Transmissão

Alupar e Taesa concluem captações de mais de R$ 1 bi para projetos de transmissão

Alupar e Taesa concluem captações de mais de R$ 1 bi para projetos de transmissão

As empresas Alupar e Taesa concluíram a captação de mais de R$ 1 bilhão em debêntures para financiamento de longo prazo de projetos de transmissão de energia arrematados em leilões em 2016 e 2017.

Juntas, Alupar e Taesa emitiram R$ 415 milhões em debêntures em recursos de longo prazo para uma linha de transmissão detida por uma joint venture de ambas. O ativo tem 236 quilômetros entre Minas Gerais e Espírito Santo e foi arrematada na segunda etapa do leilão de transmissão 13/2015, realizado em outubro de 2016.

Os recursos levantados cobrem quase todo o investimento projetado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o empreendimento, de R$ 486 milhões.

As debêntures terão vencimento em 15 de dezembro de 2044, e custo de IPCA mais 4,5% ao ano, em linha com operações recentes no mercado. A remuneração será paga em base semestral, com carência até dezembro de 2022. A amortização também é semestral customizada, com carência até julho de 2025. O prazo regulatório de entrada em operação do empreendimento é fevereiro de 2022.

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A linha de transmissão, cuja receita anual permitida (RAP) foi fixada em R$ 112,2 milhões para o ciclo 2019-2020, foi arrematada pela Empresa Amazonense de Transmissão de Energia (EATE), subsidiária que tem Alupar e Taesa com participações de 50,02% e 49,98%, respectivamente.

A Alupar também comunicou hoje a conclusão da captação de R$ 530 milhões em debêntures verdes (“green bonds”), por meio da controlada Transmissora Serra da Mantiqueira (TSM), que é responsável pela construção e operação de uma linha de transmissão de 330 quilômetros entre São Paulo e Rio de Janeiro.

A linha em questão compõe o lote 19 do leilão 05/2016, realizado em abril de 2017. O ativo envolve RAP de R$ 99,1 milhões e investimentos estimados em R$ 889 milhões, em valores de 2017.

As debêntures também terão vencimento em dezembro de 2044 e taxa de IPCA mais 4,5%, com remuneração semestral a partir de 15 de junho de 2022 até seu vencimento.

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