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Eletrobras vai migrar para novo nível da B3, manter subsidiárias e lançar plano de aposentadoria incentivada
De volta ao comando da maior elétrica da América Latina, Wilson Ferreira Júnior contou nesta quinta-feira, 29 de setembro, os primeiros passos da nova Eletrobras, agora sob controle privado. A estratégia envolve a migração para o novo mercado da B3 (segmento de mais elevado padrão de governança corporativa da bolsa), a manutenção das principais subsidiárias, o lançamento de plano de aposentadoria voluntária e a eliminação de participações minoritárias em ativos não estratégicos. “Não seremos investidores financeiros”, afirmou Ferreira, em sua primeira entrevista após reassumir o cargo no início da última semana.
Essas metas fazem parte dos cinco pilares definidos pela companhia em seu plano de transformação, criado assim que o executivo tomou posse no cargo. “O cenário da capitalização abre um novo cenário, um novo horizonte, sem amarras da estatal. A primeira decisão foi constituir um escritório da transformação [da companhia] ligada à presidência da companhia”, disse Ferreira.
O escritório de transformação será liderado por Camila Araújo, diretora de Governança, Riscos e Conformidade da Eletrobras.
Cinco pilares
O primeiro pilar é relacionado à comercialização de energia no mercado livre. A companhia possui cerca de 8 mil