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Acionistas da Eletrobras privada poderão ter participação acima de 10%, diz Limp
Os acionistas da nova Eletrobras privada poderão ter participação acima de 10% do capital da companhia, afirmou o presidente da estatal, Rodrigo Limp, nesta sexta-feira, 1º de outubro. Segundo ele, porém, o teto de 10% permanece com relação ao poder de voto de cada acionista na empresa após a desestatização da elétrica.
Esse modelo é considerado raro no mercado de capitais brasileiro, principalmente se a Eletrobras ingressar no Novo Mercado da B3 - segmento da bolsa formado pelas empresas com as melhores práticas de governança e em que elas são limitadas a emissão de apenas ações ordinárias (ON).
“Uma empresa que não seja a União pode ter mais de 10% [de participação], mas o número de votos é limitado a 10% [da empresa]”, disse o executivo, em reunião virtual com funcionários da Eletrobras para comentar sobre o andamento do plano de capitalização e privatização da companhia, cuja operação está prevista para ocorrer em fevereiro de 2022.