Sustentabilidade

Honeywell vê crescimento no Brasil impulsionado pela sustentabilidade

O conglomerado industrial de origem norte-americana Honeywell prevê crescimento de seus negócios no Brasil na casa de dois dígitos pelos próximos anos. Segundo o vice-presidente da Honeywell Performance Materials and Technologies (PMT) para a América Latina, José Fernandes, a perspectiva de crescimento é impulsionada por negócios ligados à sustentabilidade. Em 2021, o conglomerado registrou vendas globais de US$ 34 bilhões. Desse total, a área de PMT foi responsável por US$ 10 bilhões. “O mercado brasileiro, principalmente o que é associado a essa linha de produtos de sustentabilidade, para nós, é o carro-chefe de crescimento. Ele vai ser responsável por crescimentos de dois dígitos alto pelos próximos cinco a dez anos. Esse é o motor que vai empurrar os negócios da Honeywell na América Latina, em especial no Brasil, dado a toda a essa infraestrutura de commodities e necessidades que cada uma das indústrias que servimos demanda”, disse o executivo, em entrevista à MegaWhat. De acordo com estudo da Mckinsey & Company, a América Latina responde por 30% do potencial global para tratar de

Honeywell vê crescimento no Brasil impulsionado pela sustentabilidade

O conglomerado industrial de origem norte-americana Honeywell prevê crescimento de seus negócios no Brasil na casa de dois dígitos pelos próximos anos. Segundo o vice-presidente da Honeywell Performance Materials and Technologies (PMT) para a América Latina, José Fernandes, a perspectiva de crescimento é impulsionada por negócios ligados à sustentabilidade. Em 2021, o conglomerado registrou vendas globais de US$ 34 bilhões. Desse total, a área de PMT foi responsável por US$ 10 bilhões.

“O mercado brasileiro, principalmente o que é associado a essa linha de produtos de sustentabilidade, para nós, é o carro-chefe de crescimento. Ele vai ser responsável por crescimentos de dois dígitos alto pelos próximos cinco a dez anos. Esse é o motor que vai empurrar os negócios da Honeywell na América Latina, em especial no Brasil, dado a toda a essa infraestrutura de commodities e necessidades que cada uma das indústrias que servimos demanda”, disse o executivo, em entrevista à MegaWhat.

De acordo com estudo da Mckinsey & Company, a América Latina responde por 30% do potencial global para tratar de problemas de sustentabilidade. O Brasil, sozinho, responde por uma fatia mundial de 15% nesse sentido. Ainda segundo a consultoria, o mercado de soluções de ESG deve movimentar cerca de US$ 10 trilhões nos próximos 30 anos.

Na lista de soluções sustentáveis ligadas à energia no Brasil, Fernandes destacou tecnologias nas áreas de refino, petroquímica, de armazenamento de energia e de hidrogênio, entre outras.

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Questionado sobre o atual estágio regulatório relativo a novas tecnologias no Brasil, o executivo lembrou que, em geral, as empresas são responsáveis pela descoberta de novas soluções e que, em um segundo momento, os legisladores definem as regras para a adoção e o desenvolvimento delas.

“Este é um quebra-cabeça que está em constante movimento. Da mesma maneira que as tecnologias vão avançando muito rapidamente, as legislações também vão ter que se adaptar muito rapidamente, devido à nova disponibilidade de tecnologias. As políticas públicas que hoje estão sendo desenvolvidas são baseadas nas tecnologias que são conhecidas”, afirmou.

Perguntado sobre os impactos da inflação global atual e a possibilidade de recessão nas principais economias do planeta, Fernandes reconheceu ser um problema que pode ter efeitos para a economia brasileira e mundial, mas que, ao mesmo tempo, pode ser oportunidade para as empresas buscarem aumentar a produtividade.

“Os mercados globais estão sobre uma pressão inflacionária muito forte. Não está sendo diferente na América Latina. Não é diferente no Brasil. A questão inflacionaria é real. Ela impacta a economia de certa maneira, mas nós estamos buscando outras opões e alternativas e soluções para trazer aos nossos clientes opções de negócios que, embora tenham talvez algum impacto inflacionário, tragam uma produtividade, uma eficiência nos seus ativos maiores do que é o impacto inflacionário. Dessa maneira, vemos isso muito mais como uma oportunidade do que como um risco”, completou o executivo.

*O repórter viajou para São Paulo a convite da Honeywell.

(Foto: Mario Miranda)

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