Contratação de térmicas pode gerar perdas à Eletrobras privada, diz conselheiro

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Contratação de térmicas pode gerar perdas à Eletrobras privada, diz conselheiro

A contratação compulsória de 8 gigawatts (GW) de termelétricas a gás natural nesta década, conforme previsto na Lei 14.182/2021, pode gerar impacto negativo de deslocamento de geração hídrica e GSF para a Eletrobras privatizada. A constatação é do representante dos funcionários no conselho de administração da Eletrobras, Carlos Eduardo Pereira, que indica que este cenário pode reduzir em mais de R$ 20 bilhões o valor adicionado esperado para a empresa com a descotização de 22 hidrelétricas, no processo de capitalização e privatização da companhia. “Dado o enorme impacto econômico da entrada destas térmicas demonstrada na avaliação do cenário de sensibilidade onde a geração da Lei nº 14.182/2021 entra em operação conforme cronograma definido nela, a avaliação desta premissa é fundamental para a análise da vantajosidade da operação. Segundo os cálculos da Upside, o valor adicionado total deste cenário é de R$ 40,85 bilhões. Muito abaixo dos R$ 67,05 bilhões definidos pela Resolução CNPE nº 30/2021”, afirmou o conselheiro, em seu voto registrado em ata da reunião do conselho, divulgada na noite da última segunda-feira, 31 de janeiro. Pereira fez menção a uma apresentação feita pela consultoria Upside Finance, durante a reunião do conselho

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Eletrobras convoca assembleia sobre privatização da empresa para 22 de fevereiro

O conselho de administração da Eletrobras convocou assembleia geral extraordinária de acionistas da companhia para deliberar sobre o aumento de capital que poderá resultar na privatização da elétrica. A assembleia está marcada para 22 de fevereiro. A proposta da administração prevê a aprovação da desestatização da companhia e a autorização da oferta pública de distribuição de ações da empresa no Brasil e de recibos de ações (ADRs) emitidos na bolsa de Nova York (Nyse), que deverá resultar na privatização da elétrica. A proposta delega ainda poderes ao conselho de administração da empresa para “negociar, definir e aprovar todos os termos e condições da oferta”. Dessa forma, conforme apurou a MegaWhat, não seria necessária uma outra assembleia específica para o aumento de capital, restando apenas só mais um encontro de acionistas para homologar o resultado da operação.

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ONS divulga ações de planejamento para o setor elétrico até 2026 – Edição da Manhã

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou, em reunião virtual, o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional (PAR/PEL). A estimativa total dos investimentos necessários para a execução das obras relacionadas no planejamento é de R$ 23,9 bilhões. Desse montante, R$ 16,3 bilhões correspondem a novas obras propostas somente neste […]