A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) está acompanhando as mudanças na revisão das regras para micro e minigeração e se preparando para um novo modelo de mercado.
Marco Delgado, diretor da associação, conversou com a equipe da MegaWhat e contou sobre as propostas que foram encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia (MME) e para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na primeira situação, a associação enviou o marco regulatório do prossumidor, denominado de GD 2.0. “Essa (regulamentação) que está aí, o net metering…um escambo, já cumpriu a sua missão”.
Já para a agência reguladora, apresentou como contribuição a adoção de métodos com menos parâmetros, avaliando a taxa interna de retorno. Segundo Delgado, quando se aplicam esses parâmetros, verifica-se que “as espetaculares taxas de retorno que se tem de 30% a 35% ao ano, elas são artificiais, porque têm um subsídio implícito”.
Se essas taxas fossem alocadas corretamente, o retorno seria de 12% a 15%, reclamação de redução de muitos investidores. “Tem gente que pode falar que é muito pouco, mas é muito pouco em relação a que? À sua aplicação de baixo risco, à Selic, à poupança”, complementou;
Questionado sobre a possível desconexão de consumidores de micro e minigeração da rede, atrelado à utilização do sistema de baterias, o diretor acredita ser uma realidade ainda distante.