Raízen/ Divulgação

Empresas

Com aposta em GD, Raízen se prepara para varejo no mercado livre

A Raízen leva a sério o entendimento que a geração distribuída é, atualmente, a única escolha para o consumidor de energia que ainda não pode migrar para o mercado livre. Por meio de pequenos - relativamente ao seu porte - negócios nesse segmento, a gigante de energia, que tem como donos a Cosan e a Shell, está construindo um portfólio e se preparando para ter uma posição relevante no varejo de energia em alguns anos. "A gente está olhando para esse mercado lá na frente, quando for desregulamentado e 100% aberto", disse à MegaWhat o diretor de Soluções de Energia e Renováveis da Raízen, Rafael Rebello. Segundo ele, a companhia pode ser "um player diferente dos tradicionais", e hoje olha a geração distribuída "como uma ponte para acessar um cliente que está no mercado cativo, que tem dificuldade em escolher seu gerador ou sua fonte de energia".

Térmica da OnCorp, licitada no leilão de sistema isolado de Boa Vista, inicia operação comercial

Destaques do Diário

Térmica da OnCorp, licitada no leilão de sistema isolado de Boa Vista, inicia operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial da termelétrica UTX Amajari, de 2,52 MW, da OnCorp. O despacho com a autorização consta na edição desta segunda-feira, 3 de abril, do Diário Oficial da União. A usina foi licitada no leilão para suprimento a Boa Vista e localidades conectadas de 2019, e está instalada na cidade de mesmo nome, em Roraima.

Wilson Pinto Ferreira Júnior, Chief Executive Officer, Eletrobras, Brazil, speaking at the World Economic Forum on Latin America 2018 in Sao Paulo, Brazil. Copyright by World Economic Forum / Benedikt von Loebell

Empresas

Eletrobras define estratégia para mercado livre de energia e aposta em recuperação dos preços no médio prazo

Quando a Eletrobras foi privatizada, em junho de 2022, o desafio que a nova empresa privada teria pela frente já estava se desenhando: preços de energia muito baixos e a necessidade de recontratar os 6,6 GW médios que seriam "descotizados" gradualmente, e perderiam direito a uma receita baixa, porém garantida e livre do risco hidrológico. Em 2023, a primeira leva de 1,3 GW médios foi descotizada, num cenário desfavorável para venda a preços competitivos, considerando que o PLD, preço do mercado de curto prazo, está no piso de R$ 69,04/MWh e sem perspectiva de aumentar. A companhia aposta que essa tendência é temporária,

Green energy with hand holding an environmental light bulb background

Sustentabilidade

Transição energética ainda demandará US$ 35 trilhões em investimentos até 2030

A atual crise energética global está colocando em check a transição energética, sendo necessários US$ 35 trilhões em investimentos que priorizem a eficiência, a eletrificação, a expansão e flexibilidade da rede, afirmou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), Francesco La Camera, durante sua apresentação no Berlin Energy Transition Dialogue (BETD).