Eneva espera leilão de reserva de capacidade sem mudanças estruturais e com térmicas mais competitivas

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Eneva espera leilão de reserva de capacidade sem mudanças estruturais e com térmicas mais competitivas

Previsto para ocorrer em 2024, o leilão de reserva de capacidade não deve sofrer mudanças estruturais, já que a ideia do certame é contratar capacidade e buscar novos caminhos de neutralidade tecnológica, ou seja, sem direcionar a demanda para uma fonte específica. A avaliação é de Marcelo Habibe, diretor Financeiro da Eneva. O leilão de reserva de capacidade visa a expansão da oferta de energia e a garantia de continuidade do fornecimento de eletricidade no Sistema Interligado Nacional (SIN). Os empreendimentos cadastrados têm o intuito de possibilitar a segurança do sistema ao serem despachados em momentos de alta demanda e/ou baixa geração das demais fontes.

Eólicas responderam por 80% da expansão da geração em julho

Eólica

Eólicas responderam por 80% da expansão da geração em julho

Em julho, o país teve 525,5 MW acrescidos matriz elétrica brasileira, dos quais 421,2 MW vieram de 18 novas usinas eólicas. O Rio Grande do Norte é o estado onde houve maior número de novas geradoras, com sete novas eólicas. No mês, também entraram em operação duas unidades solares fotovoltaicas com 93,6 MW de potência instalada, duas termelétricas com total de 10 MW e duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) somando 0,7 MW de potência instalada.

MegaExpresso

Cúpula da Amazônia: o que está em jogo no evento que começa amanhã – Edição do Dia

Às vésperas da Cúpula da Amazônia, que ocorrerá em Belém entre amanhã (8/8) e quarta-feira, líderes dos países amazônicos se preparam para discutir questões cruciais relacionadas ao desenvolvimento sustentável da região, conforme indica reportagem publicada pelo portal G1. Políticas públicas amazônicas e o fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA) estarão em […]

Sobradinho – A Usina Hidrelétrica de Sobradinho tem capacidade total de 1050 megawatts, mas com a falta de água só tem sido possível gerar cerca de 160 megawatts (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Destaques do Diário

Kroma, Alupar, Statkraft e outras empresas são autorizadas a importarem e exportarem energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou cinco empresas a importarem e exportarem energia elétrica interruptível com a Argentina e o Uruguai. As autorizações foram publicadas nas edições do Diário Oficial da União. No caso da Alupar Investimentos, América Energia, CSN Energia e Kroma Comercializadora de Energia, as companhias poderão operar por meio das diretrizes da portaria normativa n° 60/2022, na qual a energia elétrica importada deve ser liquidada no mercado de curto prazo (MCP) brasileiro, com prazo até 31 de setembro de 2023, e pela n°49/2022, que define que o excedente hidrelétrico poderá ser exportada durante todo o ano.

Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

Empresas

Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

A Eneva alcançou os 1.418 GWh de geração em todas as suas operações no segundo trimestre de 2023, alta de 52,8% na comparação anual, conforme prévia operacional divulgada nesta semana pela companhia.   No período, o despacho médio cresceu de 10% para 14%, sendo impulsionado pela exportação da geração termelétrica do Complexo Parnaíba para a Argentina e Uruguai. Já a demanda média total por importação de energia dos dois países registrou média de 1,4 GW médio por dia no trimestre, atingindo maiores picos de demanda no mês de abril e a partir da segunda semana de junho  

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Micro e minigeração distribuída

Crescimento da MMGD tem provocado gargalos sistêmicos em rede da Cemig, aponta ONS

O crescimento da mini e microgeração distribuída (MMGD), principalmente da fonte solar, está restringindo o escoamento da geração e causando gargalos sistêmicos no sistema da rede básica das regiões norte e do Triângulo de Minas Gerais, segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Não há capacidade remanescente para o escoamento de novas plantas de geração em condições normais de operação e/ou em situações de contingência, notadamente na condição de carga média que representa o período diurno e, portanto, de geração fotovoltaica elevada”, afirma o documento.

Paraguai fez leilão de energia elétrica / Crédito: arquivo do RS

Geração

Leilão de reserva de capacidade está previsto para 2024, após consulta pública de novo modelo

Com apenas mais um leilão previsto para este ano, o de transmissão que ficou para dezembro, o governo estuda uma nova formatação para o leilão de reserva de capacidade, com mais produtos, ampliação de competição e do escopo tecnológico. O cenário foi apresentado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a empresários durante o evento Conexão MME Investidores, que ocorreu em São Paulo, segundo o Itaú BBA.

ANA terá R$ 13,5 milhões para Política de Recursos Hídricos e fiscalização

Destaques do Diário

ANA terá R$ 13,5 milhões para Política de Recursos Hídricos e fiscalização

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou R$ 497,9 milhões em reforços no orçamento fiscal e de seguridade social para diversos órgãos públicos.  A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, vai receber R$ 13,5 milhões que devem ser usados na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e na regulação da fiscalização dos usos dos recursos, serviços de irrigação e adução de águas bruta e de segurança de barragens.  

Porto Pecém e Transpetro criam GT para manter operações em gasoduto

Empresas

Porto Pecém e Transpetro criam GT para manter operações em gasoduto

Após o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e a Petrobras prorrogarem o contrato de operação da petroleira na região até 31 de dezembro deste ano, a Transpetro e o CIPP anunciaram a criação de um grupo de trabalho para debater o encerramento do contrato de arrendamento que a estatal tem no terminal.   Segundo o Complexo do Pecém, a partir de 1 de janeiro de 2024, a propriedade dos equipamentos que compõem o terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito do Pecém será transferida da Petrobras para a CIPP.  

Shell, Eneva, PIE e Prime Energy poderão importar e exportar energia

Destaques do Diário

Shell, Eneva, PIE e Prime Energy poderão importar e exportar energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) a Shell Energy do Brasil, a Eneva Comercializadora de Energia, a PIE-RP Comercializadora de Energia e a Prime Energy Comercializadora de Energia a importarem e exportarem energia elétrica interruptível com a Argentina e o Uruguai. As autorizações foram publicadas nas edições do Diário Oficial da União nesta semana.   Todas as companhias poderão operar por meio das diretrizes da portaria normativa n° 60/2022, na qual a energia elétrica importada deve ser liquidada no mercado de curto prazo (MCP), e pela n°49/2022, que define que a energia proveniente de excedente de geração hidrelétrica despachada centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) poderá ser exportada durante todo o ano.  

MegaExpresso

Com privatização, Eletrobras passou de 31 para 132 consumidores livres, diz Ferreira Júnior – Edição do dia

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, comentou que a autorização da empresa para atuar como comercializadora, veiculada esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vai permitir a construção de mais uma base de clientes. A decisão foi publicada pela autarquia no Diário Oficial da União. “Com isso, a nova comercializadora da holding […]

Wilson Pinto Ferreira Júnior, Chief Executive Officer, Eletrobras, Brazil, speaking at the World Economic Forum on Latin America 2018 in Sao Paulo, Brazil. Copyright by World Economic Forum / Benedikt von Loebell

Empresas

Eletrobras busca ser primeira elétrica do mundo 'net zero' em 2030 e avalia antecipar CDE para ajudar tarifa

Depois de colocar seu parque de termelétricas à venda, a Eletrobras reforçou sua estratégia de crescimento futura, que passa pela meta de ser uma das primeiras companhias de energia do mundo a atingir o 'net zero' - emissões líquidas de carbono zero - em 2030. No curto prazo, em meio aos ataques do governo contra as regras da sua privatização, concluída ano passado, a empresa não descarta um acordo com a União, mas sem envolver a concessão de lugares em seu conselho de administração.

TozziniFreire escreve: O papel dos derivativos climáticos no setor de energia elétrica

Opinião da Comunidade

TozziniFreire escreve: O papel dos derivativos climáticos no setor de energia elétrica

Por:* Ana Carolina Katlauskas Calil, Marcelo Moreira Maluf Homsi e Letícia Cordeiro Longhi Dados apurados no mês de janeiro de 2023 pelo Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) mostraram um recorde no volume de negócios transacionados no mercado livre de energia. Foram, ao todo, 30,8 mil GWh de ativos físicos, uma alta de 75,4% em comparação com dezembro de 2021. Ainda, o BBCE divulgou um balanço indicando volume crescente de operações envolvendo derivativos de energia: em 2 de janeiro de 2023, o BBCE negociou 224 GWh de derivativos. Além disso, já foram registrados mais de 9.750 GWh e cerca de 100 empresas credenciadas para operar nesse mercado.