Com 24 GW de projetos de offshore e hidrogênio em análise, RJ pode movimentar R$ 70 bi em investimentos

Eólica

Com 24 GW de projetos de offshore e hidrogênio em análise, RJ pode movimentar R$ 70 bi em investimentos

O Rio de Janeiro tem 14 projetos de eólicas offshore e de produção de hidrogênio em análise no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que somam 24 GW e podem movimentar investimentos na ordem de US$ 70 bilhões. Os dados constam em estudo "Transição e Integração Energética no Rio” da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que aponta ainda o Brasil soma 94 projetos em processo de aprovação, com potencial de geração de 234 GW, apresentado na primeira edição do Macaé Energy.

Projeto estuda hidrogênio como combustível para embarcações de operações offshore

Hidrogênio

Projeto estuda hidrogênio como combustível para embarcações de operações offshore

As empresas Shell Brasil, Ocyan (ex-Odebrecht Óleo e Gás) e LZ Energia estão desenvolvendo um projeto para estudar o uso de hidrogênio como combustível para embarcações marítimas, como navio-sonda e navio-tanque. A tecnologia busca reduzir o consumo de combustível com a produção inteligente de hidrogênio nas próprias embarcações. Segundo os estudos, as emissões de carbono podem ser reduzidas em até 10%, mesmo que o hidrogênio seja feito a partir de combustíveis fósseis.

Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

Eólica

Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) concluiu nesta quarta-feira, 3 de abril, a instalação de uma rede para monitoramento do potencial eólico offshore do Brasil. Os estudos são realizados por meio de convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e abrangem 38,6% do litoral do país – área conhecida como Margem Equatorial Brasileira. Os resultados devem ser apresentados durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro de 2025, no Pará. Segundo o coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do ISI-ER, Antonio Medeiros, será necessário “pelo menos um ano, ou seja, de um ciclo climático completo, para validar a nossa modelagem, mas a ideia é que os equipamentos que instalamos sejam utilizados também depois desse período, como estações de medição permanentes”.

Leilões multifatoriais e planos de desenvolvimento podem evitar especulação em eólicas offshore, dizem agentes

Regulação

Leilões multifatoriais e planos de desenvolvimento podem evitar especulação em eólicas offshore, dizem agentes

Diante do grande interesse que o potencial brasileiro de geração eólica offshore desperta na indústria – que, mesmo sem regulação definida, já protocolou 234 GW em projetos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) –, alguns agentes sinalizam o risco de especulação sobre as áreas e de dificuldades para concretização dos projetos.

Antaq assina acordo com Países Baixos para projetos em hidrogênio e eólica offshore

Eólica

Antaq assina acordo com Países Baixos para projetos em hidrogênio e eólica offshore

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), autarquia vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), firmou nesta terça-feira, 5 de março, um acordo público-privado, com prazo de três anos, entre o Brasil e os Países Baixos focado no desenvolvimento de portos verdes. O objetivo do acordo é fortalecer e expandir a cooperação bilateral para o desenvolvimento portuário em diversos campos, o que inclui o uso de fontes renováveis para produção do hidrogênio verde e a implementação de eólicas offshore.

MME vai negociar emendas de PL da eólica offshore e prevê MP com antecipação de R$ 26 bi para tarifas

Política Energética

MME vai negociar emendas de PL da eólica offshore e prevê MP com antecipação de R$ 26 bi para tarifas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai negociar algumas emendas do projeto de lei 11.247/2018, que originalmente criava um marco legal para a exploração de energia eólica offshore, mas recebeu diversas emendas. A expectativa é possibilitar a sua aprovação no Senado Federal, já que foram incluídos desde a postergação de subsídios para renováveis, novas condições que vão viabilizar a contratação de termelétricas a gás natural, incentivos à pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e até mesmo novos incentivos ao carvão mineral.

Governo pede apoio do Congresso para aprovar PLs da eólica offshore, combustível, hidrogênio e transição

Congresso

Governo pede apoio do Congresso para aprovar PLs da eólica offshore, combustível, hidrogênio e transição

Em mensagem ao Congresso Nacional, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pediu o apoio dos parlamentares para a melhoria do ambiente regulatório brasileiro, promovendo diversas reformas administrativas, entre elas, algumas estratégicas para o setor energético. O Congresso abriu a 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 57ª Legislatura nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, em sessão conjunta, marcando o início dos trabalhos de 2024. Dos 11 temas listados para apoio em propostas legislativas, quatro são exclusivas para o setor: eólica offshore, Combustível do Futuro, transição energética e hidrogênio de baixo carbono. Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, reforçaram os esforços das Casas para aprovação desses projetos, considerados na Agenda Verde e para a promoção da transição energética.

BP e Equinor separam projetos de eólica offshore nos Estados Unidos

Empresas

BP e Equinor separam projetos de eólica offshore nos Estados Unidos

Semanas após anunciarem a suspensão do projeto de eólica offshore Empire Wind 2 nos Estados Unidos, as petroleiras BP e Equinor puseram fim à parceria em outros projetos de eólica offshore no país, iniciada em 2020. Nesta quinta-feira, 25 de janeiro, as companhias anunciaram uma reestruturação nos projetos Beacon Wind 1 e 2, que passam a ser integralmente da BP, e no projeto Empire Wind US, que passa a ser integralmente da Equinor. Antes, os projetos eram 50% de cada companhia. O acordo está sujeito às autorizações regulatórias e não envolve desembolso de nenhuma parte.

Jabutis em PL da eólica offshore podem custar R$ 25 bi/ano aos consumidores até 2050, calcula PSR

Congresso

Jabutis em PL da eólica offshore podem custar R$ 25 bi/ano aos consumidores até 2050, calcula PSR

As emendas propostas no Projeto de Lei 11.247/2018, que originalmente criava um marco legal para a exploração de energia eólica offshore, podem custar R$ 25 bilhões por ano aos consumidores até 2050, chegando ao impacto total de R$ 658 bilhões neste horizonte de tempo. A projeção foi apresentada pelo presidente da PSR, Luiz Augusto Barroso, em evento promovido pelo movimento Transição Energética Justa, formado por oito entidades setoriais, realizado nesta quinta-feira, 14 de dezembro.  “Isto representa um aumento no custo de energia de 11%, com reflexos diretos na inflação, no poder de compra da população e na competitividade industrial do país. O custo [das emendas] não é biodegradável. Esses são custos que serão colocados nas tarifas de todos os consumidores brasileiros. Além disso, existe um ponto muito importante que é a contratação compulsória da nova capacidade de geração imposta pelos dispositivos que foram introduzidos no PL”, destacou Barroso na apresentação.