, apesar do crescimento da GD

Distribuição

Equatorial, EDP e Neoenergia registram alta na energia distribuída no 2º tri, apesar do crescimento da GD

As empresas Equatorial, EDP Brasil e Neoenergia registraram crescimento em quase todas suas concessionárias de distribuição no segundo trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo os dados operacionais disponibilizados ao mercado. A geração distribuída, por sua vez, representou um percentual relevante da energia consumida no período, reduzindo o total entregue pelas distribuidoras.

Com voto divergente e contrário às áreas técnicas, Aneel mantém repactuação do GSF por Teles Pires

Empresas

Com voto divergente e contrário às áreas técnicas, Aneel mantém repactuação do GSF por Teles Pires

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, com voto contrário da diretoria Agnes da Costa, pela manutenção da repactuação do risco hidrológico de contratos de venda de energia no ambiente regulado feita pela hidrelétrica de Teles Pires, em 2017, mesmo depois que a usina rescindiu parte desses contratos por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) naquele mesmo ano, e passou a negociar a energia originalmente repactuada no mercado livre de energia.

Shell, Eneva, PIE e Prime Energy poderão importar e exportar energia

Destaques do Diário

Shell, Eneva, PIE e Prime Energy poderão importar e exportar energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) a Shell Energy do Brasil, a Eneva Comercializadora de Energia, a PIE-RP Comercializadora de Energia e a Prime Energy Comercializadora de Energia a importarem e exportarem energia elétrica interruptível com a Argentina e o Uruguai. As autorizações foram publicadas nas edições do Diário Oficial da União nesta semana.   Todas as companhias poderão operar por meio das diretrizes da portaria normativa n° 60/2022, na qual a energia elétrica importada deve ser liquidada no mercado de curto prazo (MCP), e pela n°49/2022, que define que a energia proveniente de excedente de geração hidrelétrica despachada centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) poderá ser exportada durante todo o ano.