A Engie Brasil venceu a disputa pelo lote 1, ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 252,245 milhões, deságio de 48,14% em relação à RAP máxima do edital, de R$ 486,4 milhões.
O lote 1, maior da disputa, soma 780 km em linhas de transmissão, e envolve investimentos estimados em R$ 2,9 bilhões.
Os ativos passam pelos estados Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, e a Aneel estima que as obras, que têm prazo de 60 meses, vão criar 5.866 empregos.
A finalidade do empreendimento é reforçar o sistema elétrico do Paraná e de Santa Catarina, garantir a continuidade da prestação do serviço no Espírito Santo e no leste de Minas Gerais, e atender à região do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais.
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Havia possibilidade de contratação do lote 1 integral ou dos ativos divididos entre dois sublotes, 1A e 1B. Como houve ofertas válidas para todos os cenários, foram lidas as ofertas, para que a combinação mais competitiva, ou seja, com maior deságio, fosse selecionada.
A melhor proposta do sublote 1A foi também da Engie, que ofereceu R$ 138,9 milhões (-51,05%), enquanto o sublote 1B teve a melhor proposta da Engie, de R$ 127,8 milhões (-36,66%).
Também participaram da disputa as proponentes Copel, Eletronorte, FIP Warehouse (BTG Pactual), Consórcio Salmorejo (Cymi e Acciona) e Consórcio Olympus XVIII (Alupar e Perfin).
O sublote 1A possui instalações em final de concessão e a nova transmissora será responsável pela manutenção desses empreendimentos a partir de 18 de julho de 2025, incluindo os reforços e melhorias necessários, além da nova instalação de transmissão.
