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Enel defende incentivos para resiliência de redes na renovação de contratos de distribuição

Distribuição

Enel defende incentivos para resiliência de redes na renovação de contratos de distribuição

A Enel, que tem enfrentado problemas na sua distribuidora em São Paulo e que passará por renovação da concessão em 2028, avalia ser necessária a criação de um incentivo específico para resiliência das redes no âmbito das renovações dos contratos de distribuição. O presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, considera que os atuais contratos foram pensados “há 30 anos” e definidos para um “bom nível de qualidade, sempre melhorando, mas em situações ordinárias” – cenário que teria se alterado com as mudanças climáticas e maior frequência de eventos extremos.

Com investimento de R$ 2,1 bi em complexo eólico na Bahia, Enel toma risco de venda da energia

Empresas

Com investimento de R$ 2,1 bi em complexo eólico na Bahia, Enel toma risco de venda da energia

A Enel Green Power inaugura nesta sexta-feira, 5 de abril, o Complexo Eólico Aroeira, com capacidade instalada total de 438 MW, nos municípios de Umburanas, Morro do Chapéu e Ourolândia, na Bahia. O complexo recebeu investimentos de R$ 2,1 bilhões e está conectado à subestação Ourolânida II por meio de uma linha de transmissão de 18,5 km. Segundo o presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, o ativo não tem PPA específico com um grande consumidor. A energia gerada vai compor o portfólio da empresa de venda para o mercado livre.

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Opinião da Comunidade

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Por: Amanda Lamachão Cardoso* Sabe-se que a maior parte da matriz energética mundial ainda é composta por fontes não renováveis, nas quais os combustíveis fósseis possuem significativa participação. Apesar dessa realidade, atualmente, o Brasil possui mais de 87% de toda sua matriz elétrica composta por fontes renováveis,[1] com predomínio das hidrelétricas,[2] que ainda são responsáveis por mais da metade do suprimento elétrico nacional. Nesse contexto, servindo de referência internacional, a política interna brasileira tem incentivado a geração de fontes limpas, renováveis e com baixo impacto ambiental, tais como a eólica e a solar. Como decorrência, a geração solar pelos próprios consumidores, tecnicamente chamada de “geração distribuída”, tem se destacado como uma solução inovadora, com vantagens que podem ser sentidas não apenas pelos investidores, mas também por toda sociedade.

PLanta de biogás da

Biocombustíveis

Brasil poderá substituir 70% da demanda de diesel por biometano, diz CBIE

Com grande produção agrícola, o Brasil poderá liderar o setor mundial de biometano, já que a produção do biocombustível no campo é mais barata do que em aterros sanitários. O biometano também deverá ficar mais barato no país ao longo da década, com preços equiparados aos do gás natural e mais competitivos do que os do diesel. As avaliações são do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), que divulgou perspectivas para o setor de energia na última quarta-feira, 3 de abril.

Dúvida sobre conclusão de usinas impede acordo da Âmbar no TCU, mas solução ainda é possível

Empresas

Dúvida sobre conclusão de usinas impede acordo da Âmbar no TCU, mas solução ainda é possível

O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou, sem analisar o mérito, o acordo que seria firmado com a Âmbar Energia para liberar os contratos do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), leilão emergencial realizado em outubro de 2021. O ministro Benjamin Zymler, relator do processo no TCU, contudo, manifestou ter "certa simpatia com o mérito" da solução costurada com a empresa e o poder concedente, e deixou o caminho aberto para que seja aprovado o acordo diretamente com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

CSN recebe multa de R$ 15 milhões em eólicas herdadas e sem outorgas da CEEE-G

Eólica

CSN recebe multa de R$ 15 milhões em eólicas herdadas e sem outorgas da CEEE-G

A Companhia Florestal do Brasil (CFP), controlada pela CSN, recebeu multa de R$ 15.055.260,50 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo descumprimento no cronograma de implantação das eólicas Ventos de Curupira, Ventos de Vera Cruz e Ventos de Povo. Os projetos foram herdados da CEEE-G, adquirida pela companhia em leilão de privatização realizado em 29 de julho de 2022. A energia proveniente da exploração das usinas foi comercializada pela CEEE-G em leilão A-3 de 2013 e, portanto, deveriam ter iniciado seu suprimento em 1º de janeiro de 2016. Contudo, a implantação do empreendimento não ocorreu, fato que, inclusive, resultou na revogação das outorgas ainda em 2023.

Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

Eólica

Rede de monitoramento de potencial eólico offshore abrange 38% do litoral do país

O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) concluiu nesta quarta-feira, 3 de abril, a instalação de uma rede para monitoramento do potencial eólico offshore do Brasil. Os estudos são realizados por meio de convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e abrangem 38,6% do litoral do país – área conhecida como Margem Equatorial Brasileira. Os resultados devem ser apresentados durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro de 2025, no Pará. Segundo o coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do ISI-ER, Antonio Medeiros, será necessário “pelo menos um ano, ou seja, de um ciclo climático completo, para validar a nossa modelagem, mas a ideia é que os equipamentos que instalamos sejam utilizados também depois desse período, como estações de medição permanentes”.

Ministro não apresenta dados e revela motivação político-ideológica contra setor privado, diz Acende

Distribuição

Ministro não apresenta dados e revela motivação político-ideológica contra setor privado, diz Acende

As declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a qualidade dos serviços e do processo de privatização das distribuidoras, “não apresentam dados que a suportem e demonstram motivação político-ideológica-eleitoral contra a iniciativa privada”. Esse é o posicionamento do Instituto Acende Brasil, que aponta que “em vez de ajudar, por gerar insegurança, atrapalham o setor elétrico na promoção de melhorias reais para o consumidor”. Das 52 concessionárias nacionais, apenas duas permanecem estatais: a Cemig, em Minas Gerais, e a Celesc, de Santa Catarina. “As manifestações do ministro contra as privatizações são anacrônicas e já deveriam ter sido superadas – até mesmo pelos mais ideologicamente arraigados – uma vez que a distribuição de eletricidade no Brasil é predominantemente privada”, disse o instituto.

Contas de energia - Crédito: Shutterstock

Consumo

CBIE vê PLD próximo de R$ 100 em 2024 e passar de R$ 200 em 2032

O preço de liquidação das diferenças (PLD) deve ficar entre R$ 87,90/MWh e R$ 112,79/MWh em 2024, com cenário base a R$ 92,20/MWh, segundo projeções do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), que vê potencial para que o preço de energia no mercado spot possa chegar a R$ 629,53/MWh em 2032, considerando o limite superior. O cenário base para 2032 é de R$ 201,35/MWh, com cenário inferior a R$ 132,98.

Пленарная сессия «Чистая энергетика: создавая будущее вместе». 25 марта 2024

Empresas

Rosatom diversifica produtos e reforça que energia nuclear está no futuro da transição energética

A perspectiva de descomissionamento de plantas nucleares nos próximos anos, aliada à necessidade de triplicar a geração de renováveis no mundo até 2030, para combater as mudanças climáticas, traz perspectivas para que uma nova capacidade de geração nuclear seja adicionada. “O futuro nuclear está nos esperando. Estamos fazendo esforços e contribuições para esse futuro”, disse Kirill Komorov, primeiro vice-diretor-geral da Rosatom State Atomic Energy em entrevista coletiva ao final do Atomexpo 2024, realizada entre os dias 25 e 26 de março em Sochi, na Rússia.