A Energisa levou o Lote 11 no leilão de transmissão realizado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 63 milhões, deságio de 47,37% em relação ao valor máximo estabelecido no edital, de R$ 119,712 milhões.
Antes, a disputa foi para o pregão viva-voz entre as proponentes Cymi, que ofereceu inicialmente receita anual permitida (RAP) de R$ 71,8 milhões (deságio de 40,02%) e a Energisa, que ofereceu RAP de R$ 72,9 milhões (deságio de 39,1%). Após 17 rodadas, a Energisa saiu vencedora do certame.
Também fizeram propostas na etapa inicial as empresas:
Consorcio Olympus IX (deságio de 5,02%¨)
MPE Engenharia e Serviços (-10%)
Evoltz (-33,1%)
Amazonas GT (-17,85%)
Equatorial (-31,18%)
Energisa (-39,1%)
O Lote 11 tem uma linha de transmissão nova de 33,4 quilômetros e envolve também 385 quilômetros já existentes, que ficam em Manaus, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva.
O objetivo é revitalizar e continuar a prestação do serviço público de transmissão das instalações existentes para atendimento à região metropolitana da capital do Amazonas.
Segundo o edital, o Lote 11 compreende investimentos da ordem de R$ 882,240. O prazo para construção é de 60 meses, período no qual devem ser gerados 1.250 empregos diretos.
No total, o leilão compreende 11 lotes, que somam 1.959 quilômetros de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 6.420 MVA.
O governo estima que os empreendimentos envolvam investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões, com perspectiva de geração de 14.881 empregos durante a fase de construção. O prazo para entrega das obras é de 42 a 60 meses, e os contratos têm 30 anos de duração.
Os lotes ficam em nove estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Receita Anual Permitida (RAP) total é de R$ 1,02 bilhão.