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Inserção de baterias na matriz exige aprimoramentos regulatórios, diz ONS

Inovação

Inserção de baterias na matriz exige aprimoramentos regulatórios, diz ONS

As oportunidades para uso baterias para armazenamento de energia envolvem serviços de geração, como atendimento à ponta, serviços de transmissão e distribuição, e serviços ancilares, mas ainda são necessários avanços regulatórios para que a tecnologia se insira no mercado brasileiro. A conclusão é de um boletim regulatório elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o tema de armazenamento.

Complexo Eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento, Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. Foto Hermínio Nunes

Empresas

Com industrialização, PwC prevê aumento da carga e viabilidade para novos projetos de geração

Com uma matriz elétrica majoritariamente renovável, e que com grande potencial para expansão, o Brasil deve atrair investimentos de indústrias eletrointensivas interessadas em descarbonizar a sua produção. “Daqui três, cinco anos, eu vejo a gente com um crescimento de demanda muito forte. A gente tem energia sobrando e barata, o mercado livre, enquanto lá fora você ainda tem uma pressão muito grande. A maioria dos lugares não tem esse potencial que a gente tem de trazer um investimento e oferecer boas condições”, diz o sócio da PwC Brasil Adriano Correia, que conversou com a MegaWhat junto do sócio e líder da regional Rio de Janeiro da PwC, Rafael Alvim.

Eneva - Divulgação

Resultados

Eneva prevê despachos de térmicas no 2º semestre e espera 8 GW de demanda em leilão de reserva

A Eneva voltou a incluir em suas projeções para o fim do ano o despacho térmico por razão de energia, embora acredite ser menos provável do que o despacho por razão de potência. Segundo o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da empresa, Marcelo Cruz Lopes, o fenômeno La Niña provocou um mês de abril mais seco, sobretudo no Sudeste, tendência que pode abrir a possibilidade para maior necessidade de despacho por energia.

Conselho da Petrobras aprova saída de Prates e de outros dois executivos

Empresas

Conselho da Petrobras aprova saída de Prates e de outros dois executivos

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira, 15 de maio, a saída antecipada de Jean Paul Prates do cargo de presidente e nomeou a diretora-executiva de Assuntos Corporativos Clarice Coppetti como presidente interina, até a eleição e posse da nova CEO. O ex-presidente esteve na sede da estatal, no Rio de Janeiro, para entregar sua renúncia e disse a jornalistas que a estatal está “bem encaminhada”.

P70 na Baía de Guanabara

Óleo e Gás

IEA reduz previsão de crescimento da demanda de petróleo de 2024

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) reduziu sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para este ano em 140 mil barris de petróleo dia (bpd), chegando aos 1,1 milhões de barris por dia (mb/d). Na avaliação da agência, a diminuição deve ocorrer devido ao declínio do uso de automóveis a diesel, da menor atividade industrial e o inverno mais ameno nas principais economias do mundo, especialmente na Europa.

Mercado Livre

Migração total do comércio e indústria a partir de 2026 não amplia sobras contratuais

A abertura do mercado livre de energia com foco na indústria e no comércio enquadrados na baixa tensão, poderia ser viável a partir de 2026 sem ampliar sobras contratuais para as distribuidoras de energia ou onerar os consumidores com contratos vinculados no mercado cativo. Essa é a conclusão de estudo realizado pela Volt Robotics, a pedido da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que identificou mais de 6,4 milhões de consumidores nesses dois segmentos que estariam aptos à migração na alta e baixa tensão, somando um consumo de 9,4 GW médios.

Mauricio Tolmasquim

Empresas

Petrobras recebeu ofertas de 76 GW em renováveis para investir, diz Tolmasquim

A Petrobras continua avaliando projetos “robustos” de geração eólica e solar onshore, mas não pretende ser operadora em nenhum ativo. “Consideramos que não é uma área em que a Petrobras tem uma tradição em operação e, para começar, vale a pena fazer em parceria, para compartilhar riscos, capex, experiência” disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim.

Rede de distribuição submersa no Rio Grande do Sul/ Foto: Divulgação

Distribuição

Regras são flexibilizadas para distribuidoras do RS com suspensão de pagamento de encargos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as regras de prestação do serviço público de distribuição em decorrência da situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul. Entre as medidas, a suspensão do corte de energia por inadimplemento e a suspensão por 90 dias do pagamento de encargos intrassetoriais pelas empresas, que deve somar cerca de R$ 757 milhões. Entendendo que algumas questões demandam o recuo da enchente para avaliação dos danos e reconstrução das redes, a agência aprovou as medidas de flexibilização que poderiam ser aplicadas de imediato e de forma semelhante às aplicadas durante a covid-19. O fim da flexibilização poderá considerar a decisão do estado, ou da própria agência, sem a necessidade de prorrogações como aconteceu no período de pandemia.