A Neoenergia, por meio da controlada Bahia Geração de Energia, levou a CEB Distribuição no leilão realizado hoje na B3, vencendo as concorrentes CPFL e Equatorial, ao oferecer R$ 2,515 bilhões pelo ativo, ágio de 76,63% em relação ao preço mínimo estabelecido pelo edital, de R$ 1,4 bilhão.
Inicialmente, a Equatorial fez a menor proposta, de R$ 1,485 bilhão, ágio de 4,29%, e ficou de fora da rodada viva-voz entre a Neoenergia, que tinha feito proposta inicial de R$ 2,2 bilhões (ágio de 54,51%) e a CPFL, com uma oferta de R$ 1,95 bilhão (ágio de 36,95%).
No viva-voz, a Neoenergia saiu vencedora após 32 rodadas em disputa intensa com a CPFL.
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Após a ratificação das propostas, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, destacou a importância da privatização da CEB, que vai permitir o aumento dos investimentos e, com isso, fazer a recuperação da distribuidora, melhorando o serviço prestado. “Serei exigente, Mário. Seja bem-vindo novamente ao Distrito Federal”, brincou Montezano, se referindo ao presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, e ao fato de residir em Brasília, município atendido pela concessionária.
“A privatização vai trazer R$ 5 bilhões em investimentos para a região ao longo da sua vida. Serão 3 milhões de pessoas que se beneficiarão disso, marcando mais uma etapa do processo de desestatização do Brasil e mostrando que esse é caminho para o crescimento”, disse o presidente do BNDES.
(Atualizado às 9h52 em 04/12/2020)
