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Bipolo de Belo Monte volta à operação após atraso por condições climáticas

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A Xingu-Rio Transmissora de Energia (XRTE), controlada pela State Grid, informou que na manhã desta quinta-feira, 13 de fevereiro, o bipolo Xingu-Rio voltou à operação normal, e de forma definitiva está integralmente à disposição do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Originalmente, a expectativa de retorno do linhão do Xingu era 2 de fevereiro, mas conforme histórico de acompanhamento das obras, técnicos da State Grid relataram postergações por “condições climáticas adversas que impediram a continuação do serviço” e à “dificuldade de acesso no local do equipamento”.

Passados 11 dias do prazo original, a State Grid ainda concluiu testes para retomada do linhão nesta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Segundo o ONS, a indisponibilidade reduziu em 4 GW a capacidade de transmissão a partir da subestação Xingu, bem como os limites de transferência de energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste.

A indisponibilidade do bipolo de Belo Monte

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Duas ocorrências de desligamento de equipamentos ocorreram na noite de 22 de janeiro e levaram à indisponibilidade da linha de transmissão 800 kV Xingu -Terminal Rio C1 e C2, com 2,5 mil quilômetros entre os estados do Pará e Rio de Janeiro.

No total, a empresa contabilizou sete torres avariadas, sendo quatro caídas. As avarias foram constatadas na região do município de Anapu, distante 50 quilômetros da cidade. As

Durante o primeiro dia do Programa Mensal da Operação (PMO) de fevereiro, realizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi informada a possibilidade de atraso, mas a data oficial foi mantida, e por isso a indisponibilidade do linhão de Belo Monte não foi considerada na formação de preço de energia.

Curtailment e a indisponibilidade

Segundo os analistas do Itaú BBA, a indisponibilidade contribuiu de forma significativa para aumento do curtailment por razão elétrica, quando há restrição da capacidade de escoamento de energia pela rede por problemas na transmissão.

Com isso, dentre os cortes, aqueles realizados por razão de indisponibilidade externa (REL), relacionados às restrições em transmissão, foram de praticamente zero em dezembro para 6% em janeiro.