Há cerca de dois anos, depois da sua privatização, a Eletrobras estruturou sua área de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios buscando viabilizar a nova capacidade de investimentos da companhia. A agenda passa pela criação de projetos e por uma agenda efetiva de crescimento do grupo.
“Não só de crescimento, eventualmente até desinvestimento, mudança de portfólio, quer dizer, venda de ativos, que é o que a gente vem fazendo também”, disse Elio Wolff, vice-presidente da área, em entrevista ao MegaCast.
O executivo destacou a importância dada à modernização do portfólio da Eletrobras, com suas hidrelétricas e linhas de transmissão espalhadas por todo o país, assim como o desenvolvimento de novos negócios, incluindo o hidrogênio verde.
Entre as oportunidades na mesa, a companhia avalia participar de futuros leilões de capacidade e de transmissão, em meio à busca por oportunidades de investimentos que alinhem inovação e sustentabilidade.
“No pré-capitalização, o grupo investia de R$ 2 a R$ 3 bilhões por ano e, de fato, quer dizer, ano passado a gente já fez um pouco mais que R$ 10 bilhões. Esse ano a gente deve fechar com um perfil muito próximo disso”, contou o executivo.