O Credit Suisse revisou a projeção para os preços de energia convencional no longo prazo de R$ 190/MWh para R$ 160/MWh, refletindo a redução do consumo de energia e a recuperação dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.
O relatório assinado pela analista Carolina Carneiro considera também o fim dos contratos de termelétricas a óleo combustível nos próximos anos, a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu em 2024, e a implementação dos preços de energia horários a partir de 2021.
Os contratos de energia renovável, contudo, devem continuar com prêmio em relação às fontes convencionais. A analista projeta o preço de R$ 190/MWh para as fontes incentivadas no longo prazo, valor que tem sido confirmado nos contratos de duração de três a cinco anos para venda de energia.
A analista destacou ainda as mudanças esperadas no modelo do setor elétrico, como a separação de lastro e energia e a solução para os problemas passados do GSF, cuja judicialização ainda trava mais de R$ 8 bilhões no mercado de curto prazo de energia.