A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciou a elaboração de um estudo para o plano de reforço da transmissão que prevê, entre as alternativas, a construção de um bipolo em corrente contínua para fazer frente à expansão da transmissão, garantindo o escoamento dos mais de 20 GW previstos até 2033 de usinas eólicas e solares previstas para a região Nordeste. Os dados são preliminares, e a primeira etapa do estudo deve ser apresentada em março de 2022.
Os estudos começaram traçando diagnósticos em três áreas do Nordeste, olhando a busca acelerada de agentes em desenvolver projetos nesses locais: mais ao sul, na Bahia; leste, entre Pernambuco e Rio Grande do Note, e na divisa do Ceará e Piauí.
“Vamos abrir uma grande fronteira para expansão da geração eólica e solar para fazer frente à dinâmica de expansão do mercado livre de energia e aos requisitos de segurança e transição energética dos próximos anos no Brasil”, contou Thiago Barral, presidente da EPE*.
As questões de investimentos do bipolo ou das demais alternativas estudadas ainda não foram finalizadas, mas o tempo está cada vez mais curto, uma vez que as opções de reforços de transmissão precisam estar licitadas até 2028 para entrarem em operação atendendo aos projetos.
Thiago Barral conversou com jornalistas após sua apresentação no Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase)