Tag termelétrica

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Opinião da Comunidade

Xisto Vieira Filho escreve: As prioridades do setor elétrico brasileiro

Por: Xisto Vieira Filho* Sempre que ocorre uma mudança de governo e, consequentemente, trocas no comando dos ministérios, ficamos todos aguardando a definição de prioridades que será dada pela administração de cada pasta. No nosso caso, as atenções estão voltadas para o setor elétrico. Nas últimas décadas, foram aprovadas diversas leis e apresentados outros tantos projetos de nova legislação que pretendem dar conta dos principais desafios para evolução deste importante segmento. Graças ao esforço de especialistas, técnicos e parlamentares de alto nível, já avançamos muito.

Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

Empresas

Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

A Petrobras garantiu uma receita fixa de R$ 17 bilhões até 2041 com a contratação das termelétricas a gás natural Termorio e Ibirité, no leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Araujo, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro. “Vale destacar que apenas a receita fixa contratada no último leilão de 2021 remunera adequadamente o nosso parque termelétrico”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da companhia em 2021, um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões.

Aneel consultará MME sobre eventual anulação de leilão de capacidade

Leilões

Aneel consultará MME sobre eventual anulação de leilão de capacidade

(Com Natália Bezutti) A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai consultar o Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o interesse do governo na manutenção ou no cancelamento do resultado do leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado e que prevê investimentos de quase R$ 6 bilhões na implantação dos empreendimentos contratados. O questionamento da autarquia deve-se ao fato de sete dos 17 vencedores do leilão só terem tido condições de participar da disputa por força de liminar permitindo um custo variável unitário (CVU) superior ao teto estipulado no edital, de R$ 600 por megawatt-hora (MWh). Na prática, a contratação desses empreendedores representa falta de isonomia no certame. “A Aneel é cumpridora da política pública. A política pública foi estabelecida dando uma diretriz de contratação. O 

Contratação de 8 GW de térmicas aumentará custos e emissões do setor elétrico, diz EPE

Geração

Contratação de 8 GW de térmicas aumentará custos e emissões do setor elétrico, diz EPE

A contratação compulsória de 8 gigawatts (GW) de termelétricas a gás natural inflexíveis, para início de operação entre 2026 e 2030, vai gerar maior custo de operação para o sistema brasileiro e aumentar as emissões de gases do efeito estufa pelo setor elétrico do país. A constatação é da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), na versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, colocada em consulta pública. A contratação obrigatória de 8 GW de usinas térmicas a gás natural inflexíveis está incluída na lei 14.182/2021, que trata da privatização da Eletrobras e da descotização de 22 hidrelétricas do grupo. Pela norma, esses empreendimentos devem ser contratados em leilão específico, a ser realizado pelo governo. O Ministério de Minas e Energia pretende fazer o primeiro leilão do tipo neste ano. De acordo com a EPE, no PDE 2031, porém, a obrigatoriedade de contratação desse grupo de termelétricas vai deslocar parte da expansão indicativa de fontes eólicas e solares, de custo de operação mais baixo e menos poluentes.

Melhoria na rede elétrica viabiliza desligamento de 13 térmicas a diesel em Rondônia

Distribuição

Melhoria na rede elétrica viabiliza desligamento de 13 térmicas a diesel em Rondônia

De Porto Velho* O inverno está chegando. No Norte do Brasil, isso significa que está por vir o início da temporada de chuvas (o “inverno amazônico”), entre os meses de novembro e abril, quando as volumosas precipitações aumentam a complexidade de obras de infraestrutura na região. No próximo domingo, 31 de outubro, a Energisa completará três anos em que se depara com essa realidade, desde que assumiu o controle da antiga Ceron, distribuidora de Rondônia privatizada pela Eletrobras. O negócio, fechado na época pelo valor simbólico de R$ 50 mil, envolveu um aporte imediato de pouco mais de R$ 1 bilhão para equacionamento de dívidas e pagamento a fornecedores, além de um ousado programa de investimentos de R$ 1,7 bilhão nos três primeiros anos para a recuperação técnica da concessão. O pacote de obras, que está na reta final, envolveu a construção de 25 subestações e ampliação de outras 15 existentes, além da instalação de 1 mil km de rede de alta tensão (extensão equivalente a quase metade do linhão que liga o complexo do Rio Madeira a São Paulo), e de 16 mil km de linhas de média e baixa tensão (quase duas vezes a extensão de toda a costa brasileira).

Uso da CDE para setor de carvão não é subsídio e beneficia sistema elétrico, diz ABCM

Geração

Uso da CDE para setor de carvão não é subsídio e beneficia sistema elétrico, diz ABCM

Alvo de críticas de grande parte do setor elétrico e do governo federal, a proposta de prorrogação do prazo de uso dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para aquisição de carvão para geração térmica não é um subsídio, mas um sistema de reembolso que reduz o custo sistêmico para o país, de acordo com o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan. A prorrogação do uso de recursos da CDE para o setor de carvão mineral, de 2027 para 2035, está incluída na primeira versão do parecer do relator da Medida Provisória 1.055 na Câmara dos Deputados, o deputado Adolfo Viana (PSDB-BA).

Photo: Paulo Vitale USO INSTITUCIONAL DAS IMAGENS> EM CASO DE USO PUBLICITÂRIO CONSULTAR FOTOGRAFO paulovitale2017©ALL RIGHTS RESERVED

Geração

ENC Energy prevê iniciar operação de nova usina a biogás em SP no 1º trimestre de 2022

A ENC Energy Brasil, geradora de energia a partir de biogás proveniente da decomposição do lixo em aterros, prevê iniciar no primeiro trimestre de 2022 a operação de uma nova usina do tipo. Localizada em Catanduva (SP), a térmica será a nona usina do parque gerador do grupo no país e a quinta a negociar contratos no mercado livre de energia. Outras quatro plantas da companhia operam por geração distribuída (GD). Segundo Igor Urasaki, diretor de Novos Negócios da companhia, a empresa tem visto o mercado livre como estratégico para negociar a energia de seus novos empreendimentos, devido à expectativa de preços elevados nos próximos anos, ainda por causa dos efeitos da crise hídrica e dos baixos níveis dos reservatórios hidrelétricos do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. A nova usina também faz parte do plano de expansão do grupo, que prevê alcançar 60,6 megawatts (MW) de capacidade instalada em 2026, quase o dobro do parque atual, de 31,8 MW.