A capacidade utilizada do parque de refino do Brasil, que teve queda expressiva entre o fim de março e abril, retornou ao patamar de 75% na última semana, perto do nível observado antes do início da pandemia, de 77%, de acordo com o Boletim de Monitoramento do Covid-19 disponibilizado semanalmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
A partir de 15 de março, quando as medidas de isolamento social começaram a ser implementadas no país, o nível de capacidade utilizada das refinarias caiu até chegar a cerca de 52% nas primeiras duas semanas de abril. Desde então, tem crescido gradualmente e oscilado na faixa de 70% a 75%.
Outros dados disponibilizados pelo MME reforçam o cenário de retomada gradual da atividade econômica. A inadimplência ds últimos 30 dias chegou a 4,64%, muito abaixo da acumulada desde 18 de março, de 10,14%. O percentual, contudo, ainda é superior à inadimplência média do primeiro semestre de 2019, de 2,4%.
O impacto estimado da pandemia, acumulado desde 18 de março, é de R$ 6,949 bilhões, sendo R$ 3,99 bilhões devido à inadimplência.
No acumulado em maio, a inadimplência ficou em 5,17%, contra a média de 6,17% de janeiro a abril. Em 2019, a média mensal da inadimplência foi de 1,67%.