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Parlamento alemão aprova 200 bilhões de euros para frear alta de preços dos combustíveis e da energia

Economia e Política

Parlamento alemão aprova 200 bilhões de euros para frear alta de preços dos combustíveis e da energia

O Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira, 21 de outubro, o repasse de 200 bilhões de euros ao fundo econômico e de estabilização do país, como medida de amortecimento ao impacto do aumento dos custos de energia para consumidores e empresas, sugeridos pelo governo. Os legisladores ainda não definiram como o pacote, que deve durar até 2024, funcionará.

Consumo final de energia do Brasil retoma patamar pré-covid

Consumo

Consumo final de energia do Brasil retoma patamar pré-covid

O consumo final de energia no Brasil no ano passado retomou aos patamares de antes da pandemia de covid-19. De acordo com o relatório síntese do Balanço Energético Nacional (BEN) 2022, com base no ano de 2021, lançado nesta terça-feira, 31 de maio, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo final de energia do país no ano passado alcançou 262,2 milhões de megatoneladas equivalentes de petróleo (Mtep), com alta de 3,5%, em relação a 2020, marcado pela pandemia, e 0,9% acima do observado no ano anterior. “Basicamente retomamos o consumo final de energia de 2019”, afirmou o presidente da EPE, Thiago Barral, à MegaWhat. “Em 2020, houve uma queda de 2%, em relação a 2019. E agora em 2021, houve um crescimento de 3,5% em relação a 2020”, completou. O mesmo movimento foi observado com relação ao consumo de energia apenas no setor de transportes, que alcançou 85,1 Mtep em 2021, 0,4% acima do observado em 2019, período pré-pandemia de covid-19. Em 2020, o consumo no setor de transportes havia recuado 6,4%, em relação a 2019.

Leilão de térmicas em setembro pode reduzir demanda em outros leilões e no mercado livre

Mercado Livre

Leilão de térmicas em setembro pode reduzir demanda em outros leilões e no mercado livre

O primeiro leilão de reserva de capacidade para contratação de 2 gigawatts (GW) de novas termelétricas a gás natural, no âmbito da Lei 14.182/2021, que trata da privatização da Eletrobras, marcado para 30 de setembro, tende a aumentar o custo da energia no país e reduzir a demanda nos ambientes de negócios regulado e livre, de acordo com especialistas ouvidos pela MegaWhat. Na última semana, terminou o prazo para o envio de contribuições na consulta pública aberta este mês pelo Ministério de Minas e Energia para discutir a proposta de diretrizes para o leilão, que deverá contratar termelétricas no Norte e Nordeste. Ao todo, foram enviadas 23 contribuições para o certame, que tem sido chamado por alguns de “leilão dos jabutis”, em referência ao que

Marco legal do câmbio pode gerar novos produtos no setor elétrico

Mercado energético

Marco legal do câmbio pode gerar novos produtos no setor elétrico

Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de 2021, o novo marco legal do câmbio (Lei 14.286/2021) pode estimular o desenvolvimento de novos modelos de contrato de compra e venda de energia elétrica firmados em dólar e de produtos financeiros relacionados ao setor elétrico no mercado brasileiro, segundo especialistas ouvidos pela MegaWhat. A BBCE, que iniciou a negociação de derivativos de energia há um ano, entende que a nova norma pode estimular o lançamento de novos produtos específicos na plataforma eletrônica. “Vejo com bons olhos essa medida. Ela abre perspectiva para novos produtos, como derivativos já em dólar”, afirmou o presidente da BBCE, Carlos Ratto, à MegaWhat. Segundo ele, a autorização que a BBCE possui da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite a criação de produtos do tipo. O novo marco legal coincide com o plano de lançamento de uma nova plataforma digital da BBCE, que abrirá a possibilidade de negociação de vários tipos de produto, como gás natural, certificados de energia renovável (I-RECs) e créditos de carbono. “Este é um ano de virada na questão tecnológica da BBCE”, completou Ratto, lembrando que a empresa completa dez anos em 2022. PPAs em dólar O novo marco legal do câmbio basicamente quebra um tabu no setor elétrico brasileiro sobre a viabilidade de contratos de compra e

Estudo apresentado ao governo pela Abragel propõe mudança de regras de leilão / Crédito: Itaipu - divulgação

Geração

Crise hídrica excepcional evidencia problemas recorrentes do setor, diz Acende Brasil

A crise hídrica deste ano foi sem precedentes na história do setor elétrico, porém evidenciou um problema recorrente no sistema: a redução da produtibilidade das hidrelétricas e a inadequação do modelo operacional à realidade. As constatações fazem parte de estudo inédito elaborado pelo Instituto Acende Brasil. O amplo documento, que consiste na 15ª edição do Programa Energia Transparente (PET), destaca todos os acontecimentos relevantes do ponto de vista de operação e comercialização de energia do ano operativo de julho de 2020 a junho de 2021. Nesta edição, o estudo contou com um capítulo extra, sobre as causas da crise hídrica e as ações adotadas para contornar a situação. De acordo com o estudo do Acende Brasil, basicamente dois fatores contribuíram para a crise hídrica. O primeiro foi a ocorrência de hidrologias excepcionalmente baixas nos últimos anos, com destaque para o último ano operativo, cuja hidrologia foi a pior dos últimos 91 anos. Por outro lado, também foi identificado um aumento de consumo de água para outras finalidades, além do setor elétrico, o que implica em uma maior dificuldade de recomposição dos reservatórios hidrelétricos.

Serviços ecossistêmicos podem gerar valor ao setor elétrico, diz estudo

Sustentabilidade

Serviços ecossistêmicos podem gerar valor ao setor elétrico, diz estudo

Em meio ao impulso da agenda ESG (ambiente, social e governança, em inglês) e à implementação de mecanismos de precificação de carbono ao redor do mundo, as externalidades positivas ambientais de empreendimentos do setor elétrico brasileiro podem gerar valor adicional aos investidores desses projetos, de acordo com estudo inédito desenvolvido pelo Instituto Acende Brasil. Com o título de “Serviços Ecossistêmicos – A importância da valoração de externalidades e dependências para as empresas do Setor Elétrico”, o documento indica as potencialidades que o setor elétrico possui para gerar renda adicional, a partir de aspectos positivos que ele traz para o ambiente. O estudo, no entanto, ressalta a necessidade de aperfeiçoamentos na regulamentação para tornar esse modelo econômico viável.