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Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Consumo

Universalização do acesso à energia desacelera nos últimos três anos, afirma relatório

Perspectivas macroeconômicas incertas, inflação em alta, preços de energia e o sobreendividamento estão mantendo o mundo fora do caminho para atingir o acesso universal a eletricidade do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, estabelecido pelas Nações Unidas, até 2030, aponta novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), em parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês), com a Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD), e com a Organização mundiais da Saúde (OMS).

Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

Mercado energético

Tocantins assina acordo para comercializar créditos de carbono em mercado voluntário

O governo do Tocantins assinou um acordo técnico e comercial com a Mercuria Energy Trading para a realização do projeto de qualificação e certificação do Programa de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Jurisdicional (REDD+) do estado. Com a certificação, o Tocantins será o primeiro estado brasileiro a comercializar créditos de carbono no mercado de carbono voluntário.  

Comissão do Senado aprova PL que disciplina armazenamento e captura de carbono

Congresso

Comissão do Senado aprova PL que disciplina armazenamento e captura de carbono

A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal aprovou, com emendas, o Projeto de Lei 1.425/2022, que disciplina o armazenamento de dióxido de carbono (CO2) em reservatórios geológicos ou temporários, e seu posterior reaproveitamento. A medida foi encaminhada para votação terminativa pela Comissão de Meio Ambiente.  Conforme o texto, o PL visa reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa por meio do reaproveitamento do CO2. Pela medida, o governo pretende fomentar a exploração de fontes energéticas com emissões de carbono reduzidas ou negativas na avaliação do ciclo de vida, além de incentivar a adoção de tecnologias de captura, transporte e armazenamento permanente de dióxido de carbono em reservatórios geológicos, localizados nas bacias sedimentares do território nacional, na zona econômica exclusiva ou na plataforma continental sob jurisdição do Brasil.  

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

Congresso

Decretos estabelecem estruturas para indústria de baixo carbono, COP30 e mudanças climáticas

O governo publicou nesta terça-feira, 6 de junho, cinco decretos relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas. As publicações fazem parte de um pacote de medidas anunciadas ontem, no Dia Mundial do Meio Ambiente, que contou com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Marina Silva. Entre os decretos está o nº 11.546, que institui o Conselho Nacional para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O evento, marcado para 2025, tem a cidade de Belém, no Pará, candidata para sede.

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Hidrogênio

Gás natural fica de fora de chamada pública para P&DI de hidrogênio renovável da Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública, de 7 de junho a 24 de julho, para disciplinar as regras de chamada de projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação estratégico (PDI Estratégico nº 23), sobre o hidrogênio renovável no setor elétrico. O assunto havia sido pautado em reunião de diretoria, de 16 de maio, mas foi retirado de pauta para avaliação de outras fontes, que não renováveis, além de percentual de regionalização da produção.

Complexo solar fotovoltaico da Vale soma 415 MW em operação comercial

Destaques do Diário

Complexo solar fotovoltaico da Vale soma 415 MW em operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial as dez unidades geradoras da UFV AC XVII, somando 49,37 MW, no município de Jaíba, no estado de Minas Gerais. A usina é a décima do complexo solar fotovoltaico da Vale em Jaíba, no estado de Minas Gerais, a iniciar a operação comercial, somando 414,77 MW. Composto por 35 usinas, o complexo tem mais de 1,26 GW de capacidade instalada.

Curitiba, 19 de outubro de 2022 – Carregamento de carro elétrico no Palácio Iguaçu. (Foto: Roberto Dziura Jr./AEN)

Congresso

Governo publica MP que subsidia compra de veículos sustentáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.175, que dispõe sobre mecanismo de desconto patrocinado para aquisição de veículos sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no país, pelo prazo de quatro meses. A MP foi publicada na edição desta terça-feira, 6 de junho, do Diário Oficial da União. Pelo prazo da medida, que tem eficácia a partir de sua publicação, não há necessidade de aprovação do Congresso. Isso porque, o prazo para os descontos é de quatro meses, justamente o período que a MP perderia a validade se não fosse aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Em coletiva realizada na segunda-feira, 5 de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a publicação se daria nesta terça para dar o prazo necessário para habilitação dos fabricantes, de 30 dias. Com a entrada em vigor da MP, cada montadora poderá conceder R$ 10 milhões em descontos. De acordo com o texto, são considerados sustentáveis os veículos leves, de transportes de carga e de passageiros movidos de forma híbrida (gasolina/etanol ou etanol/elétricos), com consumo energético menor ou igual a 1,40 Megajoule por quilômetro (MJ/km) e entre 1,41 até 2 MJ/km, nas quais se tem diferentes faixas de pontuação para descontos. Além disso, a MP estabelece a faixa de preços de venda dos automóveis com descontos, que deve ser menor ou igual a R$ 70 mil, e entre R$ 70 mil até R$ 120 mil, bem como a sua densidade produtiva.  No momento da venda, os subsídios para veículos leves vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, já para veículos de carga e transporte o valor será entre de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Inicialmente, as aquisições serão possíveis nos 15 primeiros dias de funcionamento do programa, com possibilidade prorrogação do prazo por 60 dias.  Com a entrada em vigor da MP, cada montadora estará habilitada a conceder o montante de R$ 10 milhões em descontos para aquisição de veículos. O prazo para habilitação das fabricantes de automóveis é de 30 dias.  O subsídio foi autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, observadas a impessoalidade, a ordem cronológica e o estímulo à livre concorrência, e deve obedecer ao limite de R$ 1,5 bilhão de disponibilidade orçamentária. Do total, R$ 500 milhões serão destinados para aquisição de veículos leves, R$ 700 milhões para transporte de cargas e R$ 300 milhões para transporte de passageiros, como ônibus.  Conforme o texto, os descontos foram disponibilizados por meio de reduções de receitas tributárias decorrentes da diminuição da base de cálculo de tributos em razão da concessão de desconto incondicional. O impacto fiscal será coberto pela oneração do diesel em R$ 0,11 por meio do PIS/Cofins, entre os meses de setembro a dezembro.  O ministério deverá estabelecer os modelos e as versões dos automóveis e dos veículos comerciais sustentáveis que farão jus ao desconto patrocinado, a forma e os requisitos para a apresentação e o processamento dos requerimentos de habilitação, os instrumentos de monitoramento e avaliação da MP. A pasta e a Receita Federal também poderão editar normas complementares para execução do que está previsto na medida provisória, dentro de suas competências.

Britânica Appian forma JV para construir 20 usinas solares no Brasil e descarbonizar operações

Distribuição

Britânica Appian forma JV para construir 20 usinas solares no Brasil e descarbonizar operações

A Appian Capital Advisory, fundo de private equity britânico, e a Detronic Energia anunciaram uma nova joint venture voltada para a construção de 20 parques solares fotovoltaicos, com capacidade total de 62,4 MWp, em Minas Gerais. Os empreendimentos devem ser concluídos entre 2024 e 2025. Os projetos fazem parte da meta de descarbonização da britânica Appian, que atua principalmente no setor de mineração brasileiro, e quer reduzir as emissões de dióxido de carbono de seu portfólio. Além disso, a companhia acredita que o desenvolvimento de um portfólio renovável no Brasil servirá como hedge para reduzir a exposição do fundo a futuros aumentos de preços de energia em suas operações no país.  “O ambiente de precificação de energia, a execução de baixo risco dos projetos e os benefícios fiscais para geração solar fotovoltaica em Minas Gerais são os principais benefícios desta parceria”, disse a Appian em nota.

Helexia e Vivo inauguram usina solar em Rondônia

Distribuição

Helexia e Vivo inauguram usina solar em Rondônia

A Helexia iniciou a operação comercial de uma usina solar fotovoltaica, com 2MWp de capacidade instalada, em Rolim de Moura, em Rondônia. A planta será responsável por abastecer unidades operacionais da Vivo e faz parte do projeto de geração distribuída da operadora. “A energia gerada em Rolim de Moura poderá ser usada pela Vivo em qualquer município da área de concessão da Energisa Rondônia. Além disso, o empreendimento vai mostrar a outras empresas o potencial para a geração de energia renovável na região”, afirma Aurélien Maudonnet, CEO da Helexia Brasil.  A energia produzida será injetada no Sistema Nacional Integrado (SIN) e se transformará em crédito para a Vivo, que também terá importante economia em suas faturas de energia elétrica.  “Este é mais um importante passo no projeto de geração distribuída da Vivo, que prevê a instalação de usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e diversificação da matriz energética em diferentes regiões do país”, disse Caio Guimarães, diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo Segundo a Helexia, o parque solar deve ter sua capacidade instalada ampliada em 50%, podendo produzir um total de 3 MWp, dos quais 1 MWp será dedicado ao atendimento de uma outra empresa. A área para a construção já está pronta e as obras estão previstas para os próximos meses. Em abril, a Helexia entregou outras três usinas da Vivo, localizadas no Paraná.  No mês de março, a empresa também finalizou as obras da unidade do município de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul. Com isso, a empresa atinge a marca de 25,3 MWp em operação comercial dos contratos com a Vivo.

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Empresas

Repsol Sinopec aposta em P&D de captura de carbono para 2023

A Repsol Sinopec Brasil (RSB) apresentou nesta segunda-feira, 5 de junho, o seu Plano de Sustentabilidade para 2023, documento anual elaborado com base nas diretrizes de sustentabilidade da companhia, na Agenda Global 2030 da ONU e no Acordo de Paris. Entre as metas, a empresa vai destinar 50% dos seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de projetos de descarbonização, como o projeto de captura direta de dióxido de carbono da atmosfera, lançado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do ul.    De acordo com a companhia, o primeiro protótipo do Direct Air Capture (DAC) já está validado, e a previsão é que o primeiro reator do projeto comece a funcionar em dezembro deste ano, nos laboratórios da PUC-RS, alimentado através do uso de energia solar fotovoltaica. A estimativa da RSB é que a unidade comece a operar em plena capacidade até junho de 2024, removendo, inicialmente, cerca de 300 toneladas por ano de dióxido de carbono do ar.  Além da tecnologia de captura de carbono, a companhia também investira em fontes renováveis para zerar suas emissões líquidas até 2050, por meio da adoção de gás natural como combustível de transição  

Usina de energia solar da Copel – operação da unidade geradora da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no Norte do Paraná – energia fotovoltaica.

Solar

Copel abre licitação para três centrais fotovoltaicas de 4,5 MWp junto a subestações

A Copel iniciou um processo de licitação para contratação de terceirizada que será responsável pela instalação de três usinas solares fotovoltaicas junto a subestações para gerar energia e compensar parte do consumo da própria Copel.  Os sistemas serão construídos nas cidades de Umuarama (2,6 MWp), Arapongas (1,4 MWp) e Paranacity (0,7 MWp) e, conectados às novas subestações, vão gerar uma compensação de 8 mil MWh, o que representa 35% do consumo da subsidiária de distribuição da companhia.

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

Eficiência energética

Cemig lança chamada pública para projetos de eficiência energética

A Cemig vai lançar nesta terça-feira, 6 de junho, uma chamada pública voltada a projetos de eficiência energética que envolvendo projetos para a indústria, residências, comércios e serviços, poder e serviço públicos, atividades rurais e iluminação pública. No total, serão disponibilizados R$ 50 milhões por meio de recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   “O edital representa uma importante oportunidade para que toda a sociedade possa reduzir o desperdício de energia, modernizar equipamentos obsoletos e, ainda, economizar na conta, democratizando o acesso ao recurso”, afirma a engenharia de Eficiência Energética e coordenadora do processo, Aline Pimenta. Todo o processo de publicação, análises, avaliações técnicas e contratação dos projetos deve ocorrer até novembro de 2023.