Combustíveis
Declaração de países amazônicos deixa petróleo de lado e foca em mecanismos de financiamento
A IV Cúpula da Amazônia realizada nesta terça-feira, 8 de agosto, e que reuniu presidentes e representantes dos oitos países amazônicos, terminou seu primeiro dia com a adoção da Declaração de Belém, documento que consolida uma nova agenda comum de cooperação para a Amazônia, mas que não fala diretamente sobre a exploração de petróleo e gás natural na região, ou de prazos e compromissos de transição energética.
A Declaração de Belém elenca 113 compromissos a serem adotados pelos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), composto por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A Colômbia foi o único país a enfatizar a necessidade de interromper a exploração e utilização do gás natural, petróleo e carvão, e sem consenso, o assunto ficou de fora do texto.