Environmental, Social and Corporate Governance (ESG)



Environmental, Social and Corporate Governance (ESG)

O que é: A sigla ESG, é utilizada do termo em inglês Environmental, Social and Corporate Governance – ou, em português, ASG, referindo-se à Ambiental, Social e Governança Corporativa.

No mercado de investimentos, o ESG é aquele que incorpora questões ambientais, sociais e de governança como critérios de análise, indo além das métricas econômico-financeiras. Dessa forma, permite uma avaliação das empresas de forma mais abrangente e com um maior foco em seus valores com a sociedade.

Como funciona: Usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa, a sigla ESG pode ser usada para dizer o quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno, e manter os melhores processos de administração.

Como já falado, a ESG pode ser utilizada para identificar investimentos com critérios de sustentabilidade, uma vez que o mercado não analisa apenas índices financeiros para direcionar seus aportes.

Histórico: A sigla ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2005 intitulado “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em português), resultado de uma iniciativa liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na época, 20 instituições financeiras de nove países – incluindo do Brasil – se reuniram para desenvolver diretrizes e recomendações sobre como incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos, serviços de corretagem de títulos e pesquisas relacionadas ao tema. Como conclusão desse relatório houve a inclusão desses fatores no mercado financeiro para identificar mercados mais sustentáveis e com melhores resultados para a sociedade.

Principais práticas: As práticas de ESG trazem oportunidades para as empresas, uma vez que, além de mitigar riscos e gerar valor no longo prazo, é possível integrar a ESG com estratégias corporativas, melhor governança e maior comunicação entre os acionistas e partes interessadas. Adotar práticas de ESG exige, portanto, adaptação das empresas a processos mais sustentáveis e práticas tradicionalmente ligadas à economia circular, o que pode ser uma boa forma de atrair o público crescente interessado no consumo consciente.