Sustentabilidade

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Programa 'Combustível do Futuro' está em fase final e deve ser lançado em breve, diz ministro Silveira

Combustíveis

Programa 'Combustível do Futuro' está em fase final e deve ser lançado em breve, diz ministro Silveira

O Ministério de Minas e Energia (MME) está na fase final da elaboração do programa Combustível do Futuro, que vai buscar a descarbonização da matriz de transporte do país, disse o ministro da pasta, Alexandre Silveira, depois de participar de uma reunião no Conselho Administratio de Defesa Econômica (Cade) para defender a Petrobras de acusações sobre sua estratégia comercial de preços de derivados.

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Empresas

Arteris zera emissões no consumo de energia com compra de I-RECs, usinas solares e compra no ACL

A Arteris, empresa de gestão de rodovias, zerou as emissões de carbono provenientes do consumo de energia elétrica em 2022. Segundo a companhia, a principal iniciativa que levou a esse resultado foi a aquisição de certificados de energia renovável (I-RECs), correspondentes a 100% do consumo próprio de eletricidade. Desde 2021, a Arteris adotou essa prática, o que resultou na redução de emissão de 5,3 mil toneladas de CO2. Além disso, a empresa expandiu na implantação de usinas solares, em que estão sendo investidos R$16 milhões. Ao todo, serão implementadas 38 usinas no interior de São Paulo, das quais, 21 já estão em operação.

Eneva e BNDES lançam edital com foco em recuperação ecológica da Amazônia

Sustentabilidade

Eneva e BNDES lançam edital com foco em recuperação ecológica da Amazônia

A Eneva e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram nesta quarta-feira, 5 de julho, um edital para selecionar projetos que incentivem a restauração ecológica na Amazônia, por meio da recuperação de uma área de até 400 hectares, no interior e no entorno de dez unidades de conservação ambiental localizadas no território amazônico.  Cerca de R$ 8,9 milhões em recursos serão destinados à iniciativa que faz parte do programa Floresta Viva, responsável pela restauração ecológica e preservação da biodiversidade brasileira a partir de recursos do Fundo Socioambiental do BNDES, com apoio de instituições parceiras como a Eneva.  

Comerc mira em metas de longo prazo das empresas e lança mesa de trading de crédito de carbono

Empresas

Comerc mira em metas de longo prazo das empresas e lança mesa de trading de crédito de carbono

A Comerc Energia lançou uma mesa de operações de crédito de carbono, que vai envolver a venda dos créditos gerados por seus projetos de geração renovável, além da aquisição de créditos de terceiros para atender as necessidades de seus clientes. Os créditos de carbono se somarão aos I-RECs (certificados de energia renovável) como ofertas aos clientes que busquem descarbonizar suas operações em escopo 1, 2 e 3.

EUA devem contar com US$ 2 bilhões para ampliar rede de veículos e carregadores elétricos

Política Energética

EUA devem contar com US$ 2 bilhões para ampliar rede de veículos e carregadores elétricos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que pretende investir US$ 2 bilhões da Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) para acelerar a fabricação doméstica de veículos elétricos e carregadores elétricos.   Em comunicado, Biden destacou que o investimento também será usado para ajudar as fábricas que estão passando por dificuldades, por meio da reforma ou restruturação das montadoras que pararam recentemente de operar ou que devem fechar em breve.

Fiemg assina cooperação técnica com empresa britânica para descarbonizar indústria mineira

Sustentabilidade

Fiemg assina cooperação técnica com empresa britânica para descarbonizar indústria mineira

A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT Senai), assinou um memorando de cooperação técnica com a Energy System Catapult (ESC), do Reino Unido. O intuito da parceria é criar um centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação para promover os acordos necessários para atender às necessidades de descarbonização, por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa, em particular o dióxido de carbono (CO2), das indústrias mineiras.

Brasil deixou de captar US$ 18 bilhões em créditos de carbono por falta de regulamentação

Sustentabilidade

Brasil deixou de captar US$ 18 bilhões em créditos de carbono por falta de regulamentação

O Brasil está sendo procurado por países que querem realizar a compra de créditos de carbono, porém a falta de regulamentação brasileira está evitando a assinatura de acordos. O assunto foi discutido nesta quarta-feira, 28 de junho, no último ciclo de debates promovido pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal, que busca regulamentar o mercado brasileiro de redução das emissões de carbono, por meio do projeto de lei nº 412/2022. A gerente de Sustentabilidade no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marta Bandeira, esteve presente na audiência e afirmou que o Brasil só captou US$ 2 bilhões dos cerca de US$ 20 bilhões que poderia com base na redução de desmatamento entre 2006 e 2015.

Fórmula 1 testa sistema de geração de energia renovável em GP da Áustria

Biomassa

Fórmula 1 testa sistema de geração de energia renovável em GP da Áustria

A Fórmula 1 testará neste domingo, 2 de julho, um sistema de geração de energia renovável no grande prêmio da Áustria. O projeto piloto deve permitir a coleta e a análise de dados para o lançamento de um sistema mais simplificado em eventos futuros.   Na Áustria, a Fórmula 1 espera uma redução das emissões de dióxido de carbono em torno de 90% em comparação com mesmo evento do ano passado. A ação faz parte da sua meta net zero até 2030.  

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Planejamento

Metas climáticas em economias emergentes dependem de aumento de investimentos privados, afirma IEA

Para atender à crescente procura por fontes renováveis e atingir as metas climáticas, estabelecidas no Acordo de Paris, de 2015, as economias emergentes e em desenvolvimento devem subir os investimentos anuais no setor, saindo dos US$ 770 bilhões em 2022 para até US$ 2,8 trilhões até o início de 2030, o que vai exigir uma maior participação de investimentos privados, complementando os públicos. O cálculo é do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), em colaboração com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês).  “O mundo da energia está se movendo rapidamente, mas há um grande risco de muitos países ao redor do mundo ficarem para trás. O investimento é a chave para garantir que eles possam se beneficiar da nova economia global de energia”, afirma o diretor-executivo da IEA, Fatih Birol, no documento.

BNDES e Petrobras se juntam para fortalecer cadeia de petróleo e gás e projetos de renováveis

Economia e Política

BNDES e Petrobras se juntam para fortalecer cadeia de petróleo e gás e projetos de renováveis

O BNDES e a Petrobras anunciaram nesta quinta-feira (22 de junho) a criação de uma Comissão Mista voltada para transição energética, pesquisa e reindustrialização. Entre os objetivos da Comissão, está fortalecer a cadeia de fornecedores, inclusive de óleo e gás. “Nossos fornecedores também estão fazendo suas transições energética e tentando depender menos de suprir para a indústria de óleo e gás. Vamos certamente viver dificuldades para encontrar fornecedores clássicos de óleo e gás”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Ibama fica “sozinho” em discussão sobre exploração da Foz do Amazonas

Óleo e Gás

Ibama fica “sozinho” em discussão sobre exploração da Foz do Amazonas

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) se viu “sozinho” na audiência pública realizada nesta quarta-feira, 14 de junho, pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que discutiu a exploração da Foz do Amazonas, bacia da Margem Equatorial. Entre parlamentares, representantes de governos estaduais, Petrobras, do governo federal e agência reguladora, que apresentam argumentos e números favoráveis à exploração, coube a Itagyba Alvarenga Neto, coordenador-geral de Licenciamento do Ibama, ser a voz divergente ao tema.

Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

Mercado energético

Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

O governo do Tocantins assinou um acordo técnico e comercial com a Mercuria Energy Trading para a realização do projeto de qualificação e certificação do Programa de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Jurisdicional (REDD+) do estado. Com a certificação, o Tocantins será o primeiro estado brasileiro a comercializar créditos de carbono no mercado de carbono voluntário.  

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

Congresso

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

O governo publicou nesta terça-feira, 6 de junho, cinco decretos relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas. As publicações fazem parte de um pacote de medidas anunciadas ontem, no Dia Mundial do Meio Ambiente, que contou com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Marina Silva. Entre os decretos está o nº 11.546, que institui o Conselho Nacional para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O evento, marcado para 2025, tem a cidade de Belém, no Pará, candidata para sede.

Curitiba, 19 de outubro de 2022 – Carregamento de carro elétrico no Palácio Iguaçu. (Foto: Roberto Dziura Jr./AEN)

Congresso

Governo publica MP que subsidia compra de veículos sustentáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.175, que dispõe sobre mecanismo de desconto patrocinado para aquisição de veículos sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no país, pelo prazo de quatro meses. A MP foi publicada na edição desta terça-feira, 6 de junho, do Diário Oficial da União. Pelo prazo da medida, que tem eficácia a partir de sua publicação, não há necessidade de aprovação do Congresso. Isso porque, o prazo para os descontos é de quatro meses, justamente o período que a MP perderia a validade se não fosse aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Em coletiva realizada na segunda-feira, 5 de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a publicação se daria nesta terça para dar o prazo necessário para habilitação dos fabricantes, de 30 dias. Com a entrada em vigor da MP, cada montadora poderá conceder R$ 10 milhões em descontos. De acordo com o texto, são considerados sustentáveis os veículos leves, de transportes de carga e de passageiros movidos de forma híbrida (gasolina/etanol ou etanol/elétricos), com consumo energético menor ou igual a 1,40 Megajoule por quilômetro (MJ/km) e entre 1,41 até 2 MJ/km, nas quais se tem diferentes faixas de pontuação para descontos. Além disso, a MP estabelece a faixa de preços de venda dos automóveis com descontos, que deve ser menor ou igual a R$ 70 mil, e entre R$ 70 mil até R$ 120 mil, bem como a sua densidade produtiva.  No momento da venda, os subsídios para veículos leves vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, já para veículos de carga e transporte o valor será entre de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Inicialmente, as aquisições serão possíveis nos 15 primeiros dias de funcionamento do programa, com possibilidade prorrogação do prazo por 60 dias.  Com a entrada em vigor da MP, cada montadora estará habilitada a conceder o montante de R$ 10 milhões em descontos para aquisição de veículos. O prazo para habilitação das fabricantes de automóveis é de 30 dias.  O subsídio foi autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, observadas a impessoalidade, a ordem cronológica e o estímulo à livre concorrência, e deve obedecer ao limite de R$ 1,5 bilhão de disponibilidade orçamentária. Do total, R$ 500 milhões serão destinados para aquisição de veículos leves, R$ 700 milhões para transporte de cargas e R$ 300 milhões para transporte de passageiros, como ônibus.  Conforme o texto, os descontos foram disponibilizados por meio de reduções de receitas tributárias decorrentes da diminuição da base de cálculo de tributos em razão da concessão de desconto incondicional. O impacto fiscal será coberto pela oneração do diesel em R$ 0,11 por meio do PIS/Cofins, entre os meses de setembro a dezembro.  O ministério deverá estabelecer os modelos e as versões dos automóveis e dos veículos comerciais sustentáveis que farão jus ao desconto patrocinado, a forma e os requisitos para a apresentação e o processamento dos requerimentos de habilitação, os instrumentos de monitoramento e avaliação da MP. A pasta e a Receita Federal também poderão editar normas complementares para execução do que está previsto na medida provisória, dentro de suas competências.