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WEG compra participação societária em eólica da Alupar

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de participação societária, pela WEG, do capital social da eólica Agreste Potiguar, de responsabilidade do parque eólico AW Santa Régia, da Alupar.  Situado no município de Jandaíra, no Rio Grande do Norte, o Complexo Agreste Potiguar iniciou a operação em teste em junho deste ano. O cluster terá sete parques eólicos, com 214,2 MW de capacidade instalada, e vai operar com nove aerogeradores WEG modelo AGW 147, com potência nominal de 4,2 MW.

Secretaria concede incentivo fiscal para mais de 2,8 GW em projetos de eólicas e solares

Destaques do Diário

Secretaria concede incentivo fiscal para mais de 2,8 GW em projetos de eólicas e solares

A Secretaria de Planejamento e Transição Energética publicou 86 portarias enquadrando projetos eólicos, solares fotovoltaicos e de reforços e melhorias de instalações de transmissão em regimes de isenção fiscal, como prioritários e no Regime Especial de Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). As portarias foram publicadas na edição desta segunda-feira, 6 de março, do Diário Oficial da União. Entre os projetos de parques eólicos, três somam 910,4 MW, enquanto da fonte solar, o montante chegou a 1.932,58 MW em projetos. As com a isenção foram enquadradas sob o regime de produção independente de energia elétrica (PIE), com prazo de outorga de 35 anos.

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Apesar de decisão judicial, Alupar mantém interesse em viabilizar linhão Manaus-Boa Vista

Em teleconferência com analistas nesta terça-feira, 23 de março, a Alupar disse que mantém as negociações “da melhor forma possível” para tentar executar o contrato da Transnorte Energia (TNE) na construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista – obra de interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A TNE é composta pela Alupar, com 51%, e os outros 49% são da Eletronorte, controlada da Eletrobras. O interesse foi questionado uma vez que a empresa acaba de receber uma decisão favorável, em primeira instância da Justiça do Distrito Federal, para rescisão do contrato. O empreendimento foi arrematado pela empresa em 2011, mas por questões de licenciamento ambiental do projeto, que passa por uma comunidade indígena, não foi possível a sua execução. “O que a gente quer é viabilizar o projeto, mas para que a gente viabilize, tem uma série de condições que precisam ser atingidas. Vamos ver como as coisas caminham”, disse José Luiz de Godoy Pereira, vice-presidente da empresa. Entre as condições, está o que ele chamou de dependências de reequilíbrio econômico e financeiro, mas de nada adiantam se a questão da licença ambiental não for resolvida. Sobre notícias veiculadas de uma possível relicitação do projeto, o executivo enfatizou o problema de licenciamento. “Passa pelo mesmo problema da licença ambiental, então enquanto não se resolver esse impasse com as comunidades indígenas e com a Funai não vai adiantar relicitar, porque licita e ainda não tem licença. Tudo isso vai ter que ser avaliado”, disse Pereira. Quanto à avaliação das perdas materiais da empresa nesses quase dez anos, o cálculo do valor se dará por meio de perícia contábil em função dos gastos. “Isso é uma decisão de primeira instância e estamos negociando uma decisão. Lógico que as coisas têm que andar na paralela, mas continuamos trabalhando para viabilizar entendimento”, contou o executivo. Resultado A Alupar registrou lucro líquido de 509,6 milhões no quarto trimestre de 2020, um crescimento de 206,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando apurou R$ 166,3 milhões. O Ebitda (lucro antes do resultado) foi de quase R$ 1,69 bilhão, crescimento de 154,7% em relação ao valor apurado no quarto trimestre de 2019. A companhia possui saldo remanescente referente a liminares de proteção do risco hidrológico (GSF) de R$ 182,1 milhões, referente às liminares pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) Queluz e Lavrinhas. Segundo o presidente da empresa, “como ainda não assinamos o acordo e não desistimos da liminar” os valores não foram reconhecidos nos resultados da empresa. “Ainda tem essa questão burocrática, nós não reconhecemos a receita em relação à extensão do prazo de concessão, isso vai acontecer no ano de 2021, quando tivermos o acordo”, disse. Com a atualização monetária das liminares do GSF o passivo a ser liquidado com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) leva a um saldo de R$ 60,1 milhões. Os contratos das usinas se encerram em 2025, com energia descontratada até o final da concessão. O período excedente, de quatro anos, contará com a comercialização da energia no mercado livre, no qual as usinas já comercializam seus contratos.