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Gigantes energéticas aguardam marco regulatório para investir em eólica offshore no Brasil

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Gigantes energéticas aguardam marco regulatório para investir em eólica offshore no Brasil

Empreendedores da fonte eólica offshore, entre eles gigantes dos setores de energia elétrica e de petróleo e gás natural, aguardam apenas a definição das regras do jogo pelo governo federal para destravarem seus investimentos no segmento no país, cujo potencial estimado é de 700 gigawatts (GW), de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O esperado marco regulatório foi o principal assunto do Brazil Offshore Wind Summit 2022, que reuniu cerca de 400 pessoas, entre executivos, representantes da indústria, dirigentes setoriais e integrantes do governo, nesta terça-feira, 14 de junho, no Rio. Sem revelar muitos detalhes, coube à assessora técnica do departamento de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia Karina Souza indicar as linhas gerais da portaria que deverá aperfeiçoar o regulamento para o mercado eólico offshore, a partir do decreto 10.946/2022, publicado pelo presidente Jair Bolsonaro no início deste ano. Segundo Souza, entre os pilares do novo marco legal ainda em desenvolvimento estão a competitividade, a segurança jurídica e a capacitação técnica.

Incentivos podem ditar avanço da eólica offshore no Brasil

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Incentivos podem ditar avanço da eólica offshore no Brasil

(Com Natália Bezutti) O decreto nº 10.946/2022, que trata do aproveitamento de recursos por usinas eólicas offshore, abriu caminho para a regulamentação da atividade no país. Especialistas, no entanto, entendem que também serão necessários incentivos regulatórios e econômicos para o desenvolvimento da tecnologia no cenário brasileiro. “Foi dado um primeiro passo para ter um adequado nível regulatório”, afirmou Rafaela Guedes, do núcleo de energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), com relação ao decreto. “Tem que haver incentivos que possam ir reduzindo os custos da eólica offshore”, completou a especialista. A versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, em consulta pública, considera um custo de implantação de R$ 9,8 mil a R$ 18,6 mil por quilowatt (kW) instalado da eólica offshore. Essa faixa de valores seria inferior apenas às estimadas para a fonte nuclear (de R$ 22 mil a R$ 29,4 mil por kW) e a tecnologia de incineração de resíduos sólidos urbanos (entre R$ 14,5 mil e R$ 27 mil por kW).

Estudo alerta para risco de escassez e alta de preços de minerais para geração de energia limpa

Sustentabilidade

Estudo alerta para risco de escassez e alta de preços de minerais para geração de energia limpa

Um parque eólico offshore necessita, em geral, de um volume oito vezes maior de minerais críticos (por exemplo: cobre, zinco e manganês) do que uma termelétrica a gás natural de capacidade instalada semelhante, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Da mesma forma, um veículo elétrico utiliza seis vezes mais minerais críticos do que carros com motor de combustão interna. Os dados da IEA evidenciam o potencial da indústria de minerais críticos, cuja demanda deverá crescer seis vezes até 2040, impulsionada pelo movimento de grandes potências mundiais em busca da neutralidade de emissões de gases do efeito estufa e da transição energética – temas previstos para serem tratados na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), em novembro, em Glasgow, na Escócia. Esses pontos são contemplados em estudo inédito lançado este mês pela Catavento Consultoria, às vésperas da principal cúpula da ONU para o debate sobre questões climáticas. O documento alerta para o risco de escassez e de alta dos preços desses minerais, como um dos três principais desafios para a cadeia de valor de minerais críticos em âmbito global. Os outros dois são a necessidade

Copel avalia participar de leilão A-5, mas vê demanda pequena

Leilões

Copel avalia participar de leilão A-5, mas vê demanda pequena

(Com Natália Bezutti) A elétrica paranaense Copel estuda participar do próximo leilão de energia nova, do tipo A-5, marcado para a próxima quinta-feira, 30 de setembro, afirmou o diretor de Finanças e Relações com Investidores (RI) da companhia, Adriano Rudek de Moura. O executivo, no entanto, avalia que a demanda contratada no certame deverá ser baixa. “Estamos internamente avaliando [o leilão A-5]”, disse Moura, nesta sexta-feira, 24 de setembro, durante reunião com investidores, transmitida via internet pela Apimec. “Achamos que vai ter pouca demanda esse leilão”, completou.

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WEG não descarta renegociar contratos em casos de 'variações extremas' de preços de insumos

A WEG não descarta renegociar contratos com clientes em casos de “variações extremas” dos preços dos insumos, principalmente as matérias-primas metálicas, disse André Rodrigues, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre do ano. Segundo o executivo, os custos das matérias-primas vêm subindo desde o segundo […]